Bordéis
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Bordéis
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Admito que para alguns possa soar a sintoma de modernidade, pode até ser
que a segurança física das prostitutas (e dos prostitutos, presumo)
saia mais protegida com a sua instalação em residências próprias
legalmente protegidas, que a comodidade dos utentes possa vir a
corresponder aos eventuais níveis de exigência a Deco venha a
estabelecer, pode ser o que quiserem que seja, mas a mim, até prova em
contrário, parece-me relevar de um imenso reacionarismo social a
hipótese de legalização dos bordéis.
E não venham, de forma saloia, com exemplos "do estrangeiro" como argumento, está bem?
Publicado por
Francisco Seixas da Costa
às
23:03
21
comentários
_________________
Só discuto o que nao sei ...O ke sei ensino ...POIZ
Vitor mango- Pontos : 118212
Re: Bordéis
Postar um comentário em:
[b]duas ou três coisas[/b]
"Bordéis"
21 Comentários
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Anônimo disse...O Senhor Embaixador mais uma vez revela a sua cultura humanista
serôdia, bem distinta da cultura empreendedorista, jovem, fresca e
descomplexada que está a dar agora. Se reparar nas consequências
positivas para o nosso PIB da notação rigorosa e detalhada desta
actividade económica, do acréscimo daqui resultante no IVA (ao taxar
cada transacção), no IRC (sobre os chulos), no IRS (sobre as ou os
profissionais) e nas taxas moderadoras, taxas de luxo e a nova taxa de
luxúria, única na Europa, a cobrar aos consumidores, terá que admitir
que este é mais um passo na revolução fiscal em curso. Passe Vossa
Excelência muito bem.
Respeitosamente
a) Feliciano da Mata, handyman da Troika
5 de março de 2012 07:08
Catinga disse...É como aquela cena do Gato Fedorento:
- É proibido?
- É
- E o que se faz?
- Nada!
- Mas é proibido...
- É...
- E o que acontece a quem faz?
- Nada!
- Mas é proibido...
- É!
Ou, aplicado a outras situação:
- É nossa?
- É!
- Mas não a pedimos de volta
- Não!
- Mas é nossa...
- Ah, pois é!
- Mas fica com os outros...
- Claro
5 de março de 2012 08:53
Anônimo disse...É evidente que a legalização da actividade da prostituição crua e
dura , tira logo o interesse pelo pecado ! Porque a melhor fruta é a
proibida!
No entanto, o Sr embaixador tem que perceber que as
máfias de tráfico humano retiram jovens menores às familias para serem
vendidas por milhares àqueles que faustosamente vivem e que podem pagar.
Os empresários da carne tem sempre acesso aos politicos, como o
Strauss Kan , que nunca pensou que aquelas lindas mulheres a quem ele
pagava viagens em executiva, carros e estadias em luxuosos hoteis ,
poderiam alguma vez estar a fazer o frete por dinheiro!! é claro que o
homem imaginava que era girissimo e que as miudas andavam atrás dele por
amor !
Assim como o Berlusconi e as suas festas Bumba-Bumba !
No
estrangeiro o País que tem legislação mais avançada neste dominio é a
Holanda, mas admito que à luz dos principios morais básicos da nossa
sociedade aquilo possa ser um bocado chocante à vista mas no essêncial
vai dar ao mesmo !!
OGman
5 de março de 2012 09:28
patricio branco disse...em minha opinião trata se de uma actividade que sempre existiu e
existirá, nada a fazer para acabar com ela, pelo que melhor ser tolerada
e controlada que clandestina.
é uma forma de economia paralela,
escondida que escapa a qualquer controle, desde fiscal (e move
milhões)a sanitário, sem regras portanto, propicia a ser dominada por
mafias, proxenetas, etc.
Que se estude o problema para melhor o
controlar, submeter à fiscalidade, oferecer garantias aos utentes e
direitos e deveres às/aos profissionais da actividade.
