Cientista nuclear iraniano assassinado, Teerão acusa Israel
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Vagueando na Notícia :: Salas das mesas de grandes debates de noticias :: Professor Dr e mister Mokas faz a analise do Mundo
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Cientista nuclear iraniano assassinado, Teerão acusa Israel
Cientista nuclear iraniano assassinado, Teerão acusa Israel
Agências
Um professor universitário iraniano, especialista em
energia atómica e envolvido no programa nuclear iraniano, foi morto
nesta quarta-feira, num atentado à bomba levado a cabo em Teerão.
Carro do cientista assassinado perto de instalações universitárias
Agências
Um professor universitário iraniano, especialista em
energia atómica e envolvido no programa nuclear iraniano, foi morto
nesta quarta-feira, num atentado à bomba levado a cabo em Teerão.
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Só discuto o que nao sei ...O ke sei ensino ...POIZ
Vitor mango- Pontos : 118184
Re: Cientista nuclear iraniano assassinado, Teerão acusa Israel
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Vitor mango- Pontos : 118184
Re: Cientista nuclear iraniano assassinado, Teerão acusa Israel
Héhehhehehhehehehhehehehhehehehhehehhehehheh!!!!!!!!!!!
Foi o Mango
Foi o Mango
Kllüx- Pontos : 11230
Re: Cientista nuclear iraniano assassinado, Teerão acusa Israel
Vitor mango escreveu:
A Mossad é perita nesse tipo de de matança, como qualquer polícia política do mundo, mas também o é, na caça aos que desviam aviões(qualquer que seja a nacionalidade), o mesmo se aplicando a sequestradores de passageiros de navios, como no caso do Achille Lauro.
É bom que não esqueça isso, Mr. Mango!
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Amigos?Longe! Inimigos? O mais perto possível!
Joao Ruiz- Pontos : 32035
Re: Cientista nuclear iraniano assassinado, Teerão acusa Israel
Kllüx escreveu:Héhehhehehhehehehhehehehhehehehhehehhehehheh!!!!!!!!!!!
Foi o Mango
Não foi, não, que ele é amigo do Ahmadinejad, por estar sempre a falar contra o Holocausto!
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Joao Ruiz- Pontos : 32035
Re: Cientista nuclear iraniano assassinado, Teerão acusa Israel
estou aq lembrar-me da Noruega da França e...e....e... onde a moussad foi la dentro e matou quem quiz ...e...e os paises avisaram seriamente
...repetes e ficas sem eles
...o ultimo que se conhece foi a morte de palestianos na arabia saudita onde A mOUSSAD UTILIZOU PASSAPORTE INGLESES ...só que foram descobertos e corre por ai uma busca aos assassinos
...repetes e ficas sem eles
...o ultimo que se conhece foi a morte de palestianos na arabia saudita onde A mOUSSAD UTILIZOU PASSAPORTE INGLESES ...só que foram descobertos e corre por ai uma busca aos assassinos
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Vitor mango- Pontos : 118184
Re: Cientista nuclear iraniano assassinado, Teerão acusa Israel
Vitor mango escreveu:estou aq lembrar-me da Noruega da França e...e....e... onde a moussad foi la dentro e matou quem quiz ...e...e os paises avisaram seriamente
...repetes e ficas sem eles
...o ultimo que se conhece foi a morte de palestianos na arabia saudita onde A mOUSSAD UTILIZOU PASSAPORTE INGLESES ...só que foram descobertos e corre por ai uma busca aos assassinos
Tem provas?!
Toca a colocá-las na mesa, para que a sua afirmação seja credível!
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Joao Ruiz- Pontos : 32035
Re: Cientista nuclear iraniano assassinado, Teerão acusa Israel
Joao Ruiz escreveu:Vitor mango escreveu:estou aq lembrar-me da Noruega da França e...e....e... onde a moussad foi la dentro e matou quem quiz ...e...e os paises avisaram seriamente
...repetes e ficas sem eles
...o ultimo que se conhece foi a morte de palestianos na arabia saudita onde A mOUSSAD UTILIZOU PASSAPORTE INGLESES ...só que foram descobertos e corre por ai uma busca aos assassinos
Tem provas?!
