Marcelo reforça que Seguro violou estatutos do PS e acusa-o de "ilegalidade flagrante"
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Marcelo reforça que Seguro violou estatutos do PS e acusa-o de "ilegalidade flagrante"
Marcelo reforça que Seguro violou estatutos do PS e acusa-o de "ilegalidade flagrante"
08 Abril 2012 | 23:14
Diogo Cavaleiro - diogocavaleiro@negocios.pt
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O político falou, no
comentário habitual na TVI, em "vitimização", "problema de
transparência" e "ilegalidade flagrante" em relação a António José
Seguro. Sobre o facto de ter respondido ao seu comentário da semana
passada, Marcelo diz que o socialista só devia entrar em debate com
Passos Coelho.
“Aquilo
que eu disse tem toda a razão”, afirmou Marcelo Rebelo de Sousa sobre a
polémica em que entrou com António José Seguro na semana passada.
Marcelo admitiu alguns erros – “golpaça descobri que não está no
dicionário” – mas o comentador continua a achar que os estatutos do PS
foram violados.
“Isto é um problema de transparência. Como é que
é possível alterar estatutos sem que esteja agendado na assembleia o
ponto de revisão dos estatutos?”, questionou-se o político
social-democrata, no espaço de comentário habitual na TVI.
Nesse sentido, Marcelo voltou a referir uma violação dos estatutos do Partido Socialista, classificando-a como uma “ilegalidade flagrante”.
A revisão dos estatutos socialistas teve lugar no sábado da semana
passada (31 de Março) sendo que, no domingo seguinte, Marcelo falou numa
“golpaça”, dizendo que Seguro violou esses estatutos porque a Comissão
Nacional não estava mandatada pelo Congresso para alterar os estatutos
do PS.
Seguro respondeu no dia seguinte para dizer que aquele
tinha sido um ataque “vil e miserável”, “fundado em mentiras”. Marcelo
considerou hoje que Seguro não lhe deveria ter respondido porque um
“candidato a primeiro-ministro só pode entrar em debate com uma pessoa: o
primeiro-ministro”.
Revisão de estatutos não estava na ordem de trabalhos
Marcelo Rebelo de Sousa disse, este domingo, que houve mesmo uma
“violação dos estatutos”. Para a marcação do Congresso do Partido
Socialista, “ninguém pôs na ordem dos trabalhos uma revisão dos
estatutos. Fui ver e não está lá”.
Nesse sentido, avançou com
um “segundo facto”: O artigo 117º dos estatutos [do PS] exige que uma
alteração estatutária seja inscrita na ordem de trabalhos da reunião,
seja uma alteração por deliberação do Congresso Nacional ou por
deliberação da Comissão Nacional, quando lhe tenham sido atribuídos os
poderes pelo Congresso. Uma posição que tinha sido já defendida pelo
deputado socialista André Figueiredo, antigo chefe de gabinete de José Sócrates.
Questionado por Júlio Magalhães sobre se isso era uma “golpaça”, como
tinha caracterizado na semana anterior, Marcelo Rebelo de Sousa
respondeu: “'golpaça' descobri que não está no dicionário”. Golpe ou
golpada foram as alternativas avançadas pelo comentador.
De qualquer modo, o comentador – que disse que era “apenas o mensageiro” do conteúdo – não tem dúvidas de que houve uma violação dos estatutos.
Ainda assim, depois das críticas de que foi alvo no início da semana passada por Seguro e por Carlos Zorrinho, líder parlamentar do PS, Marcelo admitiu dois erros, além do erro na palavra “golpaça”.
O
primeiro passa pelo facto de ter dito que as candidaturas, nas directas
do partido, para a escolha de deputados eram "fechadas". Afinal, eram
abertas, disse Marcelo depois de corrigido por Seguro. Marcelo admitiu a
falha, mas disse que Seguro queria candidaturas fechadas.
O
segundo erro do político esteve relacionado com a data das eleições
directas, o início de 2015, segundo o político. Contudo, a data exacta
não interessa, sugere Marcelo. O que importa é saber se António Costa tem oportunidade para ser candidato em 2015 e isso, continua a defender o comentador, não foi esclarecido.
Mais uma vez, e tal como tinha já feito na semana passada, Rebelo de
Sousa voltou a levantar dúvidas sobre como irá António José Seguro agir
como eventual primeiro-ministro se “trata os estatutos [do PS] desta
maneira”.
