Política Alemão é novo enviado especial do Quarteto para o Oriente Médio
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Política Alemão é novo enviado especial do Quarteto para o Oriente Médio
PolíticaLíderes da UE antecipam fundo de resgate e acertam pacto fiscal18 horas atrás
Política 31/01/2012 - 11h32
Alemão é novo enviado especial do Quarteto para o Oriente Médio
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Política Alemão é novo enviado especial do Quarteto para o Oriente Médio (0) Política Líderes da UE antecipam fundo de resgate e acertam pacto fiscal (0) Europa & Mundo UE ameaça interromper importação de petróleo iraniano (0) Europa & Mundo UE considera medidas contra reformas constitucionais na Hungria (0) Europa & Mundo Sul-africanos removidos antes da Copa até hoje não ganharam moradia (0)
O diplomata alemão Andreas Reinicke sucede a ex-premiê britânico Tony Blair no cargo de enviado especial para o Oriente Médio. Sua meta mais importante: trazer israelenses e palestinos de volta à mesa de negociações.
O diplomata alemão Andreas Reinicke assumirá nesta quarta-feira (1°/02) o cargo de enviado especial do Quarteto para o Oriente Médio. O quarteto é formado por ONU, União Europeia (UE), EUA e Rússia.
"Estou feliz que Andreas Reinicke foi o escolhido para assumir este posto", disse a chefe da diplomacia da União Europeia, Catherine Ashton, no contexto de um encontro de ministros das Relações Exteriores em Bruxelas, na semana passada.
Andreas Reinicke é um diplomata experiente e com muito conhecimento sobre o Oriente Médio, destacou Ashton. Esta semana, o ex-embaixador da Alemanha na Síria substituirá no cargo de enviado especial o ex-premiê britânico, Tony Blair, que teve como última missão intermediar diálogos entre Israel e Palestina.
Rica experiência
Antes de ser embaixador da Alemanha na Síria, Andreas Reinicke foi diretor do departamento para o Oriente Médio do Ministério alemão das Relações Exteriores. Entre os anos de 2001 e 2004, ele foi o representante da Alemanha em Ramallah, sede da Autoridade Palestina. Uma época marcada pela segunda Intifada, a revolta dos palestinos contra os israelenses. Nessa época, cidades israelenses eram palco de explosões de bombas quase todas as semanas.
No início de 2002, depois de um atentado sangrento, o Exército israelense reconquistou cidades palestinas da Cisjordânia. Andreas Reinicke conhece os pontos altos e sobretudo os baixos na luta pela paz e democracia na região.
Como enviado especial do Quarteto para o Oriente Médio, ele pretende trazer Israel e Palestina de volta à mesa de negociações. Um cargo difícil, que exige do diplomata alemão sensibilidade e muita paciência.
Caminho para paz
O posto de enviado especial para o Oriente Médio foi criado em 1996 depois que o processo de paz arrefeceu durante o governo do ex-primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu. O primeiro a assumir o cargo de enviado especial foi o diplomata espanhol Miguel Moratinos, que antes foi embaixador espanhol em Israel.
Suas tentativas de apaziguar as relações entre israelenses e palestinos foram em vão. Quando o mandato do espanhol terminou, em 2000, os laços entre Israel e a União Europeia atingiram o fundo do poço.
Ares novos vieram em 2003, com o belga Marc Otte que substituiu o sueco Nils Erikson. Otte deveria ajudar na implementação do plano internacional de paz criado pelo Quarteto para o Oriente Médio, o road map ou roteiro da paz no Oriente Médio .
O Quarteto
O Quarteto para o Oriente Médio é formado pelas Nações Unidas, União Europeia, Estados Unidos e Rússia. As forças se uniram em 2002, depois que a segunda Intifada havia chegado ao seu ápice com um derramamento de sangue total.
O objetivo do grupo era mostrar às duas partes em conflito, Israel e Palestina, o caminho de volta à mesa de negociações, elaborando um plano de etapas, cujo objetivo era minimizar a violência e restabelecer a confiança.
Na época, as autoridades palestinas em Ramallah aceitaram o plano internacional de paz. Porém o governo israelense, na época em mãos do primeiro-ministro Ariel Sharon, recusou a ideia, a princípio. Somente mais tarde, o gabinete de Sharon aprovou o plano de paz, mas acrescentou 14 limitações. Por fim, o road map fracassou já em sua primeira fase.