Toca a colocá-las na mesa, para que a sua afirmação seja credível!
nao me faça rir
alguma vez um assassino deixou um Bilhete a dizer
- o
Sucede que os media varreram durante semanas videos e provas do tal assassinato
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Vitor mango- Pontos : 118184
Re: Cientista nuclear iraniano assassinado, Teerão acusa Israel
Assassinato de líder palestino cria impasse diplomático
José Renato Salatiel*
Especial para a Página 3 Pedagogia & Comunicação
Serviços de espionagem atuam com absoluta
discrição, a menos que algo saia errado. Parece ter sido esse o caso do
assassinato do principal comandante militar do Hamas
,
Mahmoud al-Mabhouh, cometido supostamente por integrantes do Mossad, o
serviço secreto israelense. A operação foi descoberta e trouxe
consequências diplomáticas e políticas para Israel, além de expor os
bastidores dos conflitos no Oriente Médio.
Direto ao ponto: Ficha-resumo
Mabhouh, 49 anos, foi encontrado morto no quarto 230 do luxuoso hotel Al
Bustan Rotana, no centro de Dubai, no dia 20 de janeiro de 2010. Ele
havia sido executado na noite anterior. Dubai é um dos sete emirados que
compõem os Emirados Árabes. A cidade, conhecida pela arquitetura futurística, é bem policiada, e são raros os casos de homicídio.
A equipe de agentes foi flagrada pelo sistema de câmeras de vigilância
seguindo o "alvo" pelos corredores e dependências do hotel. As imagens
permitiram à polícia reconstruir uma trama de espionagem que parece ter
saído de um dos romances de Ian Fleming, o criador do agente 007.
Segundo a polícia de Dubai, os assassinos entraram no país com
identidades falsas. Eles seguiram o líder palestino - que havia chegado
na tarde do dia 19, vindo da Síria - disfarçados como turistas (usavam,
inclusive, perucas e barbas falsas). Os matadores se dividiram em cinco
grupos: quatro responsáveis por vigiar - e o quinto, por executar o
terrorista. Toda a operação durou apenas 19 horas.
Quatro agentes invadiram o quarto enquanto Mabhouh estava ausente. Eles
então aguardaram o retorno da vítima, que ocorreu por volta das 20h30.
Meia hora depois, mataram o palestino de forma a aparentar morte
natural. Primeiro, paralisaram-no com choques elétricos e, depois,
sufocaram-no, provavelmente usando um travesseiro. Após eliminar o alvo,
o grupo deixou o país.
Quinze suspeitos do crime tiveram as fotos divulgadas pela polícia,
entre eles uma mulher. O esquadrão completo seria composto por um total
de 18 agentes, cuja base de operações estaria localizada na Áustria.
Onze suspeitos foram incluídos na lista dos mais procurados pela
Interpol. A polícia de Dubai acusou formalmente o Mossad pelo
envolvimento na execução.
Inocentes
O crime causou um princípio de crise diplomática entre
Israel e países da União Europeia (UE). A razão disso foi o uso de
passaportes "clonados" de cidadãos europeus pelos espiões. Os agentes
usavam documentos e cartões de crédito em nome de oito ingleses, cinco
irlandeses, um francês e um alemão, todos radicados em Israel. O fato de
morarem em Israel reforçou a tese de envolvimento do Mossad.
Inicialmente, a polícia acusou formalmente 11 europeus por envolvimento
no caso. Isso, apesar de os verdadeiros donos das identidades terem
feições diferentes dos espiões mostrados nos vídeos de segurança do
hotel. Os europeus trabalham em profissões comuns e negaram qualquer
ligação com os assassinos.
