Europa esquece raízes cristãs»
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Europa esquece raízes cristãs»
Europa esquece raízes cristãs»
Arcebispo lituano de Vilnius preside às cerimónias finais do 13 de Outubro, num dia com menos peregrinos do que o habitual
Uma afluência de fiéis menor do que o habitual nas grandes peregrinações está a marcar a manhã desta segunda-feira no Santuário de Fátima, onde o Arcebispo lituano de Vilnius, Cardeal Audrys Backis, preside às cerimónias finais do 13 de Outubro.
Muitas clareiras no recinto, pouca circulação pedonal nas ruas circundantes do Santuário e muitos lugares vagos nos parques de estacionamento de Fátima são a imagem da Cova da Iria nesta segunda-feira.
Fontes do Santuário admitem que a menor afluência se deverá ao facto de ser segunda-feira, dia de trabalho, ao mesmo tempo que sublinham os milhares de peregrinos que passaram por Fátima desde a manhã de sábado.
O hábito que está a enraizar-se entre os peregrinos, no sentido de procurarem o Santuário ao fim-de-semana, fora das alturas de grandes peregrinações, outra das razões que está a ser apontada para o decréscimo na afluência de alguns dias 13 entre Maio e Outubro.
Europa esquece as suas raízes cristãs
O Arcebispo lituano de Vilnius alertou, em Fátima, para a situação da Europa, «que esquece as suas raízes cristãs, onde se defendem ideias e mesmo ideologias contrárias ao direito natural».
Falando na homilia da principal eucaristia da peregrinação de Outubro ao Santuário de Fátima, o Cardeal Audrys Backis defendeu que o cristão «não pode permanecer passivo, indiferente, mas deve empenhar-se na construção de um mundo mais justo e mais fraterno».
«Se alargarmos o nosso olhar ao mundo inteiro, vemos em cada dia imagens de guerra, de terrorismo, crianças que morrem de fome, populações inteiras reduzidas a uma extrema insegurança e miséria», afirmou o arcebispo lituano, que se referiu também ao seu país, «que durante mais de cinquenta anos esteve sob o jugo do comunismo ateu».
«Posso testemunhar que, quando se perde o sentido de Deus, se perde também o sentido do homem», disse o Cardeal Backis, acrescentando que, «quando se viveu durante anos num clima de mentira, de medo, de suspeita, de falta de sinceridade, de desconfiança no outro, parece que não mais se pode acreditar na possibilidade de estabelecer uma relação fundada no respeito, na sinceridade, na verdade, da abertura ao outro, do amor cristão».
«Comunismo ateu semeou tanto mal no passado»
Falando de «ferida antropológica, obscurecimento da consciência e poluição da mente» quando se referiu à situação vivida pela Lituânia durante mais de meio século, o prelado disse acreditar, todavia, que se «sairá desta letargia, deste nevoeiro».
A sua esperança radica também na mensagem de Fátima, cujas aparições «assumem um significado único, profético».
«Em termos muito concretos, Maria intervém na história do continente europeu, advertindo-nos para os perigos terríveis do comunismo ateu, que semeou tanto mal, ódio, guerras no século passado», disse o Arcebispo de Vilnius, acrescentando que, «no início do século XX, Maria procurou fazer-nos sair do torpor espiritual, anunciando castigos, sofrimentos terríveis para nações inteiras por causa da ideologia ateia».
Para o Cardeal Audrys Backis, o século passado «foi verdadeiramente um século de mártires».
Arcebispo lituano de Vilnius preside às cerimónias finais do 13 de Outubro, num dia com menos peregrinos do que o habitual
Uma afluência de fiéis menor do que o habitual nas grandes peregrinações está a marcar a manhã desta segunda-feira no Santuário de Fátima, onde o Arcebispo lituano de Vilnius, Cardeal Audrys Backis, preside às cerimónias finais do 13 de Outubro.
Muitas clareiras no recinto, pouca circulação pedonal nas ruas circundantes do Santuário e muitos lugares vagos nos parques de estacionamento de Fátima são a imagem da Cova da Iria nesta segunda-feira.
Fontes do Santuário admitem que a menor afluência se deverá ao facto de ser segunda-feira, dia de trabalho, ao mesmo tempo que sublinham os milhares de peregrinos que passaram por Fátima desde a manhã de sábado.
O hábito que está a enraizar-se entre os peregrinos, no sentido de procurarem o Santuário ao fim-de-semana, fora das alturas de grandes peregrinações, outra das razões que está a ser apontada para o decréscimo na afluência de alguns dias 13 entre Maio e Outubro.
Europa esquece as suas raízes cristãs
O Arcebispo lituano de Vilnius alertou, em Fátima, para a situação da Europa, «que esquece as suas raízes cristãs, onde se defendem ideias e mesmo ideologias contrárias ao direito natural».
Falando na homilia da principal eucaristia da peregrinação de Outubro ao Santuário de Fátima, o Cardeal Audrys Backis defendeu que o cristão «não pode permanecer passivo, indiferente, mas deve empenhar-se na construção de um mundo mais justo e mais fraterno».
«Se alargarmos o nosso olhar ao mundo inteiro, vemos em cada dia imagens de guerra, de terrorismo, crianças que morrem de fome, populações inteiras reduzidas a uma extrema insegurança e miséria», afirmou o arcebispo lituano, que se referiu também ao seu país, «que durante mais de cinquenta anos esteve sob o jugo do comunismo ateu».
«Posso testemunhar que, quando se perde o sentido de Deus, se perde também o sentido do homem», disse o Cardeal Backis, acrescentando que, «quando se viveu durante anos num clima de mentira, de medo, de suspeita, de falta de sinceridade, de desconfiança no outro, parece que não mais se pode acreditar na possibilidade de estabelecer uma relação fundada no respeito, na sinceridade, na verdade, da abertura ao outro, do amor cristão».
«Comunismo ateu semeou tanto mal no passado»
Falando de «ferida antropológica, obscurecimento da consciência e poluição da mente» quando se referiu à situação vivida pela Lituânia durante mais de meio século, o prelado disse acreditar, todavia, que se «sairá desta letargia, deste nevoeiro».
A sua esperança radica também na mensagem de Fátima, cujas aparições «assumem um significado único, profético».
«Em termos muito concretos, Maria intervém na história do continente europeu, advertindo-nos para os perigos terríveis do comunismo ateu, que semeou tanto mal, ódio, guerras no século passado», disse o Arcebispo de Vilnius, acrescentando que, «no início do século XX, Maria procurou fazer-nos sair do torpor espiritual, anunciando castigos, sofrimentos terríveis para nações inteiras por causa da ideologia ateia».
Para o Cardeal Audrys Backis, o século passado «foi verdadeiramente um século de mártires».
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