Mira Amaral: "Função Pública tem de lembrar-se que tem um patrão falido"
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Mira Amaral: "Função Pública tem de lembrar-se que tem um patrão falido"
Mira Amaral: "Função Pública tem de lembrar-se que tem um patrão falido"
21 Outubro 2011 | 10:23
Rita Faria - afaria@negocios.pt
Mira Amaral chamou ao Orçamento do Estado um documento de "emergência" e mostrou-se discordante das palavras de Cavaco Silva, de que "há limites para os sacrifícios", sublinhando que "todos os órgãos de soberania têm de remar no mesmo sentido".
“Ao Orçamento do Estado chamo-lhe um Orçamento de emergência, e nem vale a pena discutir se podia ser melhor ou pior”, disse hoje aos jornalistas Mira Amaral, à margem do 4º Congresso Nacional dos Economistas.
O presidente do banco BIC acredita que “não tínhamos outra alternativa”, e que “se o acordo fosse posto em causa, cortava-se o financiamento à economia portuguesa”
“A situação é perfeitamente dramática, já perdemos a soberania económica”, acrescentou.
Confrontado com as palavras de Cavaco Silva, que esta semana defendeu que “há limites para os sacrifícios”, Mira Amaral mostrou-se discordante do comentário do presidente da República.
“Não concordo com o presidente da República nem do ponto de vista político, nem do ponto de vista económico. Neste momento dramático, todos os órgãos de soberania têm de remar no mesmo sentido”, considerou.
Em relação ao Orçamento do Estado para 2012, que afecta sobremaneira a Função Pública, o antigo membro do governo defendeu que “a Função Pública tem de se lembrar que têm um patrão falido, e que se fosse um patrão privado, falia, e as pessoas perdiam o emprego”.
“Felizmente ainda é possível pagar salários e pensões, dado que o Estado está quase em falência técnica, mas ainda conseguimos negociar um acordo com a troika”, concluiu, acrescentando que concorda “com a via que o Governo seguiu”.
21 Outubro 2011 | 10:23
Rita Faria - afaria@negocios.pt
Mira Amaral chamou ao Orçamento do Estado um documento de "emergência" e mostrou-se discordante das palavras de Cavaco Silva, de que "há limites para os sacrifícios", sublinhando que "todos os órgãos de soberania têm de remar no mesmo sentido".
“Ao Orçamento do Estado chamo-lhe um Orçamento de emergência, e nem vale a pena discutir se podia ser melhor ou pior”, disse hoje aos jornalistas Mira Amaral, à margem do 4º Congresso Nacional dos Economistas.
O presidente do banco BIC acredita que “não tínhamos outra alternativa”, e que “se o acordo fosse posto em causa, cortava-se o financiamento à economia portuguesa”
“A situação é perfeitamente dramática, já perdemos a soberania económica”, acrescentou.
Confrontado com as palavras de Cavaco Silva, que esta semana defendeu que “há limites para os sacrifícios”, Mira Amaral mostrou-se discordante do comentário do presidente da República.
“Não concordo com o presidente da República nem do ponto de vista político, nem do ponto de vista económico. Neste momento dramático, todos os órgãos de soberania têm de remar no mesmo sentido”, considerou.
Em relação ao Orçamento do Estado para 2012, que afecta sobremaneira a Função Pública, o antigo membro do governo defendeu que “a Função Pública tem de se lembrar que têm um patrão falido, e que se fosse um patrão privado, falia, e as pessoas perdiam o emprego”.
“Felizmente ainda é possível pagar salários e pensões, dado que o Estado está quase em falência técnica, mas ainda conseguimos negociar um acordo com a troika”, concluiu, acrescentando que concorda “com a via que o Governo seguiu”.
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Só discuto o que nao sei ...O ke sei ensino ...POIZ
Vitor mango- Pontos : 118271
Re: Mira Amaral: "Função Pública tem de lembrar-se que tem um patrão falido"
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Pois é! Se conselho fosse bom, não se dava, vendia-se... como se vendeu o BPN, ou melhor, como se deu o BPN aos angolanos...
Neste momento dramático, todos os órgãos de soberania têm de remar no mesmo sentido”, considerou.
Pois é! Se conselho fosse bom, não se dava, vendia-se... como se vendeu o BPN, ou melhor, como se deu o BPN aos angolanos...
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