Os ministros de Relações Exteriores dos países da UE condenaram o uso de
documentos falsos pelos criminosos. O primeiro-ministro inglês Gordon
Brown determinou que o caso fosse investigado, e autoridades britânicas
questionaram o Estado de Israel pela suposta participação no episódio.
O governo israelense, por sua vez, não confirmou a responsabilidade do
Mossad pelo ataque e cobrou da polícia de Dubai a apresentação de
provas. De acordo com os israelenses, a vítima estava em Dubai para
comprar armamentos do Irã.
Acordos de paz
A morte em Dubai repercutiu na imprensa
internacional e acarretou consequências políticas que poderão afetar o
processo de paz no Oriente Médio. Mahmoud al-Mabhouh era um dos
fundadores da facção armada do Hamas. Ele foi acusado de participar de
vários ataques terroristas, incluindo o sequestro e a morte de dois
soldados israelenses, e havia escapado de duas tentativas de assassinato
- uma com carro-bomba e outra por envenenamento.
O Hamas é hoje o mais influente grupo islâmico palestino, considerado
uma organização terrorista por Israel, Estados Unidos e União Europeia. O
grupo não reconhece o Estado de Israel nem os acordos de paz firmados
com a ANP (Autoridade Nacional Palestina). Ele foi criado em 1987, em
Gaza, durante a Primeira Intifada - o levante palestino contra a
ocupação de Israel.
Financiado por países árabes, o Hamas cometeu mais de 350 atentados
terroristas desde 1993, de acordo com dados do Council of Foreign
Relations. Os ataques levaram Israel a isolar os territórios ocupados na
Cisjordânia e adotar a estratégia de assassinato dos líderes do grupo.
Em 2006, a organização venceu as eleições legislativas
em Gaza contra o rival Fatah, principalmente por conta de uma política
de assistencialismo à população pobre. Desde que passou a controlar a
faixa de Gaza, Israel e os Estados Unidos impuseram embargos econômicos,
ao passo que os militantes aumentaram as hostilidades contra
israelenses na fronteira.
Em 27 de dezembro de 2008, Israel iniciou uma ofensiva contra a faixa de Gaza
que deixou 1.300 palestinos mortos e o território destruído, segundo
relatório da Comissão Internacional da Cruz Vermelha. Foi a maior
operação militar na região em 40 anos.
O assassinato do líder palestino em Dubai emperra, agora, as negociações
entre israelenses e palestinos. Líderes do Hamas culparam Israel pelo
crime e prometeram vingança. O caso também repercutiu mal nos Emirados
Árabes, que são aliados dos Estados Unidos. O motivo é que Dubai, assim
como os demais emirados, sempre se mantiveram neutros nas guerras no
Oriente Médio, diferente de países árabes que são inimigos declarados de
Israel, como Irã, Síria, Líbano e Arábia Saudita.
Veneno
Se for comprovada a participação do Mossad na operação,
não será a primeira vez que israelenses empregam tal método na história
dos conflitos no Oriente Médio.
O Mossad, cujo nome em hebraico é Instituto de Inteligência e Operações
Especiais, é apontado como autor de dezenas de assassinatos de líderes
de organizações palestinas desde os anos 1970.
O serviço de inteligência foi fundado em 1949, um ano após a criação do Estado de Israel.
Ele ficou conhecido internacionalmente após a captura, em 1960, do
nazista Karl Adolf Eichmann, na Argentina. Eichmann foi levado a Israel,
julgado por crimes de guerra e condenado à morte (ver filme "Caçada a
um Criminoso", indicado abaixo).
Em 1973, israelenses mataram por engano um garçom marroquino na Noruega.
Ele foi confundido com um líder do Setembro Negro, grupo responsável
pelo massacre de atletas da delegação de Israel nos Jogos Olímpicos de
Munique (ver filme "Munique", indicado abaixo). Em 1997, dois agentes
disfarçados de canadenses falharam na tentativa de envenenamento de
Khaled Meshal, líder do Hamas na Jordânia. Os espiões foram presos por
autoridades locais e, para que não fossem executados, Israel enviou o
antídoto do veneno. Mais recentemente, em 2008, o Mossad matou o líder
do Hezbollah, Imad Mughnyiah, em Damasco.
