Clube da bancarrota: Portugal desce para 6.º lugar
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Clube da bancarrota: Portugal desce para 6.º lugar
Clube da bancarrota: Portugal desce para 6.º lugar
Depois de ter descido para a quinta posição na sexta-feira, Portugal volta a descer no risco de incumprimento, que já está abaixo de 50%. Agrava-se situação para Espanha e Itália.
Jorge Nascimento Rodrigues (www.expresso.pt)
13:20 Segunda feira, 25 de junho de 2012
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Portugal desceu mais um degrau na classificação dos países com maior risco de incumprimento da dívida soberana num horizonte de cinco anos, segundo dados da CMA DataVision para as 12H30. Baixou para a 6ª posição, sendo "ultrapassado" pela Venezuela. Na sexta-feira (22 de junho) havia descido para a 5ª posição, tendo, então, cedido o lugar ao Paquistão. A 30 de maio havia descido para a 4ª posição, tendo, nessa ocasião, sido "ultrapassado" pela Argentina.
Este movimento de descida desde 30 de maio não significa, apenas, um agravamento do risco dos dois países latino-americanos e do país asiático. Assistiu-se a uma diminuição da probabilidade de incumprimento da dívida portuguesa, de 62,29% (a 29 de maio, estava, então, classificado na 3ª posição) para 48,62% ao final da manhã de hoje. A aproximação ao nível de risco irlandês tem prosseguido - o risco do ex-tigre Celta está em 42,12% (e a Irlanda encontra-se na 8ª posição do "clube" dos candidatos à bancarrota).
O mesmo movimento de alívio da pressão sobre a dívida tem verificado-se nas yields (juros) das obrigações do Tesouro (OT) no mercado secundário. Na sexta-feira os juros a 2 e a 3 anos das OT tinham descido abaixo dos 7% e os juros a 5 e a 10 anos abaixo dos 10%. Hoje continuam a descer os juros das OT a 3 e 5 anos, e houve ligeiros aumentos nos juros das OT a 2 e a 10 anos, segundo dados da Bloomberg. Contudo, os juros a 2 e a 3 anos mantêm-se abaixo dos 7% e os juros a 5 e a 10 anos abaixo dos 10%.
Comparando com a Irlanda, os juros a 2 anos revelam, agora, um diferencial de apenas 1 ponto percentual. No caso dos juros a 9 anos, o diferencial é superior a 2,5 pontos percentuais. (A Irlanda não tem estado a negociar títulos a 10 anos desde o ano passado). Os juros dos títulos irlandeses a 9 anos encontram-se na linha vermelha dos 7%.
A viragem da atenção dos investidores para as situações de Espanha e de Itália tem beneficiado Portugal e Irlanda. A provável renegociação de aspetos fundamentais do segundo Memorando de Entendimento (MoU) entre a troika e o governo de Atenas, bem como o perfil de intervenção, por ora, formalmente apenas "sectorial" em Espanha (junto da banca),levam muitos investidores a considerar que a alteração dos MoU dos outros dois "resgatados" (Portugal e Irlanda) estará na calha, a que se poderá juntar o papel do novo "pacote" de 130 mil milhões de euros aprovado pelo quadrunvirato (Alemanha, Espanha, França e Itália) na Villa Madama em Roma na sexta-feira.
Juros de dívida espanhola e italiana regressam às subidas
Os juros das obrigações espanholas (OE) e dos títulos do Tesouro italiano (BTP) regressaram às subidas no mercado secundário, com destaque para os juros das OE a 10 anos que subiram para 6,5%, no dia em que Madrid enviou a Bruxelas o pedido formal de acionamento do "programa sectorial" (como lhe chamou o presidente do Eurogrupo, Jean-Claude Juncker) para resgate da banca espanhola. O risco de incumprimento da dívida espanhola subiu hoje para perto de 40%, subindo, de novo, para a 9ª posição no "clube" dos candidatos a um evento de crédito.
Corre, no entanto, a informação que a Moody's procederá a um corte de notação generalizado na dívida da banca espanhola. O risco de uma crise política em Itália, se Mário Monti, o presidente do conselho, perder a jogada política na próxima cimeira da União Europeia de 28 e 29 de junho, está a afetar negativamente a perceção dos investidores internacionais na dívida italiana.
