Perspectiva de plano para Grécia
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Perspectiva de plano para Grécia
Perspectiva de plano para Grécia anima mercados
Atualizado em 26 de setembro, 2011 - 11:29 (Brasília) 14:29 GMT
Perspectivas de acordo fizeram com que ações de bancos europeus subissem
Depois de uma semana de
turbulência e perdas, os mercados financeiros começaram em baixa nesta
segunda-feira, mas subiram ao longo do dia em meio a perspectivas de um
novo pacote de ajuda para combater a crise da dívida na zona do euro, em
especial na Grécia.
As ações de bancos alemães e franceses –
particularmente expostos ao endividamento grego – tinham, ao redor de
10h (horário de Brasília), algumas das maiores elevações desta segunda,
entre 6% e 8%.
Crise na zona do euro
Tópicos relacionados
O índice londrino FTSE 100 tinha
alta de cerca de 1%; o Dax, da Alemanha, subia quase 3%, e o francês CAC
40 subia cerca de 1,85%. Os índices americanos Nasdaq e Dow Jones e o
brasileiro Ibovespa também abriram com altas.
Segundo fontes do FMI (Fundo Monetário
Internacional) ouvidas pela BBC, um pacote anticrise está sendo
planejado, e um dos pontos principais deverá ser a redução de até 50% na
dívida da Grécia.
O plano também deverá ampliar os recursos de um
fundo de resgate da zona do euro (EFSF, ou European Financial Stability
Facility), para um total de 2 trilhões de euros – quatro vezes mais do
previsto inicialmente. O aumento seria feito a partir de um acordo que
permitiria ao Banco Central Europeu emprestar dinheiro em parceria com o
fundo.
Governos europeus dizem esperar ter a proposta pronta em até seis semanas.
Espera-se também que investidores privados da dívida grega aceitem reduzir o valor de seus títulos em até 50%.
Publicamente, líderes mundiais descartam a
possibilidade de moratória para a Grécia. Mas relatos sugerem que há
discussões em curso para permitir que o país dê calote parcial em parte
de suas dívidas e permaneça na zona do euro.
Um terceiro elemento do plano almeja o
fortalecimento de bancos europeus, diante da percepção de que eles
teriam pouco capital para absorver perdas.
União Europeia deve colocar o plano em prática dentro de cinco ou seis semanas
Mas parlamentares dos países europeus temem que os riscos e custos recaiam sobre os impostos pagos pelos seus cidadãos.
Incertezas
Durante o final de semana, representantes do G20
(grupo das economias mais ricas e emergentes) reafirmaram
comprometimento com "uma resposta internacional forte e coordenada" à
crise, mas analistas preveem semanas de volatilidade nos mercados
financeiros, por conta das dúvidas dos investidores quanto à eficácia
das medidas e à recuperação das economias europeias e americana.
Na Alemanha, a maior economia da zona do euro,
um índice que mede o otimismo para negócios chegou a um de seus níveis
mais baixos, segundo relato da agência France Presse.
O editor de negócios da BBC News, Robert Peston,
relata que dar eficiência aos pacotes de resgate será um grande
desafio, e que um eventual fracasso pode resultar em crescimentos
anêmicos ou recessões nas economias desenvolvidas.
Ainda na noite de domingo, o FMI anunciou que
seus inspetores vão retornar à Grécia "provavelmente nesta semana", para
verificar os avanços obtidos pelo governo de Atenas.
O anúncio foi feito pouco depois do encontro, em
Washington, entre o ministro das Finanças da Grécia, Evangelos
Venizelos, com a diretora-gerente do FMI, Christine Lagarde.
O ministro disse que seu país continuaria seguindo as regras do plano de austeridade para obter o próximo pacote de ajuda.
Venizelos afirmou que as medidas tomadas por seu
governo melhoraram o cenário financeiro do país, mas reconheceu que é
preciso fazer mais.
“Se não fizermos esses sacrifícios, nossa soberania está em jogo”, disse.
Catástrofe
O FMI, de Christine Lagarde, diz que vai monitorar avanços da economia grega
O ministro grego para Relações Econômicas
Internacionais, Constantine Papadopoulos, disse que deixar a zona do
euro seria uma catástrofe para o país.
"Pessoalmente acho que deixar a zona do euro nos
levaria de volta para os anos 1960 ou 70", disse ele à BBC, dizendo que
o sistema de moeda comum oferece ao país mais estabilidade,
financiamento e competitividade por meio de incentivos à modernização.
Nesta semana, o FMI e a União Europeia devem
monitorar os progressos que a Grécia vem atingindo em seus planos para a
redução de seu deficit.
Atenas ainda recebe dinheiro de um pacote
aprovado em maio do ano passado, embora a próxima parcela possa ser
cancelada se os inspetores julgarem que o país não está cumprindo as
metas de cortes estipuladas.
Analistas dizem que a possibilidade de isso ocorrer é grande.
Sem a parcela deste mês, a Grécia não deve ser capaz de pagar sua dívida a partir de outubro.
Um segundo pacote do FMI e União Europeia foi
aprovado para a Grécia em julho deste ano, mas ainda precisa da
ratificação de vários países da zona do euro.
