O cagão
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O cagão
O cagão
Um dos peixinhos mais típicos deste aquário luso é o cagão, se os lambe peidas lusos são os limpa fundos os nossos garbosos cagões são como os escalares, imponentes, vaidosos, belos. O cagão e o lambe peidas são inseparáveis, onde está um cagão aparece sempre o lambe peidas a elogiar-lhe as qualidades.
Veja-se o que tem sucedido nos últimos dias com um conhecido artista luso que disse umas bacoradas, apareceu logo um cardume de lambe peidas a elogiar as declarações, a justifica-las de formas de eu nem o autor se lembraria. Na opinião destes lambe peidas tudo o que sai da boca do cagão é digno de elogio e de se citar, o cagão deve ser considerado como possuidor de uma inteligência superior a todos os outros portugueses, esse povo rasca que vive na Península Ibérica. O cagão pode se tratado como antigo vice-presidente de um grande banco sem o nunca ter sido porque os lambe peidas continuarão a trata-lo como tal, até pode ganhar umas dezenas de milhares à custa de um povo sacrificado e sem fazer a conta de um corno.
O cagão fala com ar convencido, está habituado a ouvir um murmúrio de admiração por mais banal que seja a baboseira que disse, o cardume de lambe peidas está sempre à espera que o cagão abra a boca para soltarem uma exclamação de admiração. O cagão chega ao CCB andando com ar de prima dona e quando os jornalista se aproxima foge-lhes com um passe de bailarina do Bolshoi e um sorriso digno da Miss América.
O cagão chama a si a todas as comunicações ao país, dá conferências de imprensa repetindo banalidades mas põe aquele ar de Marco Paulo da política pelo qual todas as jornalistas devem apaixonar-se, a não ser que tenham o desplante de viver em regime de concubinato com um perigoso simpatizante ou militante do Bloco de Esquerda. O cagão julga-se belo, inteligente e cremoso, olha para os outros como se estivesse olhando para um espelho simpático e só espera ouvir elogios e ver expressões de admiração.
Dinheiro e poder são atributos que costumam estar associados aos cagões que estão na moda, ministros que nos invadem as televisões a toda a hora, merceeiros que não se fartam de dar entrevistas dizendo aos portugueses que são idiotas, banqueiros da Linha de Cascais assalariados da família Eduardo dos Santos. O país está cheio destes cagões.
Publicada por Jumento
Um dos peixinhos mais típicos deste aquário luso é o cagão, se os lambe peidas lusos são os limpa fundos os nossos garbosos cagões são como os escalares, imponentes, vaidosos, belos. O cagão e o lambe peidas são inseparáveis, onde está um cagão aparece sempre o lambe peidas a elogiar-lhe as qualidades.
Veja-se o que tem sucedido nos últimos dias com um conhecido artista luso que disse umas bacoradas, apareceu logo um cardume de lambe peidas a elogiar as declarações, a justifica-las de formas de eu nem o autor se lembraria. Na opinião destes lambe peidas tudo o que sai da boca do cagão é digno de elogio e de se citar, o cagão deve ser considerado como possuidor de uma inteligência superior a todos os outros portugueses, esse povo rasca que vive na Península Ibérica. O cagão pode se tratado como antigo vice-presidente de um grande banco sem o nunca ter sido porque os lambe peidas continuarão a trata-lo como tal, até pode ganhar umas dezenas de milhares à custa de um povo sacrificado e sem fazer a conta de um corno.
O cagão fala com ar convencido, está habituado a ouvir um murmúrio de admiração por mais banal que seja a baboseira que disse, o cardume de lambe peidas está sempre à espera que o cagão abra a boca para soltarem uma exclamação de admiração. O cagão chega ao CCB andando com ar de prima dona e quando os jornalista se aproxima foge-lhes com um passe de bailarina do Bolshoi e um sorriso digno da Miss América.
O cagão chama a si a todas as comunicações ao país, dá conferências de imprensa repetindo banalidades mas põe aquele ar de Marco Paulo da política pelo qual todas as jornalistas devem apaixonar-se, a não ser que tenham o desplante de viver em regime de concubinato com um perigoso simpatizante ou militante do Bloco de Esquerda. O cagão julga-se belo, inteligente e cremoso, olha para os outros como se estivesse olhando para um espelho simpático e só espera ouvir elogios e ver expressões de admiração.
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