Numbers
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Re: Numbers
Belmiro de Azevedo: "É importante termos de novo triplo A"
18 Outubro 2011 | 19:32
João Carlos Malta - joaomalta@negocios.pt
Belmiro de Azevedo defendeu hoje que uma das formas de dar a volta à crise que Portugal vive é o Estado reganhar credibilidade em termos internacionais que lhe permita ser de novo considerado triplo A.
"É importante que o Estado esteja organizado e financiado mas o problema é que tem de haver riqueza mas não se introduz um cêntimo na economia. E depois quem irá investir?", questionou Belmiro de Azevedo na conferência organizada pela AEP sobre a Re-industrialização do País.
O líder da Sonae defendeu a importância de Portugal reganhar nos mercados internacionais o estatuto de triplo A, pois só assim conseguirá aliviar a banca para a sua função: financiar as empresas exportadoras de bens transaccionáveis. Se Portugal recuperasse o rating máximo poderia poupar 10 mil milhões de euros em juros por ano, acrescentou.
Belmiro aproveitou ainda para lançar uma farpa à execução orçamental portuguesa dizendo que é igual à da Madeira.
http://www.jornaldenegocios.pt/home.php?template=SHOWNEWS_V2&id=513157
18 Outubro 2011 | 19:32
João Carlos Malta - joaomalta@negocios.pt
Belmiro de Azevedo defendeu hoje que uma das formas de dar a volta à crise que Portugal vive é o Estado reganhar credibilidade em termos internacionais que lhe permita ser de novo considerado triplo A.
"É importante que o Estado esteja organizado e financiado mas o problema é que tem de haver riqueza mas não se introduz um cêntimo na economia. E depois quem irá investir?", questionou Belmiro de Azevedo na conferência organizada pela AEP sobre a Re-industrialização do País.
O líder da Sonae defendeu a importância de Portugal reganhar nos mercados internacionais o estatuto de triplo A, pois só assim conseguirá aliviar a banca para a sua função: financiar as empresas exportadoras de bens transaccionáveis. Se Portugal recuperasse o rating máximo poderia poupar 10 mil milhões de euros em juros por ano, acrescentou.
Belmiro aproveitou ainda para lançar uma farpa à execução orçamental portuguesa dizendo que é igual à da Madeira.
http://www.jornaldenegocios.pt/home.php?template=SHOWNEWS_V2&id=513157
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Re: Numbers
Não sabem nem sonham
Há gastos sem sentido. Muita da despesa apenas serve para enriquecer os amigos do poder
* 18 Outubro 2011
* Nº de votos (17)
* Comentários (6)
Por:Paulo Morais, Professor Universitário
As contas do Estado português estão há anos sem qualquer controlo. Os cidadãos sentem na pele os sacrifícios de sustentar um Estado perdulário, mas não sabem (nem sonham!) como o seu dinheiro tem sido desbaratado.
Há gastos sem qualquer sentido, uma parte significativa do orçamento é consumida a pagar erros acumulados no passado e muita da despesa apenas serve para enriquecer os amigos do poder. No final, só cerca de metade dos gastos tem uma utilidade social clara: as despesas com o serviço nacional de saúde, com a educação e com algumas funções de soberania.
Quem analise detalhadamente as contas do Estado fica com os cabelos em pé.
Só para compromissos com juros de dívida pública, contratada a juros inaceitáveis, vai uma fortuna. São cerca de sete mil milhões de euros, quase tanto quanto o que se paga em salários a todos os funcionários da Administração Central (cerca de nove mil milhões). Há ainda os milhares de milhões que têm de se cativar no orçamento de cada ano, para compensar os défices crónicos nos fundos de um sistema de segurança social insustentável. A agravar este descalabro, nos últimos anos tem-se verificado uma sangria de recursos públicos para os cofres das empresas que dominam o regime. As parcerias público-privadas estão à cabeça desta galeria de horrores. São muitos milhares de milhões de euros que se destinam a enriquecer os concessionários das Scut, os negócios da saúde ou da empresa Parque Escolar. Isto já sem falar dos trabalhos a mais nas obras públicas ou nas rendas escandalosas pagas por instalações desnecessárias.
