Escândalo dos grampos faz chefe da Scotland Yard pedir demissão
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Escândalo dos grampos faz chefe da Scotland Yard pedir demissão
Escândalo dos grampos faz chefe da Scotland Yard pedir demissão
At
Sir Paul Stephenson estava envolvido no escândalo das escutas do tabloide 'News of the World'
O chefe da Polícia Metropolitana
de Londres (Scotland Yard), Sir Paul Stephenson, pediu demissão neste
domingo. Ele está envolvido no escândalo das escutas telefônicas do
tabloide News of the World, fechado na semana passada.
Mais cedo, neste domingo, a ex-executiva-chefe da News International, grupo de mídia que publicava o News of the World,
foi detida por policiais envolvidos na investigação do caso. Ela foi
solta sob fiança pouco depois da 0h de segunda-feira em Londres (20h de
domingo em Brasília), após ficar 12 horas sob custódia.
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Tópicos relacionados
Stephenson, o mais graduado oficial
de polícia da Grã-Bratanha, disse que não tem conhecimento da extensão
da prática de escutas ilegais, e que a sua integridade estava
"completamente intacta".
O chefe da Scotland Yard foi fortemente criticado por contratar o ex-executivo do News of the World Neil Wallis como consultor de comunicação. Wallis foi questionado pelos policiais que investigam os grampos ilegais.
Stephenson afirma que as suas ligações com o jornalista poderiam dificultar as investigações em curso.
A expectativa é que Tim Godwin, segundo na
hierarquia da Scotland Yard, assuma a função de Stephenson
imediatamente, antes que alguma indicação formal seja feita.
Stephenson também foi questionado sobre a sua
estadia gratuita, junto de sua mulher, em um spa luxuoso que também
empregava Wallis.
O jornalista estava trabalhando como relações
públicas do spa quando o chefe da Scotland Yard estava hospedado no
local, no início deste ano, quando se recuperava de uma cirurgia.
A Polícia Metropolitana de Londres reconhece que
Stephenson se hospedou no spa enquanto se recuperava de uma fratura na
perna, e disse que ele não sabia do fato de que Wallis era empregado do
local, como consultor de relações públicas.
Clique
Leia mais na BBC Brasil: Rebekah Brooks, ex-editora do 'News of the World', é presa em Londres
'Integridade intacta'
"Eu tomei esta decisão como consequência da
especulação e das acusações em andamento em relação com as ligações da
Met (Polícia Metropolitana) com a News International em um nível
graduado, e em particular em relação com Neil Wallis", disse Stephenson
em um comunicado.
"Deixem-me colocar isto claramente, eu e as
pessoas que me conhecem sabem que a minha integridade está completamente
intacta", disse o ex-chefe da polícia.
"Eu posso desejar que nós tivéssemos feito as
coisas diferentemente, mas eu não perderei o meu sono devido à minha
integridade pessoal", afirmou.
O primeiro-ministro britânico, David Cameron, disse que o ex-chefe teve uma carreira "longa e destacada" na polícia.
"Enquanto eu sei que hoje deve ser um momento
muito triste para ele, eu respeito e entendo a sua decisão de deixar a
Polícia Metropolitana, e eu desejo o bem dele no futuro", disse o
premiê.
Desculpas
No sábado, o dono do conglomerado News
Corporation, Rupert Murdoch, pediu desculpas em anúncios publicados em
jornais britânicos pelos "graves erros" cometidos pelo News of the World e disse sentir muito por não ter agido mais rapidamente para "resolver as coisas".
O News of the World teria interceptado ilegalmente milhares de telefones celulares em busca de notícias exclusivas.
Investigações indicam que até 4 mil pessoas
podem ter sido grampeadas pelo tabloide, entre políticos, membros da
realeza, esportistas, celebridades e familiares de militares mortos na
guerra do Afeganistão.