Plano de metas
O plano de metas queria acabar com a violência disseminada pelos palestinos contra Israel, que, em contrapartida, abandonaria as cidades palestinas que havia ocupado, bem como encerraria a construção de assentamentos.
Quando Israel retirou suas tropas da Faixa de Gaza, em meados de 2005, o Quarteto acreditava ter alcançado parte do objetivo de levar a paz a Israel e à Palestina. Porém, pouco antes, o assessor do governo israelense Dov Weissglass havia deixado claro ao diário Haaretz que Jerusalém abandonaria a Faixa de Gaza para bloquear o road map e congelar as negociações de paz com os palestinos. Nas palavras de Dov Weissglass, colocar as negociações com os palestinos "no formol".
Após a retirada das tropas israelenses da Faixa de Gaza, novas concessões territoriais à Cisjordânia não seriam feitas, disse ele. A decisão foi tomada de forma unilareral, sem o consentimento dos palestinos, assegurando assim o bloqueio das negociações de paz e impedindo a formação de um Estado palestino independente.
No primeiro semestre de 2006, o Hamas venceu as eleições parlamentares na Palestina. Os europeus se recusaram a dialogar com o novo governo, fato que deixou a União Europeia ainda mais longe do Oriente Médio.
O último foi Tony Blair
Em 2007, foi a vez de o primeiro-ministro britânico Tony Blair assumir o cargo de enviado especial do Quarteto para o Oriente Médio. A sugestão foi do presidente norte-americano da época George Bush. Tony Blair substituiu o belga Marc Otte, que depois deste cargo, poucas vezes voltou a aparecer. Em 2011, também o mandato de Blair terminou, ficando o posto primeiramente vazio.
Agora é o alemão Andreas Reinicke quem encara este desafio. Ao que tudo indica, ele estaria em vantagem sobre Tony Blair, o agora ex-enviado do Quarteto ao Oriente Médio. Os palestinos não ficaram muito contentes com o britânico devido a suas relações comerciais com o mundo árabe e porque Blair teria usado de sua posição influente para intermediar negociações para o Banco JP Morgan Chase, para o qual Blair é conselheiro.
Os palestinos acusam Blair de não ter sido imparcial e de ter privilegiado os israelenses. No ano passado, o governo palestino cogitou até mesmo pedir para que Blair seja retirado do cargo de enviado especial do Quarteto para o Oriente Médio.
Autora: Bettina Marx (br)
Revisão: Carlos Albuquerque
Política 31/01/2012 - 11h32
Alemão é novo enviado especial do Quarteto para o Oriente Médio
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Política Alemão é novo enviado especial do Quarteto para o Oriente Médio (0) Política Líderes da UE antecipam fundo de resgate e acertam pacto fiscal (0) Europa & Mundo UE ameaça interromper importação de petróleo iraniano (0) Europa & Mundo UE considera medidas contra reformas constitucionais na Hungria (0) Europa & Mundo Sul-africanos removidos antes da Copa até hoje não ganharam moradia (0)
O diplomata alemão Andreas Reinicke sucede a ex-premiê britânico Tony Blair no cargo de enviado especial para o Oriente Médio. Sua meta mais importante: trazer israelenses e palestinos de volta à mesa de negociações.
O diplomata alemão Andreas Reinicke assumirá nesta quarta-feira (1°/02) o cargo de enviado especial do Quarteto para o Oriente Médio. O quarteto é formado por ONU, União Europeia (UE), EUA e Rússia.
"Estou feliz que Andreas Reinicke foi o escolhido para assumir este posto", disse a chefe da diplomacia da União Europeia, Catherine Ashton, no contexto de um encontro de ministros das Relações Exteriores em Bruxelas, na semana passada.
Andreas Reinicke é um diplomata experiente e com muito conhecimento sobre o Oriente Médio, destacou Ashton. Esta semana, o ex-embaixador da Alemanha na Síria substituirá no cargo de enviado especial o ex-premiê britânico, Tony Blair, que teve como última missão intermediar diálogos entre Israel e Palestina.
Rica experiência
Antes de ser embaixador da Alemanha na Síria, Andreas Reinicke foi diretor do departamento para o Oriente Médio do Ministério alemão das Relações Exteriores. Entre os anos de 2001 e 2004, ele foi o representante da Alemanha em Ramallah, sede da Autoridade Palestina. Uma época marcada pela segunda Intifada, a revolta dos palestinos contra os israelenses. Nessa época, cidades israelenses eram palco de explosões de bombas quase todas as semanas.
