Como chegamos a isso?

Como chegamos a isso?







Os
gráficos acima se referem ao programa de salvação da economia americana
do Sr. Obama, que começou em 700 mil milhões de dólares. A somar a
isso, ainda temos que considerar o défice orçamentário do governo
americano, acrescido dos défices dos vários entes federais, dos
compromissos futuros da previdência e da saúde. Sem considerar os juros,
cuja tendência é de crescimento, podemos dizer que em poucos anos se
conseguiu criar uma dívida que na verdade está na cifra dos 60 trilhões
de dólares, quando consideramos 2050 como o horizonte. Isso equivale a
pouco mais de 4 vezes o PIB americano.
Em termos relativos, para não
falar em absolutos, essa dívida é infinitamente mais danosa que as
dívidas que levaram às bancarrotas da Coroa Espanhola durante o domínio
Habsburgo, ou as reparações de guerra impostas à Alemanha depois da 1º
Grande Guerra. Como chegamos a isso? Bom, é uma longa História, e sem um
conhecimento da História da Moeda, desde os seus primórdios no
esquecido reino da Lídia, passando pela época do Edito Máximo de
Diocleciano e avançando na Idade Média até a fundação do Banco de
Amsterdão, e a consequente Tulipomania, e depois à Revolução Gloriosa e a
fundação do Banco de Inglaterra, nada feito.
Uma coisa quero
adiantar: comparando o rastro de cinzas deixado pela manipulação
criminosa da moeda com o dos eventos catastróficos causados pela
natureza, garanto que estamos diante de algo que a historiografia ainda
não soube avaliar a importância. É quase o mesmo que estudar as estrelas
sem nunca ter reparado no Sol.





Publicada por
Carlos Velasco


em
05:55






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