Tramas de assassinatos, no entanto, não são exclusividade do serviço secreto de Israel. Durante o período da Guerra Fria
(1945-1989), países europeus, como o Reino Unido, e os Estados Unidos
conspiraram para executar inimigos políticos no mundo. Em 1998, após os
ataques a embaixadas americanas no Quênia e Tanzânia, o então presidente
Bill Clinton autorizou a captura e morte do terrorista Osama Bin Laden.
Com os ataques terroristas do 11 de Setembro,
tais métodos se tornaram mais frequentes na guerra contra o terror. As
táticas de espionagem são consideradas mais vantajosas do que a invasão
de países, como aconteceu no Iraque, pois esta última acaba causando a
morte de civis. Porém, o assassinato planejado de inimigos em países
estrangeiros nem sempre é simples, principalmente em um delicado
contexto político, ou moralmente fácil de se decidir, como mostrou a
ação em Dubai.
José Renato Salatiel*
Especial para a Página 3 Pedagogia & Comunicação
Serviços de espionagem atuam com absoluta
discrição, a menos que algo saia errado. Parece ter sido esse o caso do
assassinato do principal comandante militar do Hamas
,
Mahmoud al-Mabhouh, cometido supostamente por integrantes do Mossad, o
serviço secreto israelense. A operação foi descoberta e trouxe
consequências diplomáticas e políticas para Israel, além de expor os
bastidores dos conflitos no Oriente Médio.
Direto ao ponto: Ficha-resumo
Mabhouh, 49 anos, foi encontrado morto no quarto 230 do luxuoso hotel Al
Bustan Rotana, no centro de Dubai, no dia 20 de janeiro de 2010. Ele
havia sido executado na noite anterior. Dubai é um dos sete emirados que
compõem os Emirados Árabes. A cidade, conhecida pela arquitetura futurística, é bem policiada, e são raros os casos de homicídio.
A equipe de agentes foi flagrada pelo sistema de câmeras de vigilância
seguindo o "alvo" pelos corredores e dependências do hotel. As imagens
permitiram à polícia reconstruir uma trama de espionagem que parece ter
saído de um dos romances de Ian Fleming, o criador do agente 007.
Segundo a polícia de Dubai, os assassinos entraram no país com
identidades falsas. Eles seguiram o líder palestino - que havia chegado
na tarde do dia 19, vindo da Síria - disfarçados como turistas (usavam,
inclusive, perucas e barbas falsas). Os matadores se dividiram em cinco
grupos: quatro responsáveis por vigiar - e o quinto, por executar o
terrorista. Toda a operação durou apenas 19 horas.
Quatro agentes invadiram o quarto enquanto Mabhouh estava ausente. Eles
então aguardaram o retorno da vítima, que ocorreu por volta das 20h30.
Meia hora depois, mataram o palestino de forma a aparentar morte
natural. Primeiro, paralisaram-no com choques elétricos e, depois,
sufocaram-no, provavelmente usando um travesseiro. Após eliminar o alvo,
o grupo deixou o país.
Quinze suspeitos do crime tiveram as fotos divulgadas pela polícia,
entre eles uma mulher. O esquadrão completo seria composto por um total
de 18 agentes, cuja base de operações estaria localizada na Áustria.
Onze suspeitos foram incluídos na lista dos mais procurados pela
Interpol. A polícia de Dubai acusou formalmente o Mossad pelo
envolvimento na execução.
Inocentes
O crime causou um princípio de crise diplomática entre
Israel e países da União Europeia (UE). A razão disso foi o uso de
passaportes "clonados" de cidadãos europeus pelos espiões. Os agentes
usavam documentos e cartões de crédito em nome de oito ingleses, cinco
irlandeses, um francês e um alemão, todos radicados em Israel. O fato de
morarem em Israel reforçou a tese de envolvimento do Mossad.