5 de março de 2012 10:05
André Neves disse...Vejo descritas razões para apoiar, e para além do mal-estar pessoal nenhuma para contrariar.
De que maneira é que esta medida "se opõe ao progresso"?
http://priberam.pt/dlpo/default.aspx?pal=rea%C3%A7%C3%A3o
Se
isto é reacionarismo social, foram reacionarismo social: a
despenalização do consumo de drogas; a troca de seringas; as "salas de
chuto"; a legalização do aborto?
Estou habituado a melhor, caro Francisco da Costa.
5 de março de 2012 11:14
Anônimo disse...Meter a Deco nisto não foi elegante.
5 de março de 2012 16:38
Anônimo disse...Senhor Embaixador, se me permite, gostaria de conhecer as suas
razões para esta sua conclusão. Apenas para eu mesmo analisar melhor a
situação e conseguir ter uma opinião formada. Muito obrigado.
5 de março de 2012 17:06
Anônimo disse...Acabar com a prostituição parece impossivel; Legalizá-la parece
imoral; Deixar as coisas no estado de abandono e insegurança em que elas
se encontram questiona a responsabilidade do Estado.
Se há atividades que são proibidas e autorizadas ao mesmo tempo, a prostituição é uma delas.
E
às vezes é dificil compreender certas intervenções do Estado no
interior de atividades ilegais, ou proibidas, cuja intervenção quase
parece um incentivo àquelas condenáveis práticas. Como exemplo a
distribuição gratuita de preservativos às maretrizes que "trabalham" nas
florestas da periferia de Paris; a distribuição de seringas aos
toxicodependentes para que eles possam injetar aqueles produtos
altamente tóxicos com material limpo...
De facto enfrentamos situações paradoxais !
José Barros
5 de março de 2012 17:39
Isabel Seixas disse...Confesso a Feliciano da Mata todo o poderoso que não conseguindo
acrescentar nada absolutamente Nada ao realismo pragmático e utilitário
para O País do seu comentário me remeto a um celibatário silêncio neste
post por considerar estar todo o essencial dito...
Todo o resto, será do meu humilde ponto de vista, supérfluo...
PS
Não imagina, caro senhor, como essa discussão é proficua em termos até
de oferta e procura em zonas raianas, estando em causa até, como pode
imaginar, alguma fuga de divisas por promiscuidades na ausência de
registo adequado da atividade, que aliás, o seu alerta pode evitar...
5 de março de 2012 17:58
Mônica disse...Sr Embaixador
com amizade e carinho neste inicio de semana
de sua amiga Monica
5 de março de 2012 18:34
Alain Demoustier disse...Eis um verdadeiro economista, merecedor de um Nobel
Alain+++
5 de março de 2012 20:02
A chuva é filiada na CGTP? disse...ok atão vamos com a saloiada argumentativa de que as casas de
alterne e boites/discotecas e até o Parque Mayer e sua envolvente
hoteleira funcionaram como bordéis importando nacionais e ultimamente
russas moldavas e brasucas às dezenas de milhares nas últimas décadas
se já existem de facto porque non di jure...
até
o cabeça de cenoura (o sucessor do cabeça de abóbra) disse um dia que a
sua residência tinha um movimento pouco usual de gente a fazer pela
vida
reduz também os roubos a que são sujeitos os ditos profissionais
que redundaram nalguns casos de assassinato (fora estripadores e afins)
um
estabelecimento perto da única praia privada de Portugal (aquela que o
estado vai comprar por 200 mil euros sabe-se lá porquê)
fazia anualmente cerca de meio milhão de eurros em proventos livres de impostos
comprando
russas e moldavas a 5000 cada e revendendo-as ao pessoal dos Mercedes e
BMW's com matricula ucraniana para abater no preço do novo stock
Resumindo:creio que é de um reaccionarismo social maior permitir a venda de seres humanos como gado..
