Trás-os-Montes
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Trás-os-Montes
.
«Maior empatia e difusão»
Comemorações do vigésimo aniversário da Casa de Trás-os-Montes e Alto Douro, em Braga
A Casa de Trás-os-Montes e Alto Douro em Braga apoia a região. Desde a sua fundação, há vinte anos, que a Casa de Trás-os-Montes e Alto Douro em Braga se propôs apoiar os Municípios e empresas da nossa região de origem.
Por ela passaram os municípios de Mirandela, Valpaços, Murça, Vinhais, Bragança, Miranda do Douro e Montalegre, tornando mais conhecida a imagem, as empresas, os produtos e a sua história. Por exemplo, as Feira do Fumeiro de Vinhais e Montalegre foram (e esta última ainda é) as que mais apostaram na divulgação da sua imagem, eventos e potencialidades no coração do Minho.
Gostávamos, também, de aqui ver divulgado o azeite, a castanha, o vinho e outros produtos regionais. A imagem desta Casa Regional, na cidade dos arcebispos, é uma potencialidade a aproveitar.
Alguns municípios promovem os seus produtos e eventos no Porto e era só fazer um pequeno desvio, onde a Casa de Trás-os-Montes abriria as portas e juntaria a imprensa regional minhota para uma maior empatia e difusão. Por isso, voltamos a lançar o desafio ao Município de Vinhais para que reate práticas antigas. Mas, Bragança, Macedo de Cavaleiros, Mirandela, Valpaços, Resende, Chaves e outros muito teriam a ganhar com um investimento mínimo, que não iria muito além da deslocação a Braga.
Chaves até se tem deslocado a Braga para promover o seu folar ou bola de carne, mas, talvez por desconhecimento da nossa disponibilidade de franquearmos as portas associativas aos nossos, tem-se “refugiado” num luxuoso hotel, onde não se sente o calor e a imagem da nossa mítica região transmontana-duriense.
Por isso, lançamos o repto ao Município de Chaves para que próximas iniciativas promocionais em Braga confluam para a nossa Casa Regional, até há motivos acrescidos porque estamos a comemorar o vigésimo aniversário.
Foi com brilho e vigor que a Casa de Trás-os-Montes em Braga assinalou esta bonita efeméride, começando, a 8 de Julho, com a apresentação do livro “Zerbadas em Chaves” do Professor Gil Santos, tendo tido casa cheia. As comemorações continuaram dia 15 com a recitação de poemas de Miguel Torga, pelo vice-presidente José Machado, e uma sessão de fados. No dia 16 (sábado) houve o hastear da bandeira, a entoação do Hino Nacional, continuada com uma romagem à cidade dos mortos de Braga e deposição de ramos de flores nas campas dos associados que já partiram.
Pelas dezoito horas houve uma missa solene na paróquia de Santo Adrião (Braga). Como não há festança sem se acomodar a pança, pelas vinte horas houve um concorrido jantar na sede da Casa, seguido de variedades, com o grupo de cavaquinhos da associação e um grupo de concertinas.
NetBila, 2011-07-29
In DTM
«Maior empatia e difusão»
Comemorações do vigésimo aniversário da Casa de Trás-os-Montes e Alto Douro, em Braga
A Casa de Trás-os-Montes e Alto Douro em Braga apoia a região. Desde a sua fundação, há vinte anos, que a Casa de Trás-os-Montes e Alto Douro em Braga se propôs apoiar os Municípios e empresas da nossa região de origem.
Por ela passaram os municípios de Mirandela, Valpaços, Murça, Vinhais, Bragança, Miranda do Douro e Montalegre, tornando mais conhecida a imagem, as empresas, os produtos e a sua história. Por exemplo, as Feira do Fumeiro de Vinhais e Montalegre foram (e esta última ainda é) as que mais apostaram na divulgação da sua imagem, eventos e potencialidades no coração do Minho.
Gostávamos, também, de aqui ver divulgado o azeite, a castanha, o vinho e outros produtos regionais. A imagem desta Casa Regional, na cidade dos arcebispos, é uma potencialidade a aproveitar.
Alguns municípios promovem os seus produtos e eventos no Porto e era só fazer um pequeno desvio, onde a Casa de Trás-os-Montes abriria as portas e juntaria a imprensa regional minhota para uma maior empatia e difusão. Por isso, voltamos a lançar o desafio ao Município de Vinhais para que reate práticas antigas. Mas, Bragança, Macedo de Cavaleiros, Mirandela, Valpaços, Resende, Chaves e outros muito teriam a ganhar com um investimento mínimo, que não iria muito além da deslocação a Braga.
