O genocídio de que não se fala
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O genocídio de que não se fala
O genocídio de que não se fala
Fez
ontem 49 anos. Em Oran, no dia em que a França abria mão da Argélia,
3.500 colonos franceses foram abatidos a golpes de machado, empalados,
queimados vivos ou simplesmente estrangulados. O comandante da guarnição
da cidade recebeu ordens expressas de Paris - ou seja, do falso herói
histórico de Gaulle - para não intervir e deixar que a populaça fizesse o
trabalho. Cinicamente, o homem que fora o emblema da França YES (França
aliadófila) frente à França JA (França colaboracionista), esquecendo-se
que devera a esses pieds-noirs a preparação e execução da única
campanha francesa digna de nota de reconquista do solo francês durante a
Segunda Guerra Mundial (desembarque da Provença), lavava as mãos e
afirmou: "Vous imaginez ça ! Les pieds-noirs veulent que notre armée les
défende, mais ils n'ont jamais éprouvé le besoin de se défendre
eux-mêmes ! "
ontem 49 anos. Em Oran, no dia em que a França abria mão da Argélia,
3.500 colonos franceses foram abatidos a golpes de machado, empalados,
queimados vivos ou simplesmente estrangulados. O comandante da guarnição
da cidade recebeu ordens expressas de Paris - ou seja, do falso herói
histórico de Gaulle - para não intervir e deixar que a populaça fizesse o
trabalho. Cinicamente, o homem que fora o emblema da França YES (França
aliadófila) frente à França JA (França colaboracionista), esquecendo-se
que devera a esses pieds-noirs a preparação e execução da única
campanha francesa digna de nota de reconquista do solo francês durante a
Segunda Guerra Mundial (desembarque da Provença), lavava as mãos e
afirmou: "Vous imaginez ça ! Les pieds-noirs veulent que notre armée les
défende, mais ils n'ont jamais éprouvé le besoin de se défendre
eux-mêmes ! "
Começava o êxodo dos pieds
noirs. Sairam da Argélia 1.200.000 franceses (ou seja, 10,4 % da
população) e entravam os radialistas portugueses da Rádio Argel. Anos
depois, os portugueses de Angola e Moçambique teriam a mesma sorte. As
histórias que a História não estuda.
noirs. Sairam da Argélia 1.200.000 franceses (ou seja, 10,4 % da
população) e entravam os radialistas portugueses da Rádio Argel. Anos
depois, os portugueses de Angola e Moçambique teriam a mesma sorte. As
histórias que a História não estuda.
Publicada por
Combustões
em
6.7.11
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Etiquetas:
Argélia Francesa
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Só discuto o que nao sei ...O ke sei ensino ...POIZ
Vitor mango- Pontos : 118184
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