E muitos mais são os gastos perdulários, misto de incompetência e de corrupção, que levam os recursos dos contribuintes. Dos estádios do Euro à vigarice gigantesca que constituiu a nacionalização do BPN (que nos custou mais de três mil milhões de euros), passando pela compra de submarinos inúteis.
É por estas e por outras que, se não mudar o paradigma das contas públicas e enquanto não formos esclarecidos sobre a forma como o Estado vai renunciar a estas práticas imorais, é inaceitável vir exigir mais sacrifícios aos cidadãos e às empresas.
http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/noticias/opiniao/nao-sabem-nem-sonham
Há gastos sem sentido. Muita da despesa apenas serve para enriquecer os amigos do poder
* 18 Outubro 2011
* Nº de votos (17)
* Comentários (6)
Por:Paulo Morais, Professor Universitário
As contas do Estado português estão há anos sem qualquer controlo. Os cidadãos sentem na pele os sacrifícios de sustentar um Estado perdulário, mas não sabem (nem sonham!) como o seu dinheiro tem sido desbaratado.
Há gastos sem qualquer sentido, uma parte significativa do orçamento é consumida a pagar erros acumulados no passado e muita da despesa apenas serve para enriquecer os amigos do poder. No final, só cerca de metade dos gastos tem uma utilidade social clara: as despesas com o serviço nacional de saúde, com a educação e com algumas funções de soberania.
Quem analise detalhadamente as contas do Estado fica com os cabelos em pé.
Só para compromissos com juros de dívida pública, contratada a juros inaceitáveis, vai uma fortuna. São cerca de sete mil milhões de euros, quase tanto quanto o que se paga em salários a todos os funcionários da Administração Central (cerca de nove mil milhões). Há ainda os milhares de milhões que têm de se cativar no orçamento de cada ano, para compensar os défices crónicos nos fundos de um sistema de segurança social insustentável. A agravar este descalabro, nos últimos anos tem-se verificado uma sangria de recursos públicos para os cofres das empresas que dominam o regime. As parcerias público-privadas estão à cabeça desta galeria de horrores. São muitos milhares de milhões de euros que se destinam a enriquecer os concessionários das Scut, os negócios da saúde ou da empresa Parque Escolar. Isto já sem falar dos trabalhos a mais nas obras públicas ou nas rendas escandalosas pagas por instalações desnecessárias.
E muitos mais são os gastos perdulários, misto de incompetência e de corrupção, que levam os recursos dos contribuintes. Dos estádios do Euro à vigarice gigantesca que constituiu a nacionalização do BPN (que nos custou mais de três mil milhões de euros), passando pela compra de submarinos inúteis.
É por estas e por outras que, se não mudar o paradigma das contas públicas e enquanto não formos esclarecidos sobre a forma como o Estado vai renunciar a estas práticas imorais, é inaceitável vir exigir mais sacrifícios aos cidadãos e às empresas.
http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/noticias/opiniao/nao-sabem-nem-sonham
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Re: Numbers
Mulher que salvou criança chinesa atropelada vai receber um prémio
2011-10-19
O Governo da província de Foshan, na China, vai dar um prémio monetário à mulher que socorreu uma criança chinesa, que esteve vários mintuos a esvair-se em sangue depois de atropelada duas vezes.
foto DR
Mulher que salvou criança chinesa atropelada vai receber um prémio
Momento anterior ao atropelamento
Quando o caso de Wang Yue foi conhecido, vários departamentos governamentais de Foshan, a cidade do Sul da china onde se deu o incidente, anunciaram recompensas para a mulher que socorreu a criança, até que chegaram a consenso com a atribuição de um único prémio, de 20 mil yuans, cerca de 2200 euros, avançam meios de comunicação locais.
