O sempre escandaloso BPN…
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O sempre escandaloso BPN…
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Ontem, aperecebi-me que Mira Amaral percorreu quase todos os canais televisivos para cantar em tom falsamente humilde (mais do que explicar) a sua gloriosa aquisição do tristemente famoso banco. À cabeça, o BIC paga 40 milhões de euros, mas o Estado pagará as indemnizações aos 750 funcionários dispensados. O argumento do senhor era que não podíamos esquecer que a alternativa era o banco fechar portas e toda a gente ir para a rua (repetia isto até à exaustão) e que, quem sabe?, talvez as entrevistas com os potenciais dispensáveis afinal os transformassem em indispensáveis (!), reduzindo o número de dispensados (canta bem, mas não alegra). Ora, há aqui umas coisas que me parecem estranhas: primeiro falou-se no BIC, depois falou-se na desistência do BIC. Depois houve notícia de um grupo de investidores portugueses interessados (e também o Montepio), que pagavam, no mínimo, 100 milhões de euros e não despediam. Por que razão não foi aceite esta proposta bastante mais interessante? Não sabemos. Só sabemos que, de repente, o BIC voltou e com o negócio fantástico fechado. Os 40 milhões nem chegam a sê-lo quando descontadas as indemnizações.
Atendendo às ligações deste senhor com o cavaquismo, é de desconfiar. É possível que não tenha havido melhor oferta mesmo, que os outros se tenham retirado, etc., mas gostaríamos de saber, não era?
Publicado por Penélope
Ontem, aperecebi-me que Mira Amaral percorreu quase todos os canais televisivos para cantar em tom falsamente humilde (mais do que explicar) a sua gloriosa aquisição do tristemente famoso banco. À cabeça, o BIC paga 40 milhões de euros, mas o Estado pagará as indemnizações aos 750 funcionários dispensados. O argumento do senhor era que não podíamos esquecer que a alternativa era o banco fechar portas e toda a gente ir para a rua (repetia isto até à exaustão) e que, quem sabe?, talvez as entrevistas com os potenciais dispensáveis afinal os transformassem em indispensáveis (!), reduzindo o número de dispensados (canta bem, mas não alegra). Ora, há aqui umas coisas que me parecem estranhas: primeiro falou-se no BIC, depois falou-se na desistência do BIC. Depois houve notícia de um grupo de investidores portugueses interessados (e também o Montepio), que pagavam, no mínimo, 100 milhões de euros e não despediam. Por que razão não foi aceite esta proposta bastante mais interessante? Não sabemos. Só sabemos que, de repente, o BIC voltou e com o negócio fantástico fechado. Os 40 milhões nem chegam a sê-lo quando descontadas as indemnizações.
Atendendo às ligações deste senhor com o cavaquismo, é de desconfiar. É possível que não tenha havido melhor oferta mesmo, que os outros se tenham retirado, etc., mas gostaríamos de saber, não era?
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