Inicialmente, a polícia acusou formalmente 11 europeus por envolvimento
no caso. Isso, apesar de os verdadeiros donos das identidades terem
feições diferentes dos espiões mostrados nos vídeos de segurança do
hotel. Os europeus trabalham em profissões comuns e negaram qualquer
ligação com os assassinos.
Os ministros de Relações Exteriores dos países da UE condenaram o uso de
documentos falsos pelos criminosos. O primeiro-ministro inglês Gordon
Brown determinou que o caso fosse investigado, e autoridades britânicas
questionaram o Estado de Israel pela suposta participação no episódio.
O governo israelense, por sua vez, não confirmou a responsabilidade do
Mossad pelo ataque e cobrou da polícia de Dubai a apresentação de
provas. De acordo com os israelenses, a vítima estava em Dubai para
comprar armamentos do Irã.
Acordos de paz
A morte em Dubai repercutiu na imprensa
internacional e acarretou consequências políticas que poderão afetar o
processo de paz no Oriente Médio. Mahmoud al-Mabhouh era um dos
fundadores da facção armada do Hamas. Ele foi acusado de participar de
vários ataques terroristas, incluindo o sequestro e a morte de dois
soldados israelenses, e havia escapado de duas tentativas de assassinato
- uma com carro-bomba e outra por envenenamento.
O Hamas é hoje o mais influente grupo islâmico palestino, considerado
uma organização terrorista por Israel, Estados Unidos e União Europeia. O
grupo não reconhece o Estado de Israel nem os acordos de paz firmados
com a ANP (Autoridade Nacional Palestina). Ele foi criado em 1987, em
Gaza, durante a Primeira Intifada - o levante palestino contra a
ocupação de Israel.
Financiado por países árabes, o Hamas cometeu mais de 350 atentados
terroristas desde 1993, de acordo com dados do Council of Foreign
Relations. Os ataques levaram Israel a isolar os territórios ocupados na
Cisjordânia e adotar a estratégia de assassinato dos líderes do grupo.
Em 2006, a organização venceu as eleições legislativas
em Gaza contra o rival Fatah, principalmente por conta de uma política
de assistencialismo à população pobre. Desde que passou a controlar a
faixa de Gaza, Israel e os Estados Unidos impuseram embargos econômicos,
ao passo que os militantes aumentaram as hostilidades contra
israelenses na fronteira.
Em 27 de dezembro de 2008, Israel iniciou uma ofensiva contra a faixa de Gaza
que deixou 1.300 palestinos mortos e o território destruído, segundo
relatório da Comissão Internacional da Cruz Vermelha. Foi a maior
operação militar na região em 40 anos.
O assassinato do líder palestino em Dubai emperra, agora, as negociações
entre israelenses e palestinos. Líderes do Hamas culparam Israel pelo
crime e prometeram vingança. O caso também repercutiu mal nos Emirados
Árabes, que são aliados dos Estados Unidos. O motivo é que Dubai, assim
como os demais emirados, sempre se mantiveram neutros nas guerras no
Oriente Médio, diferente de países árabes que são inimigos declarados de
Israel, como Irã, Síria, Líbano e Arábia Saudita.
Veneno
Se for comprovada a participação do Mossad na operação,
não será a primeira vez que israelenses empregam tal método na história
dos conflitos no Oriente Médio.
O Mossad, cujo nome em hebraico é Instituto de Inteligência e Operações
Especiais, é apontado como autor de dezenas de assassinatos de líderes
de organizações palestinas desde os anos 1970.
O serviço de inteligência foi fundado em 1949, um ano após a criação do Estado de Israel.
Ele ficou conhecido internacionalmente após a captura, em 1960, do
nazista Karl Adolf Eichmann, na Argentina. Eichmann foi levado a Israel,
julgado por crimes de guerra e condenado à morte (ver filme "Caçada a
um Criminoso", indicado abaixo).
Em 1973, israelenses mataram por engano um garçom marroquino na Noruega.