Atualizado em 26 de setembro, 2011 - 11:29 (Brasília) 14:29 GMT
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Perspectivas de acordo fizeram com que ações de bancos europeus subissem
Depois de uma semana de
turbulência e perdas, os mercados financeiros começaram em baixa nesta
segunda-feira, mas subiram ao longo do dia em meio a perspectivas de um
novo pacote de ajuda para combater a crise da dívida na zona do euro, em
especial na Grécia.
As ações de bancos alemães e franceses –
particularmente expostos ao endividamento grego – tinham, ao redor de
10h (horário de Brasília), algumas das maiores elevações desta segunda,
entre 6% e 8%.
Crise na zona do euro
- Novo pacote de ajuda pode reduzir pela metade dívida da Grécia
- FMI pode não ter dinheiro suficiente para socorrer grandes, diz Lagarde
- Mantega cobra ação rápida da União Europeia contra a crise
Tópicos relacionados
- Economia,
- G20,
- União Europeia
O índice londrino FTSE 100 tinha
alta de cerca de 1%; o Dax, da Alemanha, subia quase 3%, e o francês CAC
40 subia cerca de 1,85%. Os índices americanos Nasdaq e Dow Jones e o
brasileiro Ibovespa também abriram com altas.
Segundo fontes do FMI (Fundo Monetário
Internacional) ouvidas pela BBC, um pacote anticrise está sendo
planejado, e um dos pontos principais deverá ser a redução de até 50% na
dívida da Grécia.
O plano também deverá ampliar os recursos de um
fundo de resgate da zona do euro (EFSF, ou European Financial Stability
Facility), para um total de 2 trilhões de euros – quatro vezes mais do
previsto inicialmente. O aumento seria feito a partir de um acordo que
permitiria ao Banco Central Europeu emprestar dinheiro em parceria com o
fundo.
Governos europeus dizem esperar ter a proposta pronta em até seis semanas.
Espera-se também que investidores privados da dívida grega aceitem reduzir o valor de seus títulos em até 50%.
Publicamente, líderes mundiais descartam a
possibilidade de moratória para a Grécia. Mas relatos sugerem que há
discussões em curso para permitir que o país dê calote parcial em parte
de suas dívidas e permaneça na zona do euro.
Um terceiro elemento do plano almeja o
fortalecimento de bancos europeus, diante da percepção de que eles
teriam pouco capital para absorver perdas.
União Europeia deve colocar o plano em prática dentro de cinco ou seis semanas
Mas parlamentares dos países europeus temem que os riscos e custos recaiam sobre os impostos pagos pelos seus cidadãos.
Incertezas
Durante o final de semana, representantes do G20
(grupo das economias mais ricas e emergentes) reafirmaram
comprometimento com "uma resposta internacional forte e coordenada" à
crise, mas analistas preveem semanas de volatilidade nos mercados
financeiros, por conta das dúvidas dos investidores quanto à eficácia
das medidas e à recuperação das economias europeias e americana.
Na Alemanha, a maior economia da zona do euro,
um índice que mede o otimismo para negócios chegou a um de seus níveis
mais baixos, segundo relato da agência France Presse.
O editor de negócios da BBC News, Robert Peston,
relata que dar eficiência aos pacotes de resgate será um grande
desafio, e que um eventual fracasso pode resultar em crescimentos
anêmicos ou recessões nas economias desenvolvidas.
Ainda na noite de domingo, o FMI anunciou que
seus inspetores vão retornar à Grécia "provavelmente nesta semana", para
verificar os avanços obtidos pelo governo de Atenas.
O anúncio foi feito pouco depois do encontro, em
Washington, entre o ministro das Finanças da Grécia, Evangelos
Venizelos, com a diretora-gerente do FMI, Christine Lagarde.
O ministro disse que seu país continuaria seguindo as regras do plano de austeridade para obter o próximo pacote de ajuda.
Venizelos afirmou que as medidas tomadas por seu
governo melhoraram o cenário financeiro do país, mas reconheceu que é
preciso fazer mais.
“Se não fizermos esses sacrifícios, nossa soberania está em jogo”, disse.
Catástrofe
O FMI, de Christine Lagarde, diz que vai monitorar avanços da economia grega
O ministro grego para Relações Econômicas
Internacionais, Constantine Papadopoulos, disse que deixar a zona do
euro seria uma catástrofe para o país.
"Pessoalmente acho que deixar a zona do euro nos
levaria de volta para os anos 1960 ou 70", disse ele à BBC, dizendo que
o sistema de moeda comum oferece ao país mais estabilidade,
financiamento e competitividade por meio de incentivos à modernização.
Nesta semana, o FMI e a União Europeia devem
monitorar os progressos que a Grécia vem atingindo em seus planos para a
redução de seu deficit.
Atenas ainda recebe dinheiro de um pacote
aprovado em maio do ano passado, embora a próxima parcela possa ser
cancelada se os inspetores julgarem que o país não está cumprindo as
metas de cortes estipuladas.
Analistas dizem que a possibilidade de isso ocorrer é grande.
Sem a parcela deste mês, a Grécia não deve ser capaz de pagar sua dívida a partir de outubro.
Um segundo pacote do FMI e União Europeia foi
aprovado para a Grécia em julho deste ano, mas ainda precisa da
ratificação de vários países da zona do euro.
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Só discuto o que nao sei ...O ke sei ensino ...POIZ
Vitor mango- Pontos : 117572
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