08 Abril 2012 | 23:14
Diogo Cavaleiro - diogocavaleiro@negocios.pt
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O político falou, no
comentário habitual na TVI, em "vitimização", "problema de
transparência" e "ilegalidade flagrante" em relação a António José
Seguro. Sobre o facto de ter respondido ao seu comentário da semana
passada, Marcelo diz que o socialista só devia entrar em debate com
Passos Coelho.
“Aquilo
que eu disse tem toda a razão”, afirmou Marcelo Rebelo de Sousa sobre a
polémica em que entrou com António José Seguro na semana passada.
Marcelo admitiu alguns erros – “golpaça descobri que não está no
dicionário” – mas o comentador continua a achar que os estatutos do PS
foram violados.
“Isto é um problema de transparência. Como é que
é possível alterar estatutos sem que esteja agendado na assembleia o
ponto de revisão dos estatutos?”, questionou-se o político
social-democrata, no espaço de comentário habitual na TVI.
Nesse sentido, Marcelo voltou a referir uma violação dos estatutos do Partido Socialista, classificando-a como uma “ilegalidade flagrante”.
A revisão dos estatutos socialistas teve lugar no sábado da semana
passada (31 de Março) sendo que, no domingo seguinte, Marcelo falou numa
“golpaça”, dizendo que Seguro violou esses estatutos porque a Comissão
Nacional não estava mandatada pelo Congresso para alterar os estatutos
do PS.
Seguro respondeu no dia seguinte para dizer que aquele
tinha sido um ataque “vil e miserável”, “fundado em mentiras”. Marcelo
considerou hoje que Seguro não lhe deveria ter respondido porque um
“candidato a primeiro-ministro só pode entrar em debate com uma pessoa: o
primeiro-ministro”.
Revisão de estatutos não estava na ordem de trabalhos
Marcelo Rebelo de Sousa disse, este domingo, que houve mesmo uma
“violação dos estatutos”. Para a marcação do Congresso do Partido
Socialista, “ninguém pôs na ordem dos trabalhos uma revisão dos
estatutos. Fui ver e não está lá”.
Nesse sentido, avançou com
um “segundo facto”: O artigo 117º dos estatutos [do PS] exige que uma
alteração estatutária seja inscrita na ordem de trabalhos da reunião,
seja uma alteração por deliberação do Congresso Nacional ou por
deliberação da Comissão Nacional, quando lhe tenham sido atribuídos os
poderes pelo Congresso. Uma posição que tinha sido já defendida pelo
deputado socialista André Figueiredo, antigo chefe de gabinete de José Sócrates.
Questionado por Júlio Magalhães sobre se isso era uma “golpaça”, como
tinha caracterizado na semana anterior, Marcelo Rebelo de Sousa
respondeu: “'golpaça' descobri que não está no dicionário”. Golpe ou
golpada foram as alternativas avançadas pelo comentador.
De qualquer modo, o comentador – que disse que era “apenas o mensageiro” do conteúdo – não tem dúvidas de que houve uma violação dos estatutos.
Ainda assim, depois das críticas de que foi alvo no início da semana passada por Seguro e por Carlos Zorrinho, líder parlamentar do PS, Marcelo admitiu dois erros, além do erro na palavra “golpaça”.
O
primeiro passa pelo facto de ter dito que as candidaturas, nas directas
do partido, para a escolha de deputados eram "fechadas". Afinal, eram
abertas, disse Marcelo depois de corrigido por Seguro. Marcelo admitiu a
falha, mas disse que Seguro queria candidaturas fechadas.
O
segundo erro do político esteve relacionado com a data das eleições
directas, o início de 2015, segundo o político. Contudo, a data exacta
não interessa, sugere Marcelo. O que importa é saber se António Costa tem oportunidade para ser candidato em 2015 e isso, continua a defender o comentador, não foi esclarecido.
Mais uma vez, e tal como tinha já feito na semana passada, Rebelo de
Sousa voltou a levantar dúvidas sobre como irá António José Seguro agir
como eventual primeiro-ministro se “trata os estatutos [do PS] desta
maneira”.
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Só discuto o que nao sei ...O ke sei ensino ...POIZ
Vitor mango- Pontos : 118277
Re: Marcelo reforça que Seguro violou estatutos do PS e acusa-o de "ilegalidade flagrante"
.
Seguro teria feito bem melhor em não ligar a martelices e esperar uma ocasião de lhe devolver o comentário, com juros e correcção monetária..
Seguro teria feito bem melhor em não ligar a martelices e esperar uma ocasião de lhe devolver o comentário, com juros e correcção monetária..
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Amigos?Longe! Inimigos? O mais perto possível!
Joao Ruiz- Pontos : 32035
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