Pistorius. Já tem uma medalha, falta-lhe o lugar no pódio
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Pistorius. Já tem uma medalha, falta-lhe o lugar no pódio
Pistorius. Já tem uma medalha, falta-lhe o lugar no pódio
por Inês Melo, Publicado em 03 de Setembro de 2011
O campeão paraolímpico despediu-se dos Mundias de Atletismo em Daegu com uma medalha no bolso, mas a história não se escreveu como ele queria
Oscar Pistorius é um homem obstinado. Ninguém o pode negar. A vida do menino que nasceu sem fíbula e teve que amputar as duas pernas quando tinha apenas onze meses dava um filme de domingo, daqueles que fazem chorar as pedras da calçada e adivinham sempre um final feliz. Ainda assim, o sul-africano não se comove com facilidades. E foi por isso que ontem assistiu com alguma mágoa à entrega de prémios em Daegu, na Coreia do Sul. Pistorius despediu-se dos Mundiais de Atletismo com uma medalha de prata no bolso, mas a história não se escreveu como ele queria. O atleta, que ajudou a estabelecer o novo recorde nacional nos 4X400 metros estafetas, foi forçado a assistir à final nas bancadas.
Poucas horas antes de soar o sinal de partida em Daegu, Pistorius anunciava na sua conta do Twitter que não ia correr pelas medalhas. "Não estou na final dos 400 metros estafetas. Desejo o melhor para os meus colegas esta noite, eles são grandes corredores e espero que consigam chegar ao pódio", escreveu o atleta de 24 anos. A decisão foi tomada pela comissão técnica da selecção da África do Sul, que já tinha sido criticada pela presença do atleta na semifinal - algumas equipas temiam que as suas próteses pudessem atrapalhar o desempenho dos adversários, podendo até causar quedas. Por esse motivo, Pistorius foi o primeiro membro da equipa a transportar a estafeta durante a prova que qualificação. "É inacreditável ser um dos quatro nomes da equipa que acaba de quebrar um recorde nacional e que ao mesmo tempo se qualifica para a final da estafeta. Estou extremamente orgulhoso", disse o campeão paraolímpico na passada quinta-feira. Ontem, a comissão técnica deixou Pistorius fora do sonho.
"Ele também vai receber uma medalha. Acho que vai ficar muito muito feliz", disse LJ van Zyl, que substituiu Pistorius na final. "A questão é que ele só pode correr na primeira parte da corrida, e ele não é o mais rápido nessa fase. Então, tivemos que tomar uma decisão e deixá-lo de fora." Van Zyl, o corredor com a melhor marca da África do Sul este ano explicou que a decisão já estava tomada desde o início da semana. "Decidimos isto antes da primeira ronda, que eu iria substituir o corredor mais lento. Nos últimos seis anos disputei sempre a última parte da prova e agora mudámos de estratégia. Infelizmente, foi o Óscar que ficou de fora".
A África do Sul terminou a final dos 400 metros estafetas com um tempo de 2min59,87seg. Ironia do destino, um tempo inferior ao que a equipa tinha feito na semifinal, quando Pistorius saiu na frente. Já com a medalha de prata no bolso, o Blade Runner, como é conhecido por causa das próteses de carbono que usa para correr, deixou um desabafo no Twitter: "Foi mesmo muito difícil assistir à final quando sei que merecia estar lá".
FINAL A disputa da final foi como devem ser todas as finais: emocionante. A medalha de ouro foi disputada até aos metros finais pelos Estados Unidos, África do Sul e Jamaica. Mas LaShawn Merritt disparou nos metros finais, ultrapassou os rivais e garantiu o título para os norte-americanos com o tempo de 2m59,31s. A África do Sul ficou com a prata, com 2min59s87, e o bronze foi conquistado pelos jamaicanos, com 3min00s10.
por Inês Melo, Publicado em 03 de Setembro de 2011
O campeão paraolímpico despediu-se dos Mundias de Atletismo em Daegu com uma medalha no bolso, mas a história não se escreveu como ele queria
Oscar Pistorius é um homem obstinado. Ninguém o pode negar. A vida do menino que nasceu sem fíbula e teve que amputar as duas pernas quando tinha apenas onze meses dava um filme de domingo, daqueles que fazem chorar as pedras da calçada e adivinham sempre um final feliz. Ainda assim, o sul-africano não se comove com facilidades. E foi por isso que ontem assistiu com alguma mágoa à entrega de prémios em Daegu, na Coreia do Sul. Pistorius despediu-se dos Mundiais de Atletismo com uma medalha de prata no bolso, mas a história não se escreveu como ele queria. O atleta, que ajudou a estabelecer o novo recorde nacional nos 4X400 metros estafetas, foi forçado a assistir à final nas bancadas.
Poucas horas antes de soar o sinal de partida em Daegu, Pistorius anunciava na sua conta do Twitter que não ia correr pelas medalhas. "Não estou na final dos 400 metros estafetas. Desejo o melhor para os meus colegas esta noite, eles são grandes corredores e espero que consigam chegar ao pódio", escreveu o atleta de 24 anos. A decisão foi tomada pela comissão técnica da selecção da África do Sul, que já tinha sido criticada pela presença do atleta na semifinal - algumas equipas temiam que as suas próteses pudessem atrapalhar o desempenho dos adversários, podendo até causar quedas. Por esse motivo, Pistorius foi o primeiro membro da equipa a transportar a estafeta durante a prova que qualificação. "É inacreditável ser um dos quatro nomes da equipa que acaba de quebrar um recorde nacional e que ao mesmo tempo se qualifica para a final da estafeta. Estou extremamente orgulhoso", disse o campeão paraolímpico na passada quinta-feira. Ontem, a comissão técnica deixou Pistorius fora do sonho.
"Ele também vai receber uma medalha. Acho que vai ficar muito muito feliz", disse LJ van Zyl, que substituiu Pistorius na final. "A questão é que ele só pode correr na primeira parte da corrida, e ele não é o mais rápido nessa fase. Então, tivemos que tomar uma decisão e deixá-lo de fora." Van Zyl, o corredor com a melhor marca da África do Sul este ano explicou que a decisão já estava tomada desde o início da semana. "Decidimos isto antes da primeira ronda, que eu iria substituir o corredor mais lento. Nos últimos seis anos disputei sempre a última parte da prova e agora mudámos de estratégia. Infelizmente, foi o Óscar que ficou de fora".
A África do Sul terminou a final dos 400 metros estafetas com um tempo de 2min59,87seg. Ironia do destino, um tempo inferior ao que a equipa tinha feito na semifinal, quando Pistorius saiu na frente. Já com a medalha de prata no bolso, o Blade Runner, como é conhecido por causa das próteses de carbono que usa para correr, deixou um desabafo no Twitter: "Foi mesmo muito difícil assistir à final quando sei que merecia estar lá".
FINAL A disputa da final foi como devem ser todas as finais: emocionante. A medalha de ouro foi disputada até aos metros finais pelos Estados Unidos, África do Sul e Jamaica. Mas LaShawn Merritt disparou nos metros finais, ultrapassou os rivais e garantiu o título para os norte-americanos com o tempo de 2m59,31s. A África do Sul ficou com a prata, com 2min59s87, e o bronze foi conquistado pelos jamaicanos, com 3min00s10.
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Só discuto o que nao sei ...O ke sei ensino ...POIZ
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