Chaves até se tem deslocado a Braga para promover o seu folar ou bola de carne, mas, talvez por desconhecimento da nossa disponibilidade de franquearmos as portas associativas aos nossos, tem-se “refugiado” num luxuoso hotel, onde não se sente o calor e a imagem da nossa mítica região transmontana-duriense.
Por isso, lançamos o repto ao Município de Chaves para que próximas iniciativas promocionais em Braga confluam para a nossa Casa Regional, até há motivos acrescidos porque estamos a comemorar o vigésimo aniversário.
Foi com brilho e vigor que a Casa de Trás-os-Montes em Braga assinalou esta bonita efeméride, começando, a 8 de Julho, com a apresentação do livro “Zerbadas em Chaves” do Professor Gil Santos, tendo tido casa cheia. As comemorações continuaram dia 15 com a recitação de poemas de Miguel Torga, pelo vice-presidente José Machado, e uma sessão de fados. No dia 16 (sábado) houve o hastear da bandeira, a entoação do Hino Nacional, continuada com uma romagem à cidade dos mortos de Braga e deposição de ramos de flores nas campas dos associados que já partiram.
Pelas dezoito horas houve uma missa solene na paróquia de Santo Adrião (Braga). Como não há festança sem se acomodar a pança, pelas vinte horas houve um concorrido jantar na sede da Casa, seguido de variedades, com o grupo de cavaquinhos da associação e um grupo de concertinas.
NetBila, 2011-07-29
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Joao Ruiz- Pontos : 32035
Festival teatral «Vinte e Sete» em Bragança e Vila Real
.
Com início dia 27 de Março
Festival teatral «Vinte e Sete» em Bragança e Vila Real
Os dramaturgos Gil Vicente, Molière e Carlo Goldoni vão estar em destaque no Festival Internacional de Teatro Vinte e Sete, que durante um mês apresenta 21 espectáculos em Bragança e Vila Real.
Com início na quarta-feira, Dia Mundial do Teatro (27 de Março), a nona edição do festival prolonga-se até ao dia 27 de Abril, com produções para todos os géneros de públicos e escalões etários.
Durante um mês, sobem aos palcos dos teatros municipais de Bragança e Vila Real 14 companhias nacionais e estrangeiros, que vão apresentar 21 espectáculos.
A organização anunciou hoje que o teatro clássico tem um lugar de destaque nesta edição, com peças de três autores marcantes da dramaturgia universal.
Os Artistas Unidos vão apresentar «A estalajadeira», do italiano Carlo Goldoni, enquanto o Teatro Nacional São João traz a Trás-os-Montes a peça «O doente imaginário», do dramaturgo francês Molière.
O Teatro Nacional D. Maria II apresenta «Gil Vicente na horta», produção inspirada em textos do autor português Gil Vicente. Esta produção vai ter sessões para o público escolar.
A organização destaca ainda a inclusão no programa de duas peças premiadas: «Três dedos abaixo do joelho», de Tiago Rodrigues/Mundo Perfeito, que ganhou o prémio SPA para o melhor espectáculo e nomeação para melhor texto 2012, e «O doente imaginário», prémio da crítica 2012 para a melhor encenação.
Numa vertente mais contemporânea, o «Vinte e Sete» apresenta peças de companhias e artistas como Teatro da Garagem, com o espectáculo «Finge», Mala Voadora com «Philatélie», Palmilha Dentada e «O medo que o general não tinha», Teatro do Bolhão com «Não tenho olhar mas mamilos que endurecem quando alguém me olha» e Mónica Garnel com a peça «(Sem título) carvão sobre tela».
A presença estrangeira é assegurada pelas companhias espanhola Elefante Elegante, com uma produção para a infância, e também pela brasileira Deborah Colker, cuja peça de dança «Tatyana» integra a programação complementar do festival e tem uma sessão para escolas.
Da programação complementar faz ainda parte a Companhia Olga Roriz, com a sua última produção coreográfica «A cidade».
Para a infância há ainda «O que vai na cabeça do menino Manuel», do Teatro Bruto, com texto de Manuel António Pina.
O festival Vinte e Sete decorre em Vila Real e Bragança, numa organização dos teatros municipais das duas cidades.