5 de março de 2012 20:29
Helena Sacadura Cabral disse...Meu caro Feliciano
Lembro-me bem da cultura fresca,
descomplexada e empreendorista- mas adornada com bons casacos de peles
sobre a pele -, que pululava aí nessa sua nova morada.
Serão já os eflúvios dessa mudança? Ou será a nova profissão de handyman da troika?!
Olhe
que aqueles rapazes são muito tecnocratas, mas ainda se não devem ter
lembrado do sexómetro, que é coisa mais para Berlusconi...
5 de março de 2012 20:29
Gil disse...Ó senhor Embaixador,
Faça-me lá um favor
E mate o mito do Mata ,
A ver se deixa o comércio,
Volta à métrica e ao verso
E deixe de ser empata.
Tinha talento, o Mata.
Sabia cuidar da prata
Que o patrão ostentava.
Nesse tempo, ele servia,
Era mordomo dizia,
Mas mesmo assim versejava.
Agora, comerciante,
Proprietário e farsante,
Estabelecido na praça,
Manda bocas , discreteia,
E mostra que até tem veia,
P’rá graçola e p’rá chalaça.
Dedica-te às poesias,
Como outrora fazias,
Feliciano, volta ás Musas!
Não cures de economias,
De pilim e mordomias,
De ter ideias confusas.
Volta p’ra junto de Alcipe,
A trabalhar em equipe,
Numa atitude gentil.
E como sou teu amigo,
Vê se ouves o que eu digo,
Recebe abraços do Gil.
5 de março de 2012 20:32
De facto até menos do que gado... disse...O gado tem mais direitos
e os miúdos (e miúdas) que até ao
fim da década de 90 se vendiam às claras a partir das 19 horas no
rossio e avenidas adjacentes são um reflexo da esqueci-me um anacronismo
social qualquer nã era?
pois o ideal era voltarmos quiçá à década de 70...em que do casal ventoso até à praça de espanha
havia uma fauna variada à venda por módicas quantias e de idades e sexos variados...
de
resto devido à competição estrangeira muita moçoila com tatuagem na
canela vai fazer na holanda e na suiça o que fazia cá aos fins de
semana...
há quem se prostitua por um emprego junto de um director ou outro fulano qualquer
que é um retrocesso social ou temporal aos anos 60 e 80...
5 de março de 2012 20:37
Anônimo disse...Sobre esta matéria, recomendo, desde já, o livro "os bons tempos
da Prostituição em Portugal", se ainda existir algum exemplar á venda,
uma antologia organizada e anotada por Manuel João Gomes, de Alfredo
Amorim Pessoa, cuja 1º edição foi publicada em 1976, da Colecção
Curiosa, da Editora Arcádia. Um livro interessante e divertido.
Quanto
ao tema do Post é requentado. Já foi objecto de "tratamento", ou
"abordagem", noutros Blogues. É assunto que não aflige o país. Oxalá
mesmo assim que tudo se mantenha como até agora, pois aflige-me a ideia
de uma prostituta poder ter de apagar impostos. Que seria o que iria
suceder se viesse aí a legalização.
Tenham uma bela noite e durmam descansados.
O Saloio
6 de março de 2012 00:21
Francisco Seixas da Costa disse...Caro Saloio: aqui não se "compete" com "outros blogues", em
termos de temas. Raramente leio outros blogues, pelo que não faço ideia
do que por lá se escreve.
6 de março de 2012 00:26
Anônimo disse...Este é os tais assuntos cuja discussão tem a idade do próprio
assunto…e não parece haver grandes dúvidas que é a profissão mais antiga
da humanidade, como é dedutível… :
Não sendo o caçador/recolector
considerado profissional, uma vez que o fazia (antes da maçã) apenas
para suprir as necessidades primárias, teve, no entanto, que se
“aprimorar”, ou seja “profissionalizar”, porque apareceram atividades
lúdicas que, como sabemos (pelos manuais…), têm estipêndios que duplicam
inicialmente o “orçamento base”, mas tudo por brincadeira. Depois,
tornam-se viciantes com gastos cada vez maiores…
Terá sido assim o
advento da era profissional… ou seja, necessitando o rendimento de ser
otimizado, só um verdadeiro profissional conseguia proveitos compatíveis
com os custos das referidas despesas lúdicas.
