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Combóio histórico

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Mensagem por Joao Ruiz Qui Dez 22, 2011 4:32 am

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Contra o fim do comboio turistico

Combóio histórico Comboio2006

Tentativa de venda de comboio histórico da CP suscita escândalo e boicote na Europa

Federação Europeia de Caminhos-de-Ferro Turísticos apelou a museus para não comprarem comboio de via estreita estacionado na Régua, em nome da defesa do património português.

A CP tentou vender junto de museus ferroviários europeus o comboio histórico de via estreita estacionado na Régua, mas a Federação Europeia das Associações de Caminhos-de-Ferro Turísticos (Fedecrail) boicotou essa tentativa, pedindo aos museus que renunciassem à compra, mesmo que estivessem interessados.

\"Essa proposta pareceu-nos escandalosa, porque o material em via métrica português é raro e é uma composição que está em bom estado\", disse ao PÚBLICO Jacques Daffis, vice-presidente da Fedecrail, que tomou a iniciativa de informar o Museu Nacional Ferroviário português, que desconhecia esta tentativa de venda por parte da CP. \"O que é incrível é que a CP tenha proposto a sua venda sem informar previamente o museu português\", disse, explicando que a posição da Fedecrail é de que o património deste tipo só deve ser vendido ao estrangeiro \"se não houver nenhuma possibilidade de preservação no país de origem e/ou se estiver em perigo\".

A tentativa de venda partiu da CP Frota, a unidade de negócios que gere o material circulante, através de um email muito informal, datado de 9 de Novembro e enviado para museus ferroviários europeus, no qual até se propunha que fossem estes a avançar com uma proposta de preço.

Contactada a CP, a porta-voz da empresa explicou que se trata de um comboio que está em condições operacionais (em 2005 ainda circulou na Linha do Corgo), mas que não tem agora utilização possível em Portugal, com o fim anunciado da Linha do Vouga, que é a última linha de via estreita em funcionamento no país. \"Podendo haver interesse por alguma companhia ferroviária na sua colocação ao serviço para fins turísticos, a CP fez uma primeira auscultação do mercado para verificar a existência de eventuais interessados\", disse a mesma fonte. A CP mantém, por isso, o interesse na venda, mas admite agora que \"será dada preferência ao Museu Nacional Ferroviário, caso este tenha disponibilidade\" para o comprar.

Esta posição oficial da CP surpreendeu o presidente da Fundação do Museu Nacional Ferroviário, Júlio Arroja, que tinha pedido à CP para que houvesse uma \"cedência\" (e não uma venda) daquele material circulante ao museu. \"Foi feito um pedido à administração da CP e creio que o assunto está bem encaminhado\", disse ao PÚBLICO.

É que, embora tenha sede no Entroncamento, o Museu Nacional Ferroviário tem secções museológicas em todo o país e existe precisamente um projecto para Macinhata do Vouga (Águeda). Este projecto consiste na requalificação do complexo ferroviária daquela estação, para albergar ali o comboio histórico e poder vir a dar-lhe utilização, com passeios turísticos entre Aveiro, Águeda e Sernada do Vouga. Um projecto que agora fica no limbo, com o encerramento da Linha do Vouga.

Material do início do séc. XX

O comboio histórico de via estreita em causa é composto por uma locomotiva a vapor fabricada na Alemanha em 1923 e enviada para Portugal a título de indemnização da I Grande Guerra. Esta máquina prestou serviço em praticamente todas as linhas de via estreita do país e está ainda operacional. A composição pode também ser rebocada por uma locomotiva a diesel de 1964, fabricada em Espanha, e comprada pela CP em segunda mão nos anos setenta.

Além de um furgão em madeira de 1925 e de um vagão-cisterna, a composição inclui uma carruagem de origem belga de 1908, outra fabricada na Alemanha em 1925 e ainda uma outra construída pelos então Caminhos de Ferro do Estado, nas oficinas do Porto, em 1913. O conjunto constitui um acervo único em Portugal e raro na Europa, que deve ser preservado, \"de preferência no país de origem\", refere Jacques Daffis.

Apesar de residual em Portugal, a exploração de comboios turísticos e dos museus ferroviários a que estes estão associados constituem uma actividade que só em três países europeus – Alemanha, Reino Unido e França – emprega 3812 pessoas e factura anualmente 174 milhões de euros.A Fedecrail – Federação Europeia dos Caminhos-de-Ferro Turísticos e Históricos é um organização de direito belga que congrega 616 membros de 27 países e que tem por missão a coordenação de todos os caminhos-de-ferro históricos e dos museus que se ocupam da sua conservação, bem como da protecção do material circulante que lhes está associado.

Em Portugal, o único comboio histórico em funcionamento é o do Douro, entre a Régua e o Pinhão, que só circula no período de Verão. A CP ameaça acabar com ele, se não aparecer qualquer entidade disposta a assumir-se como parceira de exploração do comboio que este ano registou prejuízos da ordem dos 60 mil euros. A CP já teve também o Comboio do Vinho do Porto, que circulou no Douro, mas que se encontra agora semi-abandonado em Contumil.

Apesar de residual em Portugal, a exploração de comboios turísticos e dos museus ferroviários a que estes estão associados constituem uma actividade que só em três países europeus – Alemanha, Reino Unido e França – emprega 3812 pessoas e factura anualmente 174 milhões de euros.A Fedecrail – Federação Europeia dos Caminhos-de-Ferro Turísticos e Históricos é um organização de direito belga que congrega 616 membros de 27 países e que tem por missão a coordenação de todos os caminhos-de-ferro históricos e dos museus que se ocupam da sua conservação, bem como da protecção do material circulante que lhes está associado.