, 2013-03-26
In DTM
Com início dia 27 de Março
Festival teatral «Vinte e Sete» em Bragança e Vila Real
Os dramaturgos Gil Vicente, Molière e Carlo Goldoni vão estar em destaque no Festival Internacional de Teatro Vinte e Sete, que durante um mês apresenta 21 espectáculos em Bragança e Vila Real.
Com início na quarta-feira, Dia Mundial do Teatro (27 de Março), a nona edição do festival prolonga-se até ao dia 27 de Abril, com produções para todos os géneros de públicos e escalões etários.
Durante um mês, sobem aos palcos dos teatros municipais de Bragança e Vila Real 14 companhias nacionais e estrangeiros, que vão apresentar 21 espectáculos.
A organização anunciou hoje que o teatro clássico tem um lugar de destaque nesta edição, com peças de três autores marcantes da dramaturgia universal.
Os Artistas Unidos vão apresentar «A estalajadeira», do italiano Carlo Goldoni, enquanto o Teatro Nacional São João traz a Trás-os-Montes a peça «O doente imaginário», do dramaturgo francês Molière.
O Teatro Nacional D. Maria II apresenta «Gil Vicente na horta», produção inspirada em textos do autor português Gil Vicente. Esta produção vai ter sessões para o público escolar.
A organização destaca ainda a inclusão no programa de duas peças premiadas: «Três dedos abaixo do joelho», de Tiago Rodrigues/Mundo Perfeito, que ganhou o prémio SPA para o melhor espectáculo e nomeação para melhor texto 2012, e «O doente imaginário», prémio da crítica 2012 para a melhor encenação.
Numa vertente mais contemporânea, o «Vinte e Sete» apresenta peças de companhias e artistas como Teatro da Garagem, com o espectáculo «Finge», Mala Voadora com «Philatélie», Palmilha Dentada e «O medo que o general não tinha», Teatro do Bolhão com «Não tenho olhar mas mamilos que endurecem quando alguém me olha» e Mónica Garnel com a peça «(Sem título) carvão sobre tela».
A presença estrangeira é assegurada pelas companhias espanhola Elefante Elegante, com uma produção para a infância, e também pela brasileira Deborah Colker, cuja peça de dança «Tatyana» integra a programação complementar do festival e tem uma sessão para escolas.
Da programação complementar faz ainda parte a Companhia Olga Roriz, com a sua última produção coreográfica «A cidade».
Para a infância há ainda «O que vai na cabeça do menino Manuel», do Teatro Bruto, com texto de Manuel António Pina.
O festival Vinte e Sete decorre em Vila Real e Bragança, numa organização dos teatros municipais das duas cidades.
, 2013-03-26
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Joao Ruiz- Pontos : 32035
UTAD e IPB são segredo para fixar os jovens em Trás-os-Montes
.
Desertificação do interior
UTAD e IPB são segredo para fixar os jovens em Trás-os-Montes
A UTAD e o IPB conseguem manter na região os alunos transmontanos, mas continua a ser muito difícil fixar em Vila Real e Bragança, após o curso, gente de outras paragens e, assim, inverter a tendência de desertificação do interior.
A Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD) e o Instituto Politécnico de Bragança (IPB) apresentam taxas de empregabilidade elevadas - 87% e 86%, respetivamente -, mas é preciso criar condições para que os alunos \\"importados\\" fiquem em Trás-os-Montes e potenciem o desenvolvimento regional.
\\"Conseguimos importar alunos de outras regiões, mas depois a cidade não os fixa\\", lamenta Fontainhas Fernandes, docente da UTAD. Dos estudantes que ficaram a trabalhar em Vila Real após o curso, apenas 8% são de fora, todos os outros são do distrito. \\"É preciso uma aposta mais forte de quem nos governa para fixar os jovens\\", acrescenta o docente.
\\"O tecido empresarial de Trás-os-Montes não é fortemente desenvolvido\\", diz Luís Pais, vice-presidente do IPB. Ainda assim, a instituição consegue \\"agarrar\\" alguns forasteiros. O último inquérito sobre empregabilidade (dados de 2011) aos licenciados da instituição revela que 39% trabalham em Bragança (quando apenas 30% são oriundos do distrito) e que 53% têm emprego em Trás-os-Montes (quando só 53% são daquela zona).
\\"O que mais me satisfaz \\"é a capacidade de retenção dos diplomados na região\\", diz Luís Pais, salvaguardando: \\"Os resultados são lisonjeiros. O objetivo do IPB é o desenvolvimento regional, mas também não podemos ficar confinados a essa área\\".