Naquela altura não
haveria “moinhos vermelhos”...e, como hoje, não consigo imaginar alguém à
saída, mesmo do “moinho vermelho", a entregar “il scontrino” ao
“profissional”, agora como cliente… com a descrição da designação, preço
unitário e total, acrescido do imposto à taxa legal em vigor.
Também
não sei se a economia tinha o grau de evolução atual e até já admitisse
“a variante” designada como “paralela” cuja caraterística geométrica,
aqui, se poderia também designar por “economia horizontal”…
Bem, quem, de todos, ainda não comeu da maçã, que diga de sua justiça…
6 de março de 2012 02:07
Anônimo disse...As noites, bem como os dias, não se "têm": "passam-se"!
6 de março de 2012 12:57
Anônimo disse...Amigo Gil, sou do povo:
sabes bem que me não calo.
Agora cheira-me a novo
e de novidades falo.
Gil, Alcipe, Embaixador:
tudo velhada sem rumo!
Nenhum é empreendedor
e de negócios nem fumo!
Vão ver o amigo Mata:
inda vos dá de comer,
já em muito breve data
e só a quem merecer!
a) Feliciano da Mata,troika-tintas
6 de março de 2012 15:56
Anônimo disse...Senhor Embaixador, durante muito tempo acreditei que a
prostituição deveria ser legalizada por questões de higiene e segurança
destes "profissionais" e seus utentes. Em boa verdade, o tempo
demonstrou que este tipo de legalização continha em si vários riscos,
formas de abuso e práticas ilegais associadas. O tráfico de mulheres
infelizmente é uma realidade com dimensões para além do nosso imaginário
e deve ser combatido em absoluto. Concordo com a criação de pontos de
apoio para essas pessoas, que certamente não terão escolhido essa
profissão pelo prazer de a praticar. Daí a legalizá-la não me parece o
caminho, antes focarmos nas suas causas como ponto de partida para a sua
erradicação.
Respeitosamente,
Monica Musoni
7 de março de 2012 12:15
[b]duas ou três coisas[/b]
"Bordéis"
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Anônimo disse...O Senhor Embaixador mais uma vez revela a sua cultura humanista
serôdia, bem distinta da cultura empreendedorista, jovem, fresca e
descomplexada que está a dar agora. Se reparar nas consequências
positivas para o nosso PIB da notação rigorosa e detalhada desta
actividade económica, do acréscimo daqui resultante no IVA (ao taxar
cada transacção), no IRC (sobre os chulos), no IRS (sobre as ou os
profissionais) e nas taxas moderadoras, taxas de luxo e a nova taxa de
luxúria, única na Europa, a cobrar aos consumidores, terá que admitir
que este é mais um passo na revolução fiscal em curso. Passe Vossa
Excelência muito bem.
Respeitosamente
a) Feliciano da Mata, handyman da Troika
5 de março de 2012 07:08
Catinga disse...É como aquela cena do Gato Fedorento:
- É proibido?
- É
- E o que se faz?
- Nada!
- Mas é proibido...
- É...
- E o que acontece a quem faz?
- Nada!
- Mas é proibido...
- É!
Ou, aplicado a outras situação:
- É nossa?
- É!
- Mas não a pedimos de volta
- Não!
- Mas é nossa...
- Ah, pois é!
- Mas fica com os outros...
- Claro
5 de março de 2012 08:53
Anônimo disse...É evidente que a legalização da actividade da prostituição crua e
dura , tira logo o interesse pelo pecado ! Porque a melhor fruta é a
proibida!
