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Portugueses «oferecem» internet em tempo real

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Portugueses «oferecem» internet em tempo real Empty Portugueses «oferecem» internet em tempo real

Mensagem por Vitor mango Ter Jul 03, 2012 1:55 am

Portugueses «oferecem» internet em tempo real


2 de Julho, 2012por Ana Pinto Martinho

Portugueses «oferecem» internet em tempo real Ng1255369_435x190
Com
escritórios em São Paulo, Nova Iorque, Los Angeles e Londres como
postos avançados e o de Lisboa como Hub de R&D, a
internacionalização da IBT está no bom caminho. O RealTime Web é uma
nova linguagem, criada pela empresa, que «permite a total interacção e
engagement com os utilizadores de websites, em tempo real, ou seja, é
uma forma única de uma empresa se relacionar com os clientes online»,
como explicou ao SOL André Tomás Parreira, CEO da IBT. Da conversa do
CEO com o Sol, ficámos a saber um pouco mais sobre esta nova linguagem e
os planos da IBT. Qual foi o grande momento em que sentiu que a IBT tinha dado o «salto» e o que motivou esse salto?
A
IBT tem 17 anos de vida. Uma vida de sucesso na comercialização de
soluções enquanto empresa de software house e de plataformas de
e-commerce e websites. Há 3 anos atrás sentimos que poderíamos (e
queríamos) ir mais longe, baseado na realidade de que a internet quando
foi criada tinha como base de suporte algo que durante toda a sua vida
não cumpriu: a vertente de interação e engagement com os utilizadores.
Em
suma, a internet era como se fosse um walkie-talkie, ou seja, o
utilizador faz o pedido de uma página através de um click ou um refresh,
o servidor processa o click e a informação e envia de volta a
informação para o utilizador. Essa informação enviada ficou
imediatamente desactualizada uma vez que não existia uma ligação ao
servidor. Era até agora apenas uma plataforma Pedido-Resposta. Nunca
existiu a instantaneidade na relação. A internet era um walkie-talkie em
que alguém perguntava e ficava à espera da resposta e vice-versa. E
sempre que se fazia um pedido era necessário enviar sempre a
identificação de quem o fazia.
Uma vez que não existia ligação ao
servidor a pessoa não recebia a informação actualizada e em tempo real.
Isto significava que não se entregava a promessa para a qual a internet
foi pensada. E nessa base nós pensámos na internet como capaz de
criar uma relação persistente e bidirecional com os utilizadores
individualmente. E o Realtime é isso – a criação de uma Web viva, que
abandona o modelo walkie-talkie de Pedido-Resposta e cria, com cada
utilizador, uma relação persistente e bidirecional, permitindo redefinir
a forma como nos relacionamos e fazemos os negócios on-line.
Baseado
no facto de que precisaríamos encontrar novos mercados começámos a
desenvolver um projecto de R&D que nos permitisse, por um lado, dar o
salto enquanto empresa e construir uma nova realidade de negócio e por
outro que nos abrisse portas para a inovação e diferenciação do negócio
na Web. E este momento foi muito potenciado pelo facto de querermos
verdadeiramente mudar a forma como se faz negócio na Web.
Sendo a
Web cada vez mais a base de relações, negócios, interações entre
empresas e pessoas a nível mundial somos orientados pelo facto de que
queremos mudar o mundo. Quando conseguimos construir o Realtime
sentimos que tinha chegado o momento de irmos de Portugal para o Mundo.
Aconteceu em 2011 esse movimento e, de há um ano para cá, estamos a
construir uma empresa global e transnacional com presença física nos
mercados mais importantes do mundo.
Neste momento quais são as principais apostas da empresa?
A
empresa está estruturada em duas major areas: a) Professional
Services – que mantém a operação de software house, plataformas de
e-commerce (fomos os pioneiros na solução de lojas on-line – ciber
store) e criação de websites (a área onde a empresa nasceu e cresceu ao
longo deste tempo e que mantém a sua operação muito centrada em
Portugal). b) Realtime Framework – o grande salto da empresa, a
tecnologia que vem revolucionar a forma como se faz negócio na Web,
tornando-a viva e envolvente.
Esta unidade está estruturada em 4
sub grupos: O ORTC (open realtime connectivity) que representa a base
e o server que possibilita as ligações em tempo real a todos os
utilizadores; o xRTML (extensive realtime multiplatform language) que é o
framework de programação da Realtime Web; e as unidades de negócio para
as verticalizações de produtos: Power Framework (Interactive Realtime
Business Intelligence para e-commerce, social, banca e publishing) e
AdServer & Analitics (orientado à publicidade digital).
Esta
unidade tem sido a nossa grande aposta não apenas em recursos humanos
mas também técnicos e financeiros. Inclusivamente já foi celebrado um
contrato de exclusividade com uma empresa norte-americana que vai
comercializar esta solução revolucionária no mercado de media digital.
A nossa aposta passa por internacionalizar o Realtime e conseguir
marcar a diferença nas imensas possibilidades que esta tecnologia
permite em termos de negócios para as empresas, através do aumento das
taxas de conversão e de ticket médio de vendas on-line.
Em
que consiste a tecnologia Realtime Web? Pode explicar sucintamente as
vantagens da sua aplicação e os resultados que se conseguem?