UTAD e IPB têm gabinetes que ajudam os alunos a avançarem com as próprias empresas e fomentam, de forma intensiva, o empreenderorismo entre os estudantes.
\\"A formação técnica ao nível superior é fundamental para ultrapassar a crise. A qualificação é essencial para o emprego\\", observa o vice-presidente do IPB.
Hugo Silva in JN, 2013-04-10
Desertificação do interior
UTAD e IPB são segredo para fixar os jovens em Trás-os-Montes
A UTAD e o IPB conseguem manter na região os alunos transmontanos, mas continua a ser muito difícil fixar em Vila Real e Bragança, após o curso, gente de outras paragens e, assim, inverter a tendência de desertificação do interior.
A Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD) e o Instituto Politécnico de Bragança (IPB) apresentam taxas de empregabilidade elevadas - 87% e 86%, respetivamente -, mas é preciso criar condições para que os alunos \\"importados\\" fiquem em Trás-os-Montes e potenciem o desenvolvimento regional.
\\"Conseguimos importar alunos de outras regiões, mas depois a cidade não os fixa\\", lamenta Fontainhas Fernandes, docente da UTAD. Dos estudantes que ficaram a trabalhar em Vila Real após o curso, apenas 8% são de fora, todos os outros são do distrito. \\"É preciso uma aposta mais forte de quem nos governa para fixar os jovens\\", acrescenta o docente.
\\"O tecido empresarial de Trás-os-Montes não é fortemente desenvolvido\\", diz Luís Pais, vice-presidente do IPB. Ainda assim, a instituição consegue \\"agarrar\\" alguns forasteiros. O último inquérito sobre empregabilidade (dados de 2011) aos licenciados da instituição revela que 39% trabalham em Bragança (quando apenas 30% são oriundos do distrito) e que 53% têm emprego em Trás-os-Montes (quando só 53% são daquela zona).
\\"O que mais me satisfaz \\"é a capacidade de retenção dos diplomados na região\\", diz Luís Pais, salvaguardando: \\"Os resultados são lisonjeiros. O objetivo do IPB é o desenvolvimento regional, mas também não podemos ficar confinados a essa área\\".
UTAD e IPB têm gabinetes que ajudam os alunos a avançarem com as próprias empresas e fomentam, de forma intensiva, o empreenderorismo entre os estudantes.
\\"A formação técnica ao nível superior é fundamental para ultrapassar a crise. A qualificação é essencial para o emprego\\", observa o vice-presidente do IPB.
Hugo Silva in JN, 2013-04-10
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Joao Ruiz- Pontos : 32035
O segredo para conseguir desenvolver Trás-os-Montes está na rede
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Conferência dos 125 anos do JN
O segredo para conseguir desenvolver Trás-os-Montes está na rede
Só com trabalho em rede é possível desenvolver Trás-os-Montes, combater a força centrífuga do centralismo lisboeta que tem votado a região ao abandono e aproveitar os próximos fundos comunitários.
Manuel Serrão, empresário, membro do Conselho Editorial do JN, agitador de massas, deu o mote: \"não há forma legal de resolver o problema do desenvolvimento regional\". Gentes de Trás-os-Montes, protestem, façam valer os vossos direitos.
E no auditório da UTAD - cheio, com meio milhar de pessoas para a conferência dos 125 anos do JN subordinada ao tema do desenvolvimento regional - a ideia foi comungada por todos os intervenientes: só com trabalho conjunto, em rede, é possível almejar o desejado crescimento. \"Temos de perder os tiques individualistas\", acrescentaria Fontainhas Fernandes, também docente na Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro.
Os olhos estão postos no próximo Quadro Comunitário de Apoio. Dinheiro essencial para alavancar o desenvolvimento transmontano. \"Que cada região possa pensar, gerir e executar as verbas disponibilizadas\", pediu o presidente da Comunidade Intermunicipal do Douro, Artur Cascarejo. O interlocutor (seria Miguel Poiares Maduro, ministro adjunto e do Desenvolvimento Regional) não esteve presente.
\"O novo quadro comunitário de apoio vai obrigar-nos a trabalhar em rede\", insistiu Luís Tão, líder da Nervir - Associação Empresarial de Vila Real. Nesse contexto, a ligação entre a universidade, as empresas e as autarquias será vital. \"É importante criar redes de conhecimento interligadas\", referiu Fontainhas Fernandes.
\"A universidade e as autarquias já não andam de costas voltadas\", observou Artur Cascarejo, que voltou a reclamar um poder intermédio entre o poder central e o poder autárquico.