No entanto, o Sr embaixador tem que perceber que as
máfias de tráfico humano retiram jovens menores às familias para serem
vendidas por milhares àqueles que faustosamente vivem e que podem pagar.
Os empresários da carne tem sempre acesso aos politicos, como o
Strauss Kan , que nunca pensou que aquelas lindas mulheres a quem ele
pagava viagens em executiva, carros e estadias em luxuosos hoteis ,
poderiam alguma vez estar a fazer o frete por dinheiro!! é claro que o
homem imaginava que era girissimo e que as miudas andavam atrás dele por
amor !
Assim como o Berlusconi e as suas festas Bumba-Bumba !
No
estrangeiro o País que tem legislação mais avançada neste dominio é a
Holanda, mas admito que à luz dos principios morais básicos da nossa
sociedade aquilo possa ser um bocado chocante à vista mas no essêncial
vai dar ao mesmo !!
OGman
5 de março de 2012 09:28
patricio branco disse...em minha opinião trata se de uma actividade que sempre existiu e
existirá, nada a fazer para acabar com ela, pelo que melhor ser tolerada
e controlada que clandestina.
é uma forma de economia paralela,
escondida que escapa a qualquer controle, desde fiscal (e move
milhões)a sanitário, sem regras portanto, propicia a ser dominada por
mafias, proxenetas, etc.
Que se estude o problema para melhor o
controlar, submeter à fiscalidade, oferecer garantias aos utentes e
direitos e deveres às/aos profissionais da actividade.
5 de março de 2012 10:05
André Neves disse...Vejo descritas razões para apoiar, e para além do mal-estar pessoal nenhuma para contrariar.
De que maneira é que esta medida "se opõe ao progresso"?
http://priberam.pt/dlpo/default.aspx?pal=rea%C3%A7%C3%A3o
Se
isto é reacionarismo social, foram reacionarismo social: a
despenalização do consumo de drogas; a troca de seringas; as "salas de
chuto"; a legalização do aborto?
Estou habituado a melhor, caro Francisco da Costa.
5 de março de 2012 11:14
Anônimo disse...Meter a Deco nisto não foi elegante.
5 de março de 2012 16:38
Anônimo disse...Senhor Embaixador, se me permite, gostaria de conhecer as suas
razões para esta sua conclusão. Apenas para eu mesmo analisar melhor a
situação e conseguir ter uma opinião formada. Muito obrigado.
5 de março de 2012 17:06
Anônimo disse...Acabar com a prostituição parece impossivel; Legalizá-la parece
imoral; Deixar as coisas no estado de abandono e insegurança em que elas
se encontram questiona a responsabilidade do Estado.
Se há atividades que são proibidas e autorizadas ao mesmo tempo, a prostituição é uma delas.
E
às vezes é dificil compreender certas intervenções do Estado no
interior de atividades ilegais, ou proibidas, cuja intervenção quase
parece um incentivo àquelas condenáveis práticas. Como exemplo a
distribuição gratuita de preservativos às maretrizes que "trabalham" nas
florestas da periferia de Paris; a distribuição de seringas aos
toxicodependentes para que eles possam injetar aqueles produtos
altamente tóxicos com material limpo...
De facto enfrentamos situações paradoxais !
José Barros
5 de março de 2012 17:39
Isabel Seixas disse...Confesso a Feliciano da Mata todo o poderoso que não conseguindo
acrescentar nada absolutamente Nada ao realismo pragmático e utilitário
para O País do seu comentário me remeto a um celibatário silêncio neste
post por considerar estar todo o essencial dito...
Todo o resto, será do meu humilde ponto de vista, supérfluo...
PS
Não imagina, caro senhor, como essa discussão é proficua em termos até
de oferta e procura em zonas raianas, estando em causa até, como pode
imaginar, alguma fuga de divisas por promiscuidades na ausência de
registo adequado da atividade, que aliás, o seu alerta pode evitar...