No início de 2002, depois de um atentado sangrento, o Exército israelense reconquistou cidades palestinas da Cisjordânia. Andreas Reinicke conhece os pontos altos e sobretudo os baixos na luta pela paz e democracia na região.
Como enviado especial do Quarteto para o Oriente Médio, ele pretende trazer Israel e Palestina de volta à mesa de negociações. Um cargo difícil, que exige do diplomata alemão sensibilidade e muita paciência.
Caminho para paz
O posto de enviado especial para o Oriente Médio foi criado em 1996 depois que o processo de paz arrefeceu durante o governo do ex-primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu. O primeiro a assumir o cargo de enviado especial foi o diplomata espanhol Miguel Moratinos, que antes foi embaixador espanhol em Israel.
Suas tentativas de apaziguar as relações entre israelenses e palestinos foram em vão. Quando o mandato do espanhol terminou, em 2000, os laços entre Israel e a União Europeia atingiram o fundo do poço.
Ares novos vieram em 2003, com o belga Marc Otte que substituiu o sueco Nils Erikson. Otte deveria ajudar na implementação do plano internacional de paz criado pelo Quarteto para o Oriente Médio, o road map ou roteiro da paz no Oriente Médio .
O Quarteto
O Quarteto para o Oriente Médio é formado pelas Nações Unidas, União Europeia, Estados Unidos e Rússia. As forças se uniram em 2002, depois que a segunda Intifada havia chegado ao seu ápice com um derramamento de sangue total.
O objetivo do grupo era mostrar às duas partes em conflito, Israel e Palestina, o caminho de volta à mesa de negociações, elaborando um plano de etapas, cujo objetivo era minimizar a violência e restabelecer a confiança.
Na época, as autoridades palestinas em Ramallah aceitaram o plano internacional de paz. Porém o governo israelense, na época em mãos do primeiro-ministro Ariel Sharon, recusou a ideia, a princípio. Somente mais tarde, o gabinete de Sharon aprovou o plano de paz, mas acrescentou 14 limitações. Por fim, o road map fracassou já em sua primeira fase.
Plano de metas
O plano de metas queria acabar com a violência disseminada pelos palestinos contra Israel, que, em contrapartida, abandonaria as cidades palestinas que havia ocupado, bem como encerraria a construção de assentamentos.
Quando Israel retirou suas tropas da Faixa de Gaza, em meados de 2005, o Quarteto acreditava ter alcançado parte do objetivo de levar a paz a Israel e à Palestina. Porém, pouco antes, o assessor do governo israelense Dov Weissglass havia deixado claro ao diário Haaretz que Jerusalém abandonaria a Faixa de Gaza para bloquear o road map e congelar as negociações de paz com os palestinos. Nas palavras de Dov Weissglass, colocar as negociações com os palestinos "no formol".
Após a retirada das tropas israelenses da Faixa de Gaza, novas concessões territoriais à Cisjordânia não seriam feitas, disse ele. A decisão foi tomada de forma unilareral, sem o consentimento dos palestinos, assegurando assim o bloqueio das negociações de paz e impedindo a formação de um Estado palestino independente.
No primeiro semestre de 2006, o Hamas venceu as eleições parlamentares na Palestina. Os europeus se recusaram a dialogar com o novo governo, fato que deixou a União Europeia ainda mais longe do Oriente Médio.
O último foi Tony Blair
Em 2007, foi a vez de o primeiro-ministro britânico Tony Blair assumir o cargo de enviado especial do Quarteto para o Oriente Médio. A sugestão foi do presidente norte-americano da época George Bush. Tony Blair substituiu o belga Marc Otte, que depois deste cargo, poucas vezes voltou a aparecer. Em 2011, também o mandato de Blair terminou, ficando o posto primeiramente vazio.
Agora é o alemão Andreas Reinicke quem encara este desafio. Ao que tudo indica, ele estaria em vantagem sobre Tony Blair, o agora ex-enviado do Quarteto ao Oriente Médio. Os palestinos não ficaram muito contentes com o britânico devido a suas relações comerciais com o mundo árabe e porque Blair teria usado de sua posição influente para intermediar negociações para o Banco JP Morgan Chase, para o qual Blair é conselheiro.
Os palestinos acusam Blair de não ter sido imparcial e de ter privilegiado os israelenses. No ano passado, o governo palestino cogitou até mesmo pedir para que Blair seja retirado do cargo de enviado especial do Quarteto para o Oriente Médio.
