Conheça os diferentes grupos que lutam contra o governo na Síria
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Conheça os diferentes grupos que lutam contra o governo na Síria
Conheça os diferentes grupos que lutam contra o governo na Síria
24 de fevereiro de 2012 [b]• 09h26
• atualizado às 09h34
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O governo sírio está enfrentando a oposição de uma série de
grupos políticos, alguns que já existem há anos e outros que surgiram no
final de 2010, quando começou a onda de protestos no Oriente Médio.
Partidos de oposição são proibidos na Síria desde 1963, quando o
Partido Baath tomou o poder e implementou algumas leis de emergência.
Entre as dezenas de partidos na ativa estão esquerdistas,
secularistas, islamistas e nacionalistas árabes. Décadas de repressão
obrigou as siglas a operarem na clandestinidade ou no exílio. A oposição
formal ao governo é fragmentada e enfraquecida.
Diversos grupos tentaram formar uma frente unida para fazer face ao governo, que está determinado a ficar no governo.
Irmandade Muçulmana
Participação na Irmandade Muçulmana era crime com possibilidade de pena
de morte em 1980. Dois anos depois, o então presidente Hafez Al-Assad
derrotou uma revolta armada da Irmandade na cidade de Hama. Grupos de
direitos humanos afirmam que pelo menos 20 mil pessoas morreram.
O líder do grupo, Mohammad Riad Shaqfa, que vive no exílio, diz que a
Irmandade busca mudanças democráticas não-violentas para substituir o
regime autocrático por um sistema mais plural. A Irmandade afirma que
não quer transformar a Síria em um Estado islâmico.
Partidos curdos
Grupos curdos vêm buscando direitos civis para seu grupo étnico, mas as
autoridades estão tentando organizar a minoria a sua maneira, ao prender
alguns líderes curdos e negociar diretamente com algumas tribos.
Grupos de direitos humanos afirmam que os curdos sírios enfrentam
"preconceito sistêmico" no país, e que dezenas de milhares continuam sem
nacionalidade desde reformas na legislação síria nos anos 1960.
Conselho Nacional da Síria (CNS)
O Conselho Nacional da Síria - formado na Turquia no segundo semestre de
2011 - reúne diversos grupos políticos de oposição da Síria. O líder
Burhan Ghalioun disse que a CNS une "forças de oposição e de revolução
pacífica".
O CNS inclui:
A Declaração pela Mudança Democrática: um movimento nascido na
"Primavera de Damasco" de 2000/2001, que exige amplas reformas
democráticas, mas que foi ignorado pelo governo.
A Irmandade Muçulmana.
Os Comitês de Coordenação Local: movimentos populares que lideraram protestos em todo o país.
A Comissão Geral da Revolução Síria: uma coalizão de 40 grupos populares de oposição.
Facções curdas, líderes tribais e grupos independentes.
O CNS quer derrubar o governo e rejeita qualquer tipo de diálogo com o
regime. Oficialmente o grupo se opõe a intervenção militar estrangeira,
mas defende que a comunidade internacional "proteja o povo sírio".
Comitê Nacional de Coordenação (CNC)
O Comitê Nacional de Coordenação (CNC), formado em setembro de 2011, é
composto por grupos de oposição dentro da Síria. O CNC pede uma mudança
pacífica, se opõe à intervenção militar internacional e acredita que
integrantes do atual regime podem ter um papel na transição, segundo
Hussein Abdul Azim, um dos líderes do movimento.
Para o CNC, uma possível derrubada do governo provocaria caos em todo
o país. O CNC desafia a primazia do Conselho Nacional Sírio e é contra a
influência da Irmandade Muçulmana.
Exército pela Libertação da Síria (ELS)
O Exército pela Libertação da Síria (ELS) foi formado em agosto de 2011
por desertores do Exército do governo sírio. Ele é liderado pelo
ex-militar Riyad al-Asad.
O grupo diz estar "trabalhando lado a lado com o povo para obter
liberdade e dignidade, derrubar o regime, proteger a revolução e os
recursos do país, e se levantar contra a máquina militar irresponsável
que protege o regime".
A força do Exército pela Libertação da Síria ainda é desconhecida. O
grupo dizia contar com mais de 15 mil pessoas em outubro, mas há relatos
diários de novas deserções das Forças Armadas do governo. Os desertores
estariam se juntando ao ELS.
O grupo admite não ter força suficiente para enfrentar o Exército sírio, que possui mais de 200 mil soldados.
Com base na Turquia, os combatentes lançaram ataques cada vez mais
violentos e mortais contra as forças sírias na província de Idlib, no
noroeste do país, além de ações em Homs, Hama e nos subúrbios de
Damasco.
Em janeiro, moradores de Zabadani, uma cidade que fica em uma região
montanhosa 40 quilômetros ao noroeste da capital, disseram que o local
havia sido "libertado" pelo ELS. Poucos dias depois, eles teriam tomado
por algumas horas Douma, um subúrbio a 10 quilômetros de Damasco.
O líder do ELS aceitou coordenar operações do seu Exército com ações
do Conselho Nacional Sírio, que inicialmente havia manifestado oposição à
luta armada na Síria.