5 de março de 2012 17:58
Mônica disse...Sr Embaixador
com amizade e carinho neste inicio de semana
de sua amiga Monica
5 de março de 2012 18:34
Alain Demoustier disse...Eis um verdadeiro economista, merecedor de um Nobel
Alain+++
5 de março de 2012 20:02
A chuva é filiada na CGTP? disse...ok atão vamos com a saloiada argumentativa de que as casas de
alterne e boites/discotecas e até o Parque Mayer e sua envolvente
hoteleira funcionaram como bordéis importando nacionais e ultimamente
russas moldavas e brasucas às dezenas de milhares nas últimas décadas
se já existem de facto porque non di jure...
até
o cabeça de cenoura (o sucessor do cabeça de abóbra) disse um dia que a
sua residência tinha um movimento pouco usual de gente a fazer pela
vida
reduz também os roubos a que são sujeitos os ditos profissionais
que redundaram nalguns casos de assassinato (fora estripadores e afins)
um
estabelecimento perto da única praia privada de Portugal (aquela que o
estado vai comprar por 200 mil euros sabe-se lá porquê)
fazia anualmente cerca de meio milhão de eurros em proventos livres de impostos
comprando
russas e moldavas a 5000 cada e revendendo-as ao pessoal dos Mercedes e
BMW's com matricula ucraniana para abater no preço do novo stock
Resumindo:creio que é de um reaccionarismo social maior permitir a venda de seres humanos como gado..
5 de março de 2012 20:29
Helena Sacadura Cabral disse...Meu caro Feliciano
Lembro-me bem da cultura fresca,
descomplexada e empreendorista- mas adornada com bons casacos de peles
sobre a pele -, que pululava aí nessa sua nova morada.
Serão já os eflúvios dessa mudança? Ou será a nova profissão de handyman da troika?!
Olhe
que aqueles rapazes são muito tecnocratas, mas ainda se não devem ter
lembrado do sexómetro, que é coisa mais para Berlusconi...
5 de março de 2012 20:29
Gil disse...Ó senhor Embaixador,
Faça-me lá um favor
E mate o mito do Mata ,
A ver se deixa o comércio,
Volta à métrica e ao verso
E deixe de ser empata.
Tinha talento, o Mata.
Sabia cuidar da prata
Que o patrão ostentava.
Nesse tempo, ele servia,
Era mordomo dizia,
Mas mesmo assim versejava.
Agora, comerciante,
Proprietário e farsante,
Estabelecido na praça,
Manda bocas , discreteia,
E mostra que até tem veia,
P’rá graçola e p’rá chalaça.
Dedica-te às poesias,
Como outrora fazias,
Feliciano, volta ás Musas!
Não cures de economias,
De pilim e mordomias,
De ter ideias confusas.
Volta p’ra junto de Alcipe,
A trabalhar em equipe,
Numa atitude gentil.
E como sou teu amigo,
Vê se ouves o que eu digo,
Recebe abraços do Gil.
5 de março de 2012 20:32
De facto até menos do que gado... disse...O gado tem mais direitos
e os miúdos (e miúdas) que até ao
fim da década de 90 se vendiam às claras a partir das 19 horas no
rossio e avenidas adjacentes são um reflexo da esqueci-me um anacronismo
social qualquer nã era?
pois o ideal era voltarmos quiçá à década de 70...em que do casal ventoso até à praça de espanha
havia uma fauna variada à venda por módicas quantias e de idades e sexos variados...
de
resto devido à competição estrangeira muita moçoila com tatuagem na
canela vai fazer na holanda e na suiça o que fazia cá aos fins de
semana...
há quem se prostitua por um emprego junto de um director ou outro fulano qualquer
que é um retrocesso social ou temporal aos anos 60 e 80...