Autora: Bettina Marx (br)
Revisão: Carlos Albuquerque
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Só discuto o que nao sei ...O ke sei ensino ...POIZ
Vitor mango- Pontos : 117472
Re: Política Alemão é novo enviado especial do Quarteto para o Oriente Médio
.
Donde se infere, que Israel está carregadinho de razão, quando não se entusiasma com a acção desses pseudo-mediadores de negociaçõs de paz, obviamente por conhecer bem de mais os interesses que os movem e que, decididamente, não são os seus nem os dos palestinos.
Ninguém gosta de comer gato por lebre e veremos o que é este alemão, Andreas Reinicke.
Donde se infere, que Israel está carregadinho de razão, quando não se entusiasma com a acção desses pseudo-mediadores de negociaçõs de paz, obviamente por conhecer bem de mais os interesses que os movem e que, decididamente, não são os seus nem os dos palestinos.
Ninguém gosta de comer gato por lebre e veremos o que é este alemão, Andreas Reinicke.
_________________
Amigos?Longe! Inimigos? O mais perto possível!
Joao Ruiz- Pontos : 32035
Re: Política Alemão é novo enviado especial do Quarteto para o Oriente Médio
Joao Ruiz escreveu:.
Donde se infere, que Israel está carregadinho de razão, quando não se entusiasma com a acção desses pseudo-mediadores de negociaçõs de paz, obviamente por conhecer bem de mais os interesses que os movem e que, decididamente, não são os seus nem os dos palestinos.
Ninguém gosta de comer gato por lebre e veremos o que é este alemão, Andreas Reinicke.
os palestianos teem sido tratados abaixo da linha de agua onde o FD**** do Blair se encheu com toneladas de $$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$.l..................................
Na minha eu acho que enquanto o problema Israwel arabe nao for resolvido jamais haverá pax no mundo
ainda Mais
é de enorme estupiodxezzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzz os judeus andarem a fazer colonatos numa terra Hostil onde qualquer convivio com as gentes locais nao existe
ISTOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO é uma potencial bomba pior que atómica ja que os judeus cagões se julgam enviados de GOPD e toda a gente Gentios abaixo de cão
_________________
Só discuto o que nao sei ...O ke sei ensino ...POIZ
Vitor mango- Pontos : 117472
Re: Política Alemão é novo enviado especial do Quarteto para o Oriente Médio
.
E eu, na minha, acho que o problema só se resolve entre os dois, Israel e Palestina, sem amigos da onça por perto. Aliás, penso mesmo que nem teria chegado a ser problema, se ninguém se tivesse metido de permeio.
E eu, na minha, acho que o problema só se resolve entre os dois, Israel e Palestina, sem amigos da onça por perto. Aliás, penso mesmo que nem teria chegado a ser problema, se ninguém se tivesse metido de permeio.
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Joao Ruiz- Pontos : 32035
Re: Política Alemão é novo enviado especial do Quarteto para o Oriente Médio
Joao Ruiz escreveu:.
E eu, na minha, acho que o problema só se resolve entre os dois, Israel e Palestina, sem amigos da onça por perto. Aliás, penso mesmo que nem teria chegado a ser problema, se ninguém se tivesse metido de permeio.
vou contar uns episódios
Quando estava como consultor na Africa do sul arrotava e nadava em opulencia sabendo que irmaos nosso em moçAMBIQUE GEMIA COM FOME
but ...but o que mais me chocou foi uma visita ás fabricas onde nos foi "ordenada " a vestimentA SOLENe FATO COMPLETO...E GRAVATA...para mostrar á ralé que nós eramos dse outro estatuto
Ora o mango quando visitava as fabricas cumprimentava toda a gente ao ponto de no Porto os empregados me convidarem para casa deles
No Brasil e por influencia inglesa na fabrica havia um mutro separativo que me chateava imenso
e voltamos nova,mente a Moçambique
Um dos meus migos teve que la ir na crise e deram-lhe motorista e carro para ele deambolear pelo negocio
a certa altura verificou que o motorista nao almoçava
e...
ele confessou que bebia cha porque ....
como portuga de cinco costados mandou que ele o levasse a um "super " e encheu o carro com alimentos
O motorista banhou-se em lagrimas
não ´+e por acaso que a america nao fez uma colonia os ingleses andaram na nossa esteiraqs os holandeses roubaram-nos nas frquesa e os judeus nem a merda de um pedaço de terra consengue viver e conviver
porque ??????????????????????????????
fado pah !!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
somos humanos
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Vitor mango- Pontos : 117472
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