O
Realtime Web é uma nova linguagem que permite a total interação e
engagement com os utilizadores de websites, em tempo real, ou seja, é
uma forma única de uma empresa se relacionar com os clientes on-line,
com a grande vantagem de permitir a interação em tempo real, sem delays
ou refresh de páginas. Cria uma relação, como já referido, persistente e
bidirecional com cada utilizador on-line.
Até agora o que
existia era informação com n-1 de atraso (horas ou dias) sobre quantas
pessoas estiveram num site, onde e por quanto tempo. O Realtime vem
dizer-nos por um lado em termos de Business Intelligence o momento
actual de um site em termos de tráfego, tempo de permanência, pageviews,
etc., permitindo, por outro, a possibilidade de interagirmos com os
nossos utilizadores.
É multi-browser, multi-device e
multiplataforma e constitui-se como um layer abstracional de fácil
incorporação, ou seja, não necessita de programação complexa, pois basta
apenas adicionar uma linha de código (literalmente uma linha de código)
para que se fique imediatamente ligado em tempo real a todos e a cada
um dos utilizadores de um website on-line, permitindo a interação
personalizada com cada um, melhorando relação, serviço, conversão e
vendas. Acima de tudo a simplicidade com que se consegue interagir com
clientes e a velocidade de conversão que se consegue, faz com que o
Realtime possibilite algo que nunca existiu: a Web viva.
No seu entender, quais as razões que estão a levar ao sucesso da aplicação?
Podemos
destacar três ordens de factores: os resultados claros no aumento de
vendas e taxas de conversão dos negócios on-line; a facilidade de
implementação da tecnologia através de uma única linha de código e o
facto de ser multi-browser, device e protocolo, ou seja funciona em
todos os actuais protocolos e quando surgirem novos protocolos a
tecnologia adapta-se imediatamente não deixando nenhum cliente refém de
uma linguagem, de um servidor em especifico ou de um protocolo
anterior. A veia disruptiva do Realtime não tem deixado ninguém
indiferente e tem sido muito gratificante ver o sucesso que o Realtime e
as suas aplicações têm tido no seio de gestores, marketeers e claro,
técnicos.
A empresa aposta muito em R&D?
O
R&D é neste momento parte integrante do nosso DNA e é onde a
empresa muito tem investido, não apenas na contratação de pessoas mas
também na sua formação para estarmos sempre em busca do next big hit.
Não queremos ficar por aqui e sabemos que isto é apenas o começo.
O
Realtime está no início e há muito ainda para criar e desenvolver nesta
nova era. Mesmo com tudo o que temos feito sentimos que estamos a
“riscar a superfície”. Só é possível com uma forte equipa de R&D que
está no Hub de Lisboa, que não tem parado de aumentar (8 pessoas no
final de 2009 vs. as 80 que temos hoje – e continuamos à procura de mais
pessoas para contratar e estamos abertos a receber candidatos e CV’s) e
que permanentemente procura outras aplicações, desenvolve testes,
soluções e propõe novas visões que permitam evoluir e descobrir o que
está ainda por criar no Realtime. É uma equipa grande de programadores,
designers, gestores que trabalham na procura incessante do conhecimento.
E que tem dado muitos e bons resultados até agora.
Que novos projectos têm na calha?
Estamos
focados no desenvolvimento dos produtos derivados do Realtime e na
optimização da tecnologia, para que possamos de facto marcar a diferença
nos vários mercados onde estamos a actuar. O Power Framework está na
sua versão 2.0 bem como o Ad Serve & Analytics. Todos os dias o foco
é melhorarmos os produtos e a tecnologia para conseguir trazer mais
soluções aos negócios e ajudar os nossos clientes e parceiros a melhorar
os seus resultados, a aumentar as vendas e as taxas de conversão em
tempo real.
Ao mesmo tempo e em paralelo cresce a aposta numa rede
de parceiros a nível mundial que possa levar o Realtime um passo
adiante nos mercados e claro, a nossa rede de developers a nível mundial
(são 850 espalhados pelo mundo).
Como está a decorrer o
processo de internacionalização da empresa? Pode falar-me um pouco sobre
quais os países onde estão e onde pretendem estar e como estão as
correr as operações?

Neste momento estamos com os
escritórios de São Paulo, Nova Iorque, Los Angeles e Londres como postos
avançados e o de Lisboa como Hub de R&D. A internacionalização
tem acontecido por duas vias: construção de uma rede fortíssima de
parceiros e developers e pela actuação no terreno das nossas equipas
comerciais. Ambas as vias estão integradas e em uníssono. Estamos a
crescer e em tão curto espaço de tempo a disseminar a marca e as
soluções de Realtime em diversas áreas de negócio em diversos países, o
que obriga a uma grande mobilidade de toda a equipa de gestão e técnica.

Tags: IBT, Entrevista, Tecnologia

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Só discuto o que nao sei ...O ke sei ensino ...POIZ
Portugueses «oferecem» internet em tempo real Batmoon_e0
Vitor mango
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