Em Portugal, o único comboio histórico em funcionamento é o do Douro, entre a Régua e o Pinhão, que só circula no período de Verão. A CP ameaça acabar com ele, se não aparecer qualquer entidade disposta a assumir-se como parceira de exploração do comboio que este ano registou prejuízos da ordem dos 60 mil euros. A CP já teve também o Comboio do Vinho do Porto, que circulou no Douro, mas que se encontra agora semi-abandonado em Contumil.

Carlos Cipriano in Público, 2011-12-20

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Mensagem por Joao Ruiz Qua Jun 06, 2012 7:09 am

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Linha do douro

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CP retoma viagens históricas a 30 de junho

A CP retoma a 30 de junho as viagens de comboio histórico na linha do Douro, depois de, no ano passado, ter ameaçado com o fim do serviço por falta de parceiros para o financiamento do projeto.

Entre junho a outubro, a velha locomotiva a vapor vai percorrer os 46 quilómetros que separam o Peso da Régua do Tua (concelho de Carrazeda de Ansiães), numa viagem que tem como paisagem predominante o rio Douro, as vinhas que são Património Mundial da UNESCO e que atrai centenas de turistas a este território.

Fonte da CP disse hoje à Agência Lusa que, em setembro, se realizam também viagens ao domingo de manhã, uma das novidades divulgadas para esta época.

Também pela primeira vez, a CP criou este ano quatro pacotes que incluem a viagem no comboio histórico e as viagens de ida e volta de qualquer ponto do país até à Régua em oferta regular nos serviços Alfa Pendular (em classe Turística), Intercidades (em 2ª classe) ou InterRegional e Regional.

Os preços variam entre os 50 euros para adultos que se desloquem a partir de estações a norte de Coimbra, até aos 80 euros para quem decida efetuar a viagem desde Faro e regresso.

Em todos os percursos, as crianças até aos 12 anos pagam meio bilhete.

No caso de grupos numerosos existe ainda a possibilidade de realização de comboios especiais, mediante condições a acordar com a empresa.

No final da época 2011, a CP ameaçou com o fim do comboio histórico no Douro caso não encontrasse parceiros para ajudar a financiar o serviço. Apesar disso, este ano, resolveu prosseguir com as viagens históricas na Linha do Douro.

Em 2011, os custos superaram os 150.000 euros e a receita registou pouco mais de 90.000 euros.

No ano passado, viajaram no comboio 2.270 pessoas, o que representou uma média de 206 passageiros por viagem (a capacidade total é de 250). Em 2010, viajaram 1.639 clientes, com uma média de 149 por comboio.

A procedência dos clientes nacionais é dominada por Lisboa e pelo Porto e os estrangeiros têm como origens principais Inglaterra, França e Espanha.

O leque de idades situa-se entre os 26 e os 65 anos, com uma distribuição percentual quase equitativa nas várias faixas etárias.

, 2012-06-06
In DTM

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Combóio histórico Empty Comboio histórico regressa ao Douro no sábado com locomotiva a diesel

Mensagem por Joao Ruiz Dom Jul 14, 2013 5:06 am

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Entre 13 de julho e 05 de outubro

Combóio histórico Douro_comboio_diesel

Comboio histórico regressa ao Douro no sábado com locomotiva a diesel

As viagens no comboio histórico na linha do Douro Vinhateiro serão retomadas a partir de sábado, sendo a locomotiva a vapor substituída por uma máquina a diesel, anunciou hoje a Comboios de Portugal (CP).

Ao longo de 13 sábados, entre 13 de julho e 05 de outubro, o comboio histórico vai percorrer os 46 quilómetros que separam o Peso da Régua da Estação do Tua (concelho de Carrazeda de Ansiães), com paragem na vila do Pinhão, numa viagem que tem como paisagem predominante o rio Douro e as vinhas que são Património Mundial da UNESCO (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura).

O comboio é composto por cinco carruagens históricas de madeira datadas do início do século XX, que serão puxadas por uma máquina a diesel, de 1967, em vez da tradicional locomotiva a vapor para reduzir os custos.

O conselho de administração da CP explicou que a utilização da composição a diesel possibilitará obter \"custos inferiores aos da tração a vapor\", o que permitirá \"manter o produto ativo e potenciar a sua continuidade futura de forma mais consistente e sustentada\".

Por causa desta substituição, a empresa reduziu o preço dos bilhetes de 45 para 35 euros para adultos e as crianças até aos 12 anos pagam 15 euros.

Este ano, a CP disponibiliza \"bilhetes especiais\" que combinam o passeio turístico no comboio histórico e as viagens de ida e volta a partir de vários pontos do país até à Régua nos serviços Alfa Pendular (em classe turística), Intercidades (em 2.ª classe) ou InterRegional e Regional.

Os preços vão desde os 40 euros para quem se desloca a partir de estações a norte de Coimbra, até aos 70 euros para quem viage desde Faro. Em todos os percursos, as crianças até aos 12 anos pagam meio bilhete.

\"No caso de grupos numerosos existe ainda a possibilidade de realização de comboios especiais, mediante condições a acordar\", referiu a empresa.

Durante o percurso, um grupo de música e cantares regionais animará os passageiros, que podem provar bolas de carne típicas da região e vinho do Douro.

Para a viagem inaugural, a 13 de julho, a CP convidou 100 utentes de várias instituições de apoio social à terceira idade do Douro para que possam reviver o transporte ferroviário de antigamente.

Em 2008, viajaram no comboio histórico do Douro 2.441 passageiros, número que subiu para os 3.222 em 2009 e foi decrescendo progressivamente até 2012, ano que em subiram a bordo apenas 1.968 passageiros.

Lusa, 2013-07-12

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