França e Alemanha querem discutir taxa Tobin na próxima reunião do G20
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França e Alemanha querem discutir taxa Tobin na próxima reunião do G20
França e Alemanha querem discutir taxa Tobin na próxima reunião do G20
28 Agosto 2011 | 11:54
Lusa
O ministro francês da Economia reconheceu que existem "pontos essenciais" por determinar sobre o imposto sobre transacções financeiras (taxa Tobin), defendido pela França e Alemanha, mas espera que a proposta esteja pronta para a próxima reunião do G20.
François Baroin disse, numa entrevista hoje publicada pelo Journal de Dimanche, que a França e a Alemanha ainda não têm "uma posição definitiva" sobre alguns aspectos como por exemplo a definição do cobrador do imposto (Comissão Europeia ou Estados-membros) e a percentagem a aplicar.
Paris e Berlim esperam apresentar "uma posição concreta" a Bruxelas já em Setembro, segundo o ministro.
No último encontro bilateral entre o presidente francês, Nicolas Sarkozy, e a chanceler alemã, Angela Merkel, a taxa Tobin foi discutida.
Este imposto foi idealizado pelo economista norte-americano James Tobin em 1972, consistindo na aplicação de uma pequena taxa sobre os fluxos de capital para dissuadir os especuladores e criar novas receitas para os cofres públicos.
A França e a Alemanha esperam conseguir avanços "na reunião do G20", que decorrerá nos dias 3 e 4 de Novembro, disse o ministro francês.
Por outro lado, numa entrevista hoje publicada pelo jornal alemão Bild am Sonntag, Angela Merkel mostrou-se convicta que a crise na zona euro não fará disparar a inflação, voltando a afastar a ideia de criação de eurobonds (obrigações europeias) e expressando a sua convicção de que a Europa sairá fortalecida da atual situação.
"Compreendo a preocupação dos cidadãos mas posso afirmar que os receios sobre um aumento da inflação é injustificado. Não existe nenhum indício nesse sentido", afirmou a chanceler, realçando que a moeda única europeia "deve continuar a ser uma divisa estável" com os esforços feitos pelo Banco Central Europeu (BCE) para conter a inflação.
Sobre os eurobonds, Merkel disse serem "um instrumento absolutamente erróneo para superar a crise", considerando que "com eles a Europa não conseguirá o objectivo de atacar de raíz o enorme endividamento de vários países. Os eurobonds não fariam mais do que facilitar a criação de dívida".
Por fim, Merkel mostrou-se esperançada que a Alemanha e a União Europeia saiam mais estáveis e competitivas da crise.
28 Agosto 2011 | 11:54
Lusa
O ministro francês da Economia reconheceu que existem "pontos essenciais" por determinar sobre o imposto sobre transacções financeiras (taxa Tobin), defendido pela França e Alemanha, mas espera que a proposta esteja pronta para a próxima reunião do G20.
François Baroin disse, numa entrevista hoje publicada pelo Journal de Dimanche, que a França e a Alemanha ainda não têm "uma posição definitiva" sobre alguns aspectos como por exemplo a definição do cobrador do imposto (Comissão Europeia ou Estados-membros) e a percentagem a aplicar.
Paris e Berlim esperam apresentar "uma posição concreta" a Bruxelas já em Setembro, segundo o ministro.
No último encontro bilateral entre o presidente francês, Nicolas Sarkozy, e a chanceler alemã, Angela Merkel, a taxa Tobin foi discutida.
Este imposto foi idealizado pelo economista norte-americano James Tobin em 1972, consistindo na aplicação de uma pequena taxa sobre os fluxos de capital para dissuadir os especuladores e criar novas receitas para os cofres públicos.
A França e a Alemanha esperam conseguir avanços "na reunião do G20", que decorrerá nos dias 3 e 4 de Novembro, disse o ministro francês.
Por outro lado, numa entrevista hoje publicada pelo jornal alemão Bild am Sonntag, Angela Merkel mostrou-se convicta que a crise na zona euro não fará disparar a inflação, voltando a afastar a ideia de criação de eurobonds (obrigações europeias) e expressando a sua convicção de que a Europa sairá fortalecida da atual situação.
"Compreendo a preocupação dos cidadãos mas posso afirmar que os receios sobre um aumento da inflação é injustificado. Não existe nenhum indício nesse sentido", afirmou a chanceler, realçando que a moeda única europeia "deve continuar a ser uma divisa estável" com os esforços feitos pelo Banco Central Europeu (BCE) para conter a inflação.
Sobre os eurobonds, Merkel disse serem "um instrumento absolutamente erróneo para superar a crise", considerando que "com eles a Europa não conseguirá o objectivo de atacar de raíz o enorme endividamento de vários países. Os eurobonds não fariam mais do que facilitar a criação de dívida".
Por fim, Merkel mostrou-se esperançada que a Alemanha e a União Europeia saiam mais estáveis e competitivas da crise.
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