Ele foi confundido com um líder do Setembro Negro, grupo responsável
pelo massacre de atletas da delegação de Israel nos Jogos Olímpicos de
Munique (ver filme "Munique", indicado abaixo). Em 1997, dois agentes
disfarçados de canadenses falharam na tentativa de envenenamento de
Khaled Meshal, líder do Hamas na Jordânia. Os espiões foram presos por
autoridades locais e, para que não fossem executados, Israel enviou o
antídoto do veneno. Mais recentemente, em 2008, o Mossad matou o líder
do Hezbollah, Imad Mughnyiah, em Damasco.
Tramas de assassinatos, no entanto, não são exclusividade do serviço secreto de Israel. Durante o período da Guerra Fria
(1945-1989), países europeus, como o Reino Unido, e os Estados Unidos
conspiraram para executar inimigos políticos no mundo. Em 1998, após os
ataques a embaixadas americanas no Quênia e Tanzânia, o então presidente
Bill Clinton autorizou a captura e morte do terrorista Osama Bin Laden.
Com os ataques terroristas do 11 de Setembro,
tais métodos se tornaram mais frequentes na guerra contra o terror. As
táticas de espionagem são consideradas mais vantajosas do que a invasão
de países, como aconteceu no Iraque, pois esta última acaba causando a
morte de civis. Porém, o assassinato planejado de inimigos em países
estrangeiros nem sempre é simples, principalmente em um delicado
contexto político, ou moralmente fácil de se decidir, como mostrou a
ação em Dubai.
Direto ao ponto |
O principal comandante militar do Hamas, Mahmoud al-Mabhouh, foi assassinado no luxuoso hotel Al Bustan Rotana, no centro de Dubai, no dia 20 de janeiro de 2010, supostamente por integrantes do Mossad, o serviço secreto israelense. A operação trouxe consequências diplomáticas e políticas para Israel, além de expor os bastidores dos conflitos no Oriente Médio. O crime também deve afetar as negociações de paz na região, que ocorrem desde que, em 27 de dezembro de 2008, Israel iniciou uma ofensiva contra a faixa de Gaza, controlada pelo Hamas, deixando 1.300 palestinos mortos e o território parcialmente destruído. O Mossad é apontado como autor de dezenas de assassinatos de líderes de organizações palestinas desde os anos 1970. O serviço de inteligência foi fundado em 1949, um ano após a criação do Estado de Israel. Ele ficou conhecido internacionalmente após a captura, em 1960, do nazista Adolf Eichmann, na Argentina. |
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Vitor mango- Pontos : 118184
Re: Cientista nuclear iraniano assassinado, Teerão acusa Israel
.
Mango, conjecturas não são provas e, embora não seja propriamente um BI que se procure nesses casos, os dedos acusadores viram-se logo contra a Mossad, CIA, KGB , etc., etc., por motivos óbvios. O que não quer dizer, que nem sempre acertem ou nem sempre errem, mas o facto é que o "supostamente" acompanha sempre as respectivas teorias. Certezas, são raras...
Mango, conjecturas não são provas e, embora não seja propriamente um BI que se procure nesses casos, os dedos acusadores viram-se logo contra a Mossad, CIA, KGB , etc., etc., por motivos óbvios. O que não quer dizer, que nem sempre acertem ou nem sempre errem, mas o facto é que o "supostamente" acompanha sempre as respectivas teorias. Certezas, são raras...
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Re: Cientista nuclear iraniano assassinado, Teerão acusa Israel
Joao Ruiz escreveu:.
Mango, conjecturas não são provas e, embora não seja propriamente um BI que se procure nesses casos, os dedos acusadores viram-se logo contra a Mossad, CIA, KGB , etc., etc., por motivos óbvios. O que não quer dizer, que nem sempre acertem ou nem sempre errem, mas o facto é que o "supostamente" acompanha sempre as respectivas teorias. Certezas, são raras...
poizzzzzzzzzzzz....mas quando ha fumo ...
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