24 de fevereiro de 2012 [b]• 09h26
• atualizado às 09h34
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O governo sírio está enfrentando a oposição de uma série de
grupos políticos, alguns que já existem há anos e outros que surgiram no
final de 2010, quando começou a onda de protestos no Oriente Médio.
Partidos de oposição são proibidos na Síria desde 1963, quando o
Partido Baath tomou o poder e implementou algumas leis de emergência.
Entre as dezenas de partidos na ativa estão esquerdistas,
secularistas, islamistas e nacionalistas árabes. Décadas de repressão
obrigou as siglas a operarem na clandestinidade ou no exílio. A oposição
formal ao governo é fragmentada e enfraquecida.
Diversos grupos tentaram formar uma frente unida para fazer face ao governo, que está determinado a ficar no governo.
Irmandade Muçulmana
Participação na Irmandade Muçulmana era crime com possibilidade de pena
de morte em 1980. Dois anos depois, o então presidente Hafez Al-Assad
derrotou uma revolta armada da Irmandade na cidade de Hama. Grupos de
direitos humanos afirmam que pelo menos 20 mil pessoas morreram.
O líder do grupo, Mohammad Riad Shaqfa, que vive no exílio, diz que a
Irmandade busca mudanças democráticas não-violentas para substituir o
regime autocrático por um sistema mais plural. A Irmandade afirma que
não quer transformar a Síria em um Estado islâmico.
Partidos curdos
Grupos curdos vêm buscando direitos civis para seu grupo étnico, mas as
autoridades estão tentando organizar a minoria a sua maneira, ao prender
alguns líderes curdos e negociar diretamente com algumas tribos.
Grupos de direitos humanos afirmam que os curdos sírios enfrentam
"preconceito sistêmico" no país, e que dezenas de milhares continuam sem
nacionalidade desde reformas na legislação síria nos anos 1960.
Conselho Nacional da Síria (CNS)
O Conselho Nacional da Síria - formado na Turquia no segundo semestre de
2011 - reúne diversos grupos políticos de oposição da Síria. O líder
Burhan Ghalioun disse que a CNS une "forças de oposição e de revolução
pacífica".
O CNS inclui:
A Declaração pela Mudança Democrática: um movimento nascido na
"Primavera de Damasco" de 2000/2001, que exige amplas reformas
democráticas, mas que foi ignorado pelo governo.
A Irmandade Muçulmana.
Os Comitês de Coordenação Local: movimentos populares que lideraram protestos em todo o país.
A Comissão Geral da Revolução Síria: uma coalizão de 40 grupos populares de oposição.
Facções curdas, líderes tribais e grupos independentes.
O CNS quer derrubar o governo e rejeita qualquer tipo de diálogo com o
regime. Oficialmente o grupo se opõe a intervenção militar estrangeira,
mas defende que a comunidade internacional "proteja o povo sírio".
Comitê Nacional de Coordenação (CNC)
O Comitê Nacional de Coordenação (CNC), formado em setembro de 2011, é
composto por grupos de oposição dentro da Síria. O CNC pede uma mudança
pacífica, se opõe à intervenção militar internacional e acredita que
integrantes do atual regime podem ter um papel na transição, segundo
Hussein Abdul Azim, um dos líderes do movimento.
Para o CNC, uma possível derrubada do governo provocaria caos em todo
o país. O CNC desafia a primazia do Conselho Nacional Sírio e é contra a
influência da Irmandade Muçulmana.
Exército pela Libertação da Síria (ELS)
O Exército pela Libertação da Síria (ELS) foi formado em agosto de 2011
por desertores do Exército do governo sírio. Ele é liderado pelo
ex-militar Riyad al-Asad.
O grupo diz estar "trabalhando lado a lado com o povo para obter
liberdade e dignidade, derrubar o regime, proteger a revolução e os
recursos do país, e se levantar contra a máquina militar irresponsável
que protege o regime".
A força do Exército pela Libertação da Síria ainda é desconhecida. O
grupo dizia contar com mais de 15 mil pessoas em outubro, mas há relatos
diários de novas deserções das Forças Armadas do governo. Os desertores
estariam se juntando ao ELS.
O grupo admite não ter força suficiente para enfrentar o Exército sírio, que possui mais de 200 mil soldados.
Com base na Turquia, os combatentes lançaram ataques cada vez mais
violentos e mortais contra as forças sírias na província de Idlib, no
noroeste do país, além de ações em Homs, Hama e nos subúrbios de
Damasco.
Em janeiro, moradores de Zabadani, uma cidade que fica em uma região
montanhosa 40 quilômetros ao noroeste da capital, disseram que o local
havia sido "libertado" pelo ELS. Poucos dias depois, eles teriam tomado
por algumas horas Douma, um subúrbio a 10 quilômetros de Damasco.
O líder do ELS aceitou coordenar operações do seu Exército com ações
do Conselho Nacional Sírio, que inicialmente havia manifestado oposição à
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Só discuto o que nao sei ...O ke sei ensino ...POIZ
Vitor mango- Pontos : 118184
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.
Está tudo dito!
A Irmandade Muçulmana.
Está tudo dito!
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Amigos?Longe! Inimigos? O mais perto possível!
Joao Ruiz- Pontos : 32035
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