A mulher de 58 anos, garantiu que dará parte do prémio à família da criança que está internada, em estado de "morte cerebral". Os condutores envolvidos no atropelamento já foram identificados e detidos pelas autoridades locais.
Wang Yue foi atropelada e durante vários minutos esteve no chão, perante a passividade de várias pessoas que passaram ao seu lado, sem prestarem assistência à criança.
Um dos condutores, um jovem de 24 anos, admitiu que escapou quando viu "que ninguém estava por perto". "Ia para a cadeia se me apanhassem", reconheceu o condutor citado pela televisão Shanghai TV Leste.
"Se a criança morresse, uma compensação de 10 ou 20 mil yuans (entre 1000 e 2200 euros) seria suficiente, mas em caso de hospitalização as despesas médicas seriam 100 mil yuans (cerca de 11400 euros)", acrescentou aquele condutor, remetendo para a carência de um sistema de saúde na China.
No país, a maioria das pessoas paga todos os tratamentos médicos de que usufrui. Em caso de acidente, é comum as pessoas culparem-se mutuamente para tentarem fugir dos gastos médicos.
http://www.jn.pt/PaginaInicial/Mundo/Interior.aspx?content_id=2068443&page=2http://www.jn.pt/PaginaInicial/Mundo/Interior.aspx?content_id=2068443&page=2
2011-10-19
O Governo da província de Foshan, na China, vai dar um prémio monetário à mulher que socorreu uma criança chinesa, que esteve vários mintuos a esvair-se em sangue depois de atropelada duas vezes.
foto DR
Mulher que salvou criança chinesa atropelada vai receber um prémio
Momento anterior ao atropelamento
Quando o caso de Wang Yue foi conhecido, vários departamentos governamentais de Foshan, a cidade do Sul da china onde se deu o incidente, anunciaram recompensas para a mulher que socorreu a criança, até que chegaram a consenso com a atribuição de um único prémio, de 20 mil yuans, cerca de 2200 euros, avançam meios de comunicação locais.
A mulher de 58 anos, garantiu que dará parte do prémio à família da criança que está internada, em estado de "morte cerebral". Os condutores envolvidos no atropelamento já foram identificados e detidos pelas autoridades locais.
Wang Yue foi atropelada e durante vários minutos esteve no chão, perante a passividade de várias pessoas que passaram ao seu lado, sem prestarem assistência à criança.
Um dos condutores, um jovem de 24 anos, admitiu que escapou quando viu "que ninguém estava por perto". "Ia para a cadeia se me apanhassem", reconheceu o condutor citado pela televisão Shanghai TV Leste.
"Se a criança morresse, uma compensação de 10 ou 20 mil yuans (entre 1000 e 2200 euros) seria suficiente, mas em caso de hospitalização as despesas médicas seriam 100 mil yuans (cerca de 11400 euros)", acrescentou aquele condutor, remetendo para a carência de um sistema de saúde na China.
No país, a maioria das pessoas paga todos os tratamentos médicos de que usufrui. Em caso de acidente, é comum as pessoas culparem-se mutuamente para tentarem fugir dos gastos médicos.
http://www.jn.pt/PaginaInicial/Mundo/Interior.aspx?content_id=2068443&page=2http://www.jn.pt/PaginaInicial/Mundo/Interior.aspx?content_id=2068443&page=2
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Re: Numbers
Os gastos públicos com Segurança Social e saúde representam cerca de 25% do PIB [este ano à volta de 42 mil milhões de euros, ou seja 4000 euros por pessoa]. Com uma evolução quase nula do PIB nos últimos 12 anos (o PIB em 2012 estará ao nível de 2001…)
obs: só se perdem aquelas que caem no chão...
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Re: Numbers
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"porque é que qualquer burocrata neste país tem motorista"
Nada muda entretanto, "só uma explosão toma conta de outra explosão".
"São todos iguais"
"porque é que qualquer burocrata neste país tem motorista"
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