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O regresso da ingrícola

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Mensagem por Viriato Qua Jun 15, 2011 7:15 am

O regresso da ingrícola

Caro Adolfo Dias,

então agora a União Europeia não quer a destruição da agricultura portuguesa? O que terá mudado na política agrícola europeia para alterar os factos?

O que a CEE da altura quis, não foi acabar com a agricultura em Portugal, mas acabar com o tipo de agricultura que se praticava.

Ainda hoje, conheço centenas de proprietários que são pagos para não cultivarem, porque será?

Porque é que a agricultura do Thierry Roussel recebeu 1 milhão de contos (5 milhões de Euros) da CEE, a fundo perdido, no tempo do senhor Cavaco, e deu cavaco com a guita deixando centenas no desemprego e milhões em débito à CGD por via do seu projeto agricola?

Onde estará o senhor Cavaco que dizia em 87 que o Alqueva só avançaria se a sua reforma agrária avançasse, e que depois colocou as obras em banho-maria?

Já não quero falar no seu programa de sucesso, lembra-se, o JEEP (Jovens Empresários de Elevado Potencial), que serviu para a compra de jipes Toyota (do apoiante Salvador Caetano) com os dinheiros do FSE e da PAC e de umas obritas em casas que se destinavam a turismo rural mas onde os únicos hóspedes eram os moradores e respetivos familiares e amigalhaços.

A agricultura começou a ser destruida quando não se ouviram as sensatas palavras do Sousa Veloso sobre o associativismo a sério, a mecanização agrícola prudente, o desemparcelamento do minifúndio, as colheitas especializadas, a ordenação das propriedades, a escolha das espécies a produzir, a rede de frio e de silagem equilibrada, a aposta na diversidade e na qualidade.

Onde estão os rebanhos, que é feito da pastorícia, onde está a protecção das espécies nacionais, onde pára o ordenamento florestal, por onde andam os carvalhos nacionais, os castanheiros que dão castanhas, os negrilhos para forragens, as nogueiras que nos dão nozes e bela madeira, os amieiros fixadores de azoto, e toda uma flora diversificada, amiga do ambiente e resistente ao fogo.

Será que o Cavaco se preocupou com isto ou foi a CEE que não deixou?


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