Até porque a região está demasiado longe de Lisboa, dos centros de decisão centralistas. \"Não tem havido políticas de desenvolvimento regional\", afirmou Cascarejo, que assumiu um ataque feroz ao centralismo. E voltou a arrancar palmas da plateia com as críticas a matérias como o túnel do Marão - \"o BPN do betão\" - e à suspensão da linha aérea entre Bragança/Vila Real/Lisboa - \"Ridículo: acabaram com a ligação com a desculpa que já tínhamos autoestrada... não gozem connosco!\"
\"Não pedimos ao Governo que nos dê um cêntimo, não queremos é que nos tirem dinheiro\", assinalou, ainda, António Saraiva, presidente da Associação de Empresas do Vinho do Porto. Os produtores aceitaram pagar uma taxa suplementar para promover o vinho... mas pedem que o dinheiro seja gasto mesmo nessa promoção.
Ainda assim, os oradores também reconheceram culpas dos protagonistas regionais, que não têm sabido congregar esforços, o tal trabalho em rede. \"A culpa é sempre de alguém que está longe...\", ironizou, em jeito de provocação, o antigo líder da Estrutura de Missão do Douro, Ricardo Magalhães, que esteve na plateia.
Hugo Silva in JN, 2013-05-02
Conferência dos 125 anos do JN
O segredo para conseguir desenvolver Trás-os-Montes está na rede
Só com trabalho em rede é possível desenvolver Trás-os-Montes, combater a força centrífuga do centralismo lisboeta que tem votado a região ao abandono e aproveitar os próximos fundos comunitários.
Manuel Serrão, empresário, membro do Conselho Editorial do JN, agitador de massas, deu o mote: \"não há forma legal de resolver o problema do desenvolvimento regional\". Gentes de Trás-os-Montes, protestem, façam valer os vossos direitos.
E no auditório da UTAD - cheio, com meio milhar de pessoas para a conferência dos 125 anos do JN subordinada ao tema do desenvolvimento regional - a ideia foi comungada por todos os intervenientes: só com trabalho conjunto, em rede, é possível almejar o desejado crescimento. \"Temos de perder os tiques individualistas\", acrescentaria Fontainhas Fernandes, também docente na Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro.
Os olhos estão postos no próximo Quadro Comunitário de Apoio. Dinheiro essencial para alavancar o desenvolvimento transmontano. \"Que cada região possa pensar, gerir e executar as verbas disponibilizadas\", pediu o presidente da Comunidade Intermunicipal do Douro, Artur Cascarejo. O interlocutor (seria Miguel Poiares Maduro, ministro adjunto e do Desenvolvimento Regional) não esteve presente.
\"O novo quadro comunitário de apoio vai obrigar-nos a trabalhar em rede\", insistiu Luís Tão, líder da Nervir - Associação Empresarial de Vila Real. Nesse contexto, a ligação entre a universidade, as empresas e as autarquias será vital. \"É importante criar redes de conhecimento interligadas\", referiu Fontainhas Fernandes.
\"A universidade e as autarquias já não andam de costas voltadas\", observou Artur Cascarejo, que voltou a reclamar um poder intermédio entre o poder central e o poder autárquico.
Até porque a região está demasiado longe de Lisboa, dos centros de decisão centralistas. \"Não tem havido políticas de desenvolvimento regional\", afirmou Cascarejo, que assumiu um ataque feroz ao centralismo. E voltou a arrancar palmas da plateia com as críticas a matérias como o túnel do Marão - \"o BPN do betão\" - e à suspensão da linha aérea entre Bragança/Vila Real/Lisboa - \"Ridículo: acabaram com a ligação com a desculpa que já tínhamos autoestrada... não gozem connosco!\"
\"Não pedimos ao Governo que nos dê um cêntimo, não queremos é que nos tirem dinheiro\", assinalou, ainda, António Saraiva, presidente da Associação de Empresas do Vinho do Porto. Os produtores aceitaram pagar uma taxa suplementar para promover o vinho... mas pedem que o dinheiro seja gasto mesmo nessa promoção.
Ainda assim, os oradores também reconheceram culpas dos protagonistas regionais, que não têm sabido congregar esforços, o tal trabalho em rede. \"A culpa é sempre de alguém que está longe...\", ironizou, em jeito de provocação, o antigo líder da Estrutura de Missão do Douro, Ricardo Magalhães, que esteve na plateia.
Hugo Silva in JN, 2013-05-02
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Joao Ruiz- Pontos : 32035
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