Miserável !
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04 Janeiro 2012 | 23:30
Camilo Lourenço - camilolourenco@gmail.com
ARTIGOS DESTE AUTOR
OpiniãoMiserável !
OpiniãoA JM, a competitividade e a "caça ao mensageiro"
OpiniãoO que quer Cavaco?
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Primeiro foi o "caso"
da maçonaria e dos políticos a ela ligados (com directos nas
televisões). Depois foi o "caso" Jerónimo Martins, que até vai ser
levado ao Parlamento. É assim a política portuguesa: move-se consoante a
agenda mediática. Para os seus protagonistas, tudo aquilo que provoca
"buzz" nas redes sociais ou na opinião pública serve para propaganda.
Primeiro foi o "caso" da maçonaria e dos políticos a ela ligados (com directos nas televisões). Depois foi o "caso" Jerónimo Martins,
que até vai ser levado ao Parlamento. É assim a política portuguesa:
move-se consoante a agenda mediática. Para os seus protagonistas, tudo
aquilo que provoca "buzz" nas redes sociais ou na opinião pública serve
para propaganda.
Sejamos honestos: algum daqueles assuntos
merece que os políticos percam tempo com eles? É que enquanto o
Parlamento se entretém com minudências, ficam por trabalhar as áreas que
verdadeiramente tolhem o desenvolvimento do país.
Pegando na
saída da Jerónimo Martins, o que devia preocupar os deputados não é o
facto em si; é o que lhe está subjacente: a falta de um "acordo de
regime" para se ter um quadro fiscal estável que atraia investimento
estrangeiro. E, já agora, que evite a saída de empresas do País. Ainda
ontem, no "DE", o antigo secretário de Estado dos Assuntos Fiscais de José Sócrates
(pasme-se!) dizia: "Mesmo aquilo que está previsto no código fiscal do
investimento é anulado por indefinições ao nível da administração
fiscal". E concluiu: "Não será de estranhar que os contribuintes se
refugiem em instâncias estáveis".
Quem diz isto não é um
deputado. É a pessoa que "mandou" nos impostos, no anterior Governo. É o
reconhecimento, puro e duro, de que somos incompetentes. É o
reconhecimento de que a classe política conhece os problemas da nossa
economia e, em vez de os resolver, assobia para o lado. Miserável.
PS: O Ministério Público abriu um inquérito às declarações de Otelo sobre um golpe militar. Que vá até ao fim!
camilolourenco@gmail.com
04 Janeiro 2012 | 23:30
Camilo Lourenço - camilolourenco@gmail.com
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Primeiro foi o "caso"
da maçonaria e dos políticos a ela ligados (com directos nas
televisões). Depois foi o "caso" Jerónimo Martins, que até vai ser
levado ao Parlamento. É assim a política portuguesa: move-se consoante a
agenda mediática. Para os seus protagonistas, tudo aquilo que provoca
"buzz" nas redes sociais ou na opinião pública serve para propaganda.
Primeiro foi o "caso" da maçonaria e dos políticos a ela ligados (com directos nas televisões). Depois foi o "caso" Jerónimo Martins,
que até vai ser levado ao Parlamento. É assim a política portuguesa:
move-se consoante a agenda mediática. Para os seus protagonistas, tudo
aquilo que provoca "buzz" nas redes sociais ou na opinião pública serve
para propaganda.
Sejamos honestos: algum daqueles assuntos
merece que os políticos percam tempo com eles? É que enquanto o
Parlamento se entretém com minudências, ficam por trabalhar as áreas que
verdadeiramente tolhem o desenvolvimento do país.
Pegando na
saída da Jerónimo Martins, o que devia preocupar os deputados não é o
facto em si; é o que lhe está subjacente: a falta de um "acordo de
regime" para se ter um quadro fiscal estável que atraia investimento
estrangeiro. E, já agora, que evite a saída de empresas do País. Ainda
ontem, no "DE", o antigo secretário de Estado dos Assuntos Fiscais de José Sócrates
(pasme-se!) dizia: "Mesmo aquilo que está previsto no código fiscal do
investimento é anulado por indefinições ao nível da administração
fiscal". E concluiu: "Não será de estranhar que os contribuintes se
refugiem em instâncias estáveis".
Quem diz isto não é um
deputado. É a pessoa que "mandou" nos impostos, no anterior Governo. É o
reconhecimento, puro e duro, de que somos incompetentes. É o
reconhecimento de que a classe política conhece os problemas da nossa
economia e, em vez de os resolver, assobia para o lado. Miserável.
PS: O Ministério Público abriu um inquérito às declarações de Otelo sobre um golpe militar. Que vá até ao fim!
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Só discuto o que nao sei ...O ke sei ensino ...POIZ
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