La vache qui rit (a da Graciosa)
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La vache qui rit (a da Graciosa)
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Com um governo que, ao fim de 100 dias, já perdeu o norte e uma região autónoma que é agora conhecida internacionalmente como a “ilha aldrabona”, dá-nos alguma paz de espírito saber que a atenção do Presidente da República não se perde com questões insignificantes: “Ontem eu reparava no sorriso das vacas, estavam satisfeitíssimas olhando para o pasto”.
Publicado por Miguel Abrantes
Com um governo que, ao fim de 100 dias, já perdeu o norte e uma região autónoma que é agora conhecida internacionalmente como a “ilha aldrabona”, dá-nos alguma paz de espírito saber que a atenção do Presidente da República não se perde com questões insignificantes: “Ontem eu reparava no sorriso das vacas, estavam satisfeitíssimas olhando para o pasto”.
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A Madeira já não é o Jardim
A Madeira já não é o Jardim
Nos últimos dias, Alberto João Jardim dá ideia de um felino caçado, enjaulado e passeado pelas ruas da cidade. É triste vê-lo balbuciar, com o semblante de um derrotado, comparações de governos da República com «os governo de Salazar» e meter os pés pelas mãos nas justificações para a fraude financeira dos últimos anos na Madeira. Perdeu a crista e a arrogância. Ora diz, para ganhar votos, que escondeu os dados para resistir «aos socialistas, à maçonaria, e a essa tropa fandanga do continente», ora emite comunicados patéticos, onde escreve que não escondeu coisa nenhuma. A desorientação é completa. É claro que o «jardinismo», entendido como um grosseiro desvio às mais elementares regras democráticas, tolerado pelos partidos que governaram Portugal nos últimos 30 anos, morreu. Morreu definitivamente, mesmo que o PSD ganhe as próximas eleições regionais na Madeira. Mesmo que ganhe com maioria absoluta. Noutras dimensões, provavelmente, ainda se vão encontrar situações semelhantes às da Madeira em alguns municípios e empresas municipais. No entanto, a arrogância anti-democrática de Jardim justifica o revanchismo a que assistimos.
Por Tomás Vasques
Nos últimos dias, Alberto João Jardim dá ideia de um felino caçado, enjaulado e passeado pelas ruas da cidade. É triste vê-lo balbuciar, com o semblante de um derrotado, comparações de governos da República com «os governo de Salazar» e meter os pés pelas mãos nas justificações para a fraude financeira dos últimos anos na Madeira. Perdeu a crista e a arrogância. Ora diz, para ganhar votos, que escondeu os dados para resistir «aos socialistas, à maçonaria, e a essa tropa fandanga do continente», ora emite comunicados patéticos, onde escreve que não escondeu coisa nenhuma. A desorientação é completa. É claro que o «jardinismo», entendido como um grosseiro desvio às mais elementares regras democráticas, tolerado pelos partidos que governaram Portugal nos últimos 30 anos, morreu. Morreu definitivamente, mesmo que o PSD ganhe as próximas eleições regionais na Madeira. Mesmo que ganhe com maioria absoluta. Noutras dimensões, provavelmente, ainda se vão encontrar situações semelhantes às da Madeira em alguns municípios e empresas municipais. No entanto, a arrogância anti-democrática de Jardim justifica o revanchismo a que assistimos.
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