Entre as possíveis vítimas das escutas
telefônicas também está um dos primos do brasileiro Jean Charles de
Menezes, morto por engano pela polícia britânica em julho de 2005.
At
Sir Paul Stephenson estava envolvido no escândalo das escutas do tabloide 'News of the World'
O chefe da Polícia Metropolitana
de Londres (Scotland Yard), Sir Paul Stephenson, pediu demissão neste
domingo. Ele está envolvido no escândalo das escutas telefônicas do
tabloide News of the World, fechado na semana passada.
Mais cedo, neste domingo, a ex-executiva-chefe da News International, grupo de mídia que publicava o News of the World,
foi detida por policiais envolvidos na investigação do caso. Ela foi
solta sob fiança pouco depois da 0h de segunda-feira em Londres (20h de
domingo em Brasília), após ficar 12 horas sob custódia.
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- Grã-Bretanha
Stephenson, o mais graduado oficial
de polícia da Grã-Bratanha, disse que não tem conhecimento da extensão
da prática de escutas ilegais, e que a sua integridade estava
"completamente intacta".
O chefe da Scotland Yard foi fortemente criticado por contratar o ex-executivo do News of the World Neil Wallis como consultor de comunicação. Wallis foi questionado pelos policiais que investigam os grampos ilegais.
Stephenson afirma que as suas ligações com o jornalista poderiam dificultar as investigações em curso.
A expectativa é que Tim Godwin, segundo na
hierarquia da Scotland Yard, assuma a função de Stephenson
imediatamente, antes que alguma indicação formal seja feita.
Stephenson também foi questionado sobre a sua
estadia gratuita, junto de sua mulher, em um spa luxuoso que também
empregava Wallis.
O jornalista estava trabalhando como relações
públicas do spa quando o chefe da Scotland Yard estava hospedado no
local, no início deste ano, quando se recuperava de uma cirurgia.
A Polícia Metropolitana de Londres reconhece que
Stephenson se hospedou no spa enquanto se recuperava de uma fratura na
perna, e disse que ele não sabia do fato de que Wallis era empregado do
local, como consultor de relações públicas.
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'Integridade intacta'
"Eu tomei esta decisão como consequência da
especulação e das acusações em andamento em relação com as ligações da
Met (Polícia Metropolitana) com a News International em um nível
graduado, e em particular em relação com Neil Wallis", disse Stephenson
em um comunicado.
"Deixem-me colocar isto claramente, eu e as
pessoas que me conhecem sabem que a minha integridade está completamente
intacta", disse o ex-chefe da polícia.
"Eu posso desejar que nós tivéssemos feito as
coisas diferentemente, mas eu não perderei o meu sono devido à minha
integridade pessoal", afirmou.
O primeiro-ministro britânico, David Cameron, disse que o ex-chefe teve uma carreira "longa e destacada" na polícia.
"Enquanto eu sei que hoje deve ser um momento
muito triste para ele, eu respeito e entendo a sua decisão de deixar a
Polícia Metropolitana, e eu desejo o bem dele no futuro", disse o
premiê.
Desculpas
No sábado, o dono do conglomerado News
Corporation, Rupert Murdoch, pediu desculpas em anúncios publicados em
jornais britânicos pelos "graves erros" cometidos pelo News of the World e disse sentir muito por não ter agido mais rapidamente para "resolver as coisas".
O News of the World teria interceptado ilegalmente milhares de telefones celulares em busca de notícias exclusivas.
Investigações indicam que até 4 mil pessoas
podem ter sido grampeadas pelo tabloide, entre políticos, membros da
realeza, esportistas, celebridades e familiares de militares mortos na
guerra do Afeganistão.
Entre as possíveis vítimas das escutas
telefônicas também está um dos primos do brasileiro Jean Charles de
Menezes, morto por engano pela polícia britânica em julho de 2005.
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Só discuto o que nao sei ...O ke sei ensino ...POIZ
Vitor mango- Pontos : 118178
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