O suicídio de Passos Coelho
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O suicídio de Passos Coelho
O suicídio de Passos Coelho
Já tinha sido fascinante ver o descontrolo de PPC sobre as declarações dos seus aliados. Escrevo fascinante quando penso na observação do fenómeno político, de um determinado fenómeno político. Estranha-se, e sabe-se que é sinal de má liderança, que o cabeça de lista por Lisboa escolhido após muito pensamento por PPC tenha horror à democracia e que avise que deitará fora os votos dos portugueses se não for “designado” presidente da AR.
Estranha-se que PPC diga uma coisa sobre o IVA e Carrapatoso outra, estranha-se e sabe-se que é sinal de fumo caso aquela gente tome conta do Estado (conceito que desconhecem).
Estranha-se que PPC assista caladinho a Catroga comparar Sócraes a Hitler, estranha-se, mas sabe-se que para PPC um ataque pessoal deste calibre não deve ter consequências, sabe-se que se fosse um ministro seu assobiava para o lado.
Ou seja, para além da sede pelo poder com um marco histórico no chumbo do PEC IV sem propostas alternativas, mas apenas porque havia umas sondagens que o animavam mais do que ao país, PPC tem uma postura política moral digna do candidato “mais africano de todos os candidatos”.
Hoje, passou das marcas. PPC, no último referendo sobre a IVG, explicou numa entrevista por que razão tinha evoluído no seu pensamento e tinha votado a favor da despenalização. Estava, então, a criar a figura do “Pedro, o liberal”. Agora, descobriu que pode ser “liberal” concretizando no seu programa o projecto de revisão constitucional mais obtuso que tive o prazer de ler, mas piscar um olho ao CDS, nos microfones da renascença, admitindo um novo referendo sobre a despenalização da IVG.
Nunca aconteceu em nenhum país da Europa tamanha atrocidade. Antes de ser um problema constitucional (que também é, de segurança jurídica e de tutela das expectativas jurídicas) esta proclamação encerra um problema político, moral, de incoerência e de falta de vergonha na cara.
Vale tudo.
por Isabel Moreira
Já tinha sido fascinante ver o descontrolo de PPC sobre as declarações dos seus aliados. Escrevo fascinante quando penso na observação do fenómeno político, de um determinado fenómeno político. Estranha-se, e sabe-se que é sinal de má liderança, que o cabeça de lista por Lisboa escolhido após muito pensamento por PPC tenha horror à democracia e que avise que deitará fora os votos dos portugueses se não for “designado” presidente da AR.
Estranha-se que PPC diga uma coisa sobre o IVA e Carrapatoso outra, estranha-se e sabe-se que é sinal de fumo caso aquela gente tome conta do Estado (conceito que desconhecem).
Estranha-se que PPC assista caladinho a Catroga comparar Sócraes a Hitler, estranha-se, mas sabe-se que para PPC um ataque pessoal deste calibre não deve ter consequências, sabe-se que se fosse um ministro seu assobiava para o lado.
Ou seja, para além da sede pelo poder com um marco histórico no chumbo do PEC IV sem propostas alternativas, mas apenas porque havia umas sondagens que o animavam mais do que ao país, PPC tem uma postura política moral digna do candidato “mais africano de todos os candidatos”.
Hoje, passou das marcas. PPC, no último referendo sobre a IVG, explicou numa entrevista por que razão tinha evoluído no seu pensamento e tinha votado a favor da despenalização. Estava, então, a criar a figura do “Pedro, o liberal”. Agora, descobriu que pode ser “liberal” concretizando no seu programa o projecto de revisão constitucional mais obtuso que tive o prazer de ler, mas piscar um olho ao CDS, nos microfones da renascença, admitindo um novo referendo sobre a despenalização da IVG.
Nunca aconteceu em nenhum país da Europa tamanha atrocidade. Antes de ser um problema constitucional (que também é, de segurança jurídica e de tutela das expectativas jurídicas) esta proclamação encerra um problema político, moral, de incoerência e de falta de vergonha na cara.
Vale tudo.
por Isabel Moreira
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