5 de março de 2012 20:37
Anônimo disse...Sobre esta matéria, recomendo, desde já, o livro "os bons tempos
da Prostituição em Portugal", se ainda existir algum exemplar á venda,
uma antologia organizada e anotada por Manuel João Gomes, de Alfredo
Amorim Pessoa, cuja 1º edição foi publicada em 1976, da Colecção
Curiosa, da Editora Arcádia. Um livro interessante e divertido.
Quanto
ao tema do Post é requentado. Já foi objecto de "tratamento", ou
"abordagem", noutros Blogues. É assunto que não aflige o país. Oxalá
mesmo assim que tudo se mantenha como até agora, pois aflige-me a ideia
de uma prostituta poder ter de apagar impostos. Que seria o que iria
suceder se viesse aí a legalização.
Tenham uma bela noite e durmam descansados.
O Saloio
6 de março de 2012 00:21
Francisco Seixas da Costa disse...Caro Saloio: aqui não se "compete" com "outros blogues", em
termos de temas. Raramente leio outros blogues, pelo que não faço ideia
do que por lá se escreve.
6 de março de 2012 00:26
Anônimo disse...Este é os tais assuntos cuja discussão tem a idade do próprio
assunto…e não parece haver grandes dúvidas que é a profissão mais antiga
da humanidade, como é dedutível… :
Não sendo o caçador/recolector
considerado profissional, uma vez que o fazia (antes da maçã) apenas
para suprir as necessidades primárias, teve, no entanto, que se
“aprimorar”, ou seja “profissionalizar”, porque apareceram atividades
lúdicas que, como sabemos (pelos manuais…), têm estipêndios que duplicam
inicialmente o “orçamento base”, mas tudo por brincadeira. Depois,
tornam-se viciantes com gastos cada vez maiores…
Terá sido assim o
advento da era profissional… ou seja, necessitando o rendimento de ser
otimizado, só um verdadeiro profissional conseguia proveitos compatíveis
com os custos das referidas despesas lúdicas.
Naquela altura não
haveria “moinhos vermelhos”...e, como hoje, não consigo imaginar alguém à
saída, mesmo do “moinho vermelho", a entregar “il scontrino” ao
“profissional”, agora como cliente… com a descrição da designação, preço
unitário e total, acrescido do imposto à taxa legal em vigor.
Também
não sei se a economia tinha o grau de evolução atual e até já admitisse
“a variante” designada como “paralela” cuja caraterística geométrica,
aqui, se poderia também designar por “economia horizontal”…
Bem, quem, de todos, ainda não comeu da maçã, que diga de sua justiça…
6 de março de 2012 02:07
Anônimo disse...As noites, bem como os dias, não se "têm": "passam-se"!
6 de março de 2012 12:57
Anônimo disse...Amigo Gil, sou do povo:
sabes bem que me não calo.
Agora cheira-me a novo
e de novidades falo.
Gil, Alcipe, Embaixador:
tudo velhada sem rumo!
Nenhum é empreendedor
e de negócios nem fumo!
Vão ver o amigo Mata:
inda vos dá de comer,
já em muito breve data
e só a quem merecer!
a) Feliciano da Mata,troika-tintas
6 de março de 2012 15:56
Anônimo disse...Senhor Embaixador, durante muito tempo acreditei que a
prostituição deveria ser legalizada por questões de higiene e segurança
destes "profissionais" e seus utentes. Em boa verdade, o tempo
demonstrou que este tipo de legalização continha em si vários riscos,
formas de abuso e práticas ilegais associadas. O tráfico de mulheres
infelizmente é uma realidade com dimensões para além do nosso imaginário
e deve ser combatido em absoluto. Concordo com a criação de pontos de
apoio para essas pessoas, que certamente não terão escolhido essa
profissão pelo prazer de a praticar. Daí a legalizá-la não me parece o
caminho, antes focarmos nas suas causas como ponto de partida para a sua
erradicação.
Respeitosamente,
Monica Musoni
7 de março de 2012 12:15
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