Ler mais: http://expresso.sapo.pt/clube-da-bancarrota-portugal-desce-para-6-lugar=f735270#ixzz1yoqsRbtK
Depois de ter descido para a quinta posição na sexta-feira, Portugal volta a descer no risco de incumprimento, que já está abaixo de 50%. Agrava-se situação para Espanha e Itália.
Jorge Nascimento Rodrigues (www.expresso.pt)
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Portugal desceu mais um degrau na classificação dos países com maior risco de incumprimento da dívida soberana num horizonte de cinco anos, segundo dados da CMA DataVision para as 12H30. Baixou para a 6ª posição, sendo "ultrapassado" pela Venezuela. Na sexta-feira (22 de junho) havia descido para a 5ª posição, tendo, então, cedido o lugar ao Paquistão. A 30 de maio havia descido para a 4ª posição, tendo, nessa ocasião, sido "ultrapassado" pela Argentina.
Este movimento de descida desde 30 de maio não significa, apenas, um agravamento do risco dos dois países latino-americanos e do país asiático. Assistiu-se a uma diminuição da probabilidade de incumprimento da dívida portuguesa, de 62,29% (a 29 de maio, estava, então, classificado na 3ª posição) para 48,62% ao final da manhã de hoje. A aproximação ao nível de risco irlandês tem prosseguido - o risco do ex-tigre Celta está em 42,12% (e a Irlanda encontra-se na 8ª posição do "clube" dos candidatos à bancarrota).
O mesmo movimento de alívio da pressão sobre a dívida tem verificado-se nas yields (juros) das obrigações do Tesouro (OT) no mercado secundário. Na sexta-feira os juros a 2 e a 3 anos das OT tinham descido abaixo dos 7% e os juros a 5 e a 10 anos abaixo dos 10%. Hoje continuam a descer os juros das OT a 3 e 5 anos, e houve ligeiros aumentos nos juros das OT a 2 e a 10 anos, segundo dados da Bloomberg. Contudo, os juros a 2 e a 3 anos mantêm-se abaixo dos 7% e os juros a 5 e a 10 anos abaixo dos 10%.
Comparando com a Irlanda, os juros a 2 anos revelam, agora, um diferencial de apenas 1 ponto percentual. No caso dos juros a 9 anos, o diferencial é superior a 2,5 pontos percentuais. (A Irlanda não tem estado a negociar títulos a 10 anos desde o ano passado). Os juros dos títulos irlandeses a 9 anos encontram-se na linha vermelha dos 7%.
A viragem da atenção dos investidores para as situações de Espanha e de Itália tem beneficiado Portugal e Irlanda. A provável renegociação de aspetos fundamentais do segundo Memorando de Entendimento (MoU) entre a troika e o governo de Atenas, bem como o perfil de intervenção, por ora, formalmente apenas "sectorial" em Espanha (junto da banca),levam muitos investidores a considerar que a alteração dos MoU dos outros dois "resgatados" (Portugal e Irlanda) estará na calha, a que se poderá juntar o papel do novo "pacote" de 130 mil milhões de euros aprovado pelo quadrunvirato (Alemanha, Espanha, França e Itália) na Villa Madama em Roma na sexta-feira.
Juros de dívida espanhola e italiana regressam às subidas
Os juros das obrigações espanholas (OE) e dos títulos do Tesouro italiano (BTP) regressaram às subidas no mercado secundário, com destaque para os juros das OE a 10 anos que subiram para 6,5%, no dia em que Madrid enviou a Bruxelas o pedido formal de acionamento do "programa sectorial" (como lhe chamou o presidente do Eurogrupo, Jean-Claude Juncker) para resgate da banca espanhola. O risco de incumprimento da dívida espanhola subiu hoje para perto de 40%, subindo, de novo, para a 9ª posição no "clube" dos candidatos a um evento de crédito.
Corre, no entanto, a informação que a Moody's procederá a um corte de notação generalizado na dívida da banca espanhola. O risco de uma crise política em Itália, se Mário Monti, o presidente do conselho, perder a jogada política na próxima cimeira da União Europeia de 28 e 29 de junho, está a afetar negativamente a perceção dos investidores internacionais na dívida italiana.
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Só discuto o que nao sei ...O ke sei ensino ...POIZ
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