Reforma tem os dias contados? Encontre alternativas
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Reforma tem os dias contados? Encontre alternativas
Reforma tem os dias contados? Encontre alternativas
Por Sónia Peres Pinto, publicado em 6 Ago 2012 - 03:10 | Actualizado há 5 horas 20 minutos
Para os mais jovens, poupar um euro por dia até à idade da reforma permite ter um rendimento extra e, ao mesmo tempo, manter o mesmo nível de vida
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Reformados bancários
Numa altura em que as contribuições dos trabalhadores e das empresas para a Segurança Social quase que chegam para pagar as pensões dos reformados – o aumento da taxa de desemprego e a redução dos salários dos trabalhadores levou a um desequilíbrio financeiro da Previdência – é a altura ideal para começar a pensar em alternativas de forma a conseguir manter o seu estilo de vida daqui a uns anos.
A verdade é que o futuro não é animador: espera-lhe uma reforma cada vez mais reduzida, mesmo que trabalhe mais anos. O alerta já foi feito pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE), que estima que os futuros reformados venham a ter uma pensão de apenas 68% do último salário e pede um aumento da idade da reforma em Portugal que está actualmente nos 65 anos.
Por isso, ficar à espera da reforma da Segurança Social não é a melhor opção, pois pode trazer desagradáveis surpresas. O melhor é começar a pensar numa estratégia. A oferta é variada e há produtos para todos os gostos e perfis, o desafio é escolher o que mais se adequa às suas necessidades. Em contrapartida, esta estratégia de poupança nem sempre é fácil de concretizar tendo em conta que o orçamento familiar está cada vez mais asfixiado.
Não se esqueça que, antes de decidir, deve ter em conta alguns factores, nomeadamente a necessidade de diversificar os investimentos, o perfil de risco – conservador: principal objectivo é a preservação do valor investido, preferindo investimentos de baixo risco; moderado: está disposto a assumir um risco considerável nos investimentos de modo a potenciar um crescimento sustentado do capital a médio e a longo prazo e o dinâmico: que tem como objectivo potenciar um crescimento importante a médio e a longo prazo assumindo por isso um risco elevado nas subscrições que subscreve – e o espaço de tempo até à chegada da reforma.
Pequenos truques Para alguns especialistas, a solução para ter uma reforma mais tranquila é simples: poupar no mínimo 10% dos rendimentos mensais para esse fim. Já no caso dos mais jovens, poupar um euro por dia até à idade da reforma permite ter um rendimento extra e manter o nível de vida. Por exemplo, se tiver 25 anos e nenhuma poupança, ao amealhar 30 euros por mês, ou seja, um euro por dia, terá à sua disposição um capital de 47 172 euros quando chegar ao termo da sua poupança reforma. Este montante pressupõe um investimento diversificado com o máximo de 50% de acções.
Por isso mesmo, a Associação de Defesa do Consumidor (Deco), considera que esta decisão deve ser tomada o mais cedo possível. Um dos erros típicos é assumir que basta preocupar-nos com este assunto a cinco ou 10 anos da reforma. Uma visão que pode trazer desagradáveis surpresas, já que em cinco ou 10 anos dificilmente iremos poupar o suficiente para complementar a pensão de reforma.
Se poupar 50 euros por mês a partir dos 40 anos consegue juntar mais de 25 mil euros até aos 65 anos. Conclusão, “é preferível constituir uma poupança pouco a pouco do que adiar a decisão, já que consegue atingir uma poupança considerável a partir de quantias reduzidas”, admite a associação. Esta refere, no entanto, que o consumidor não deve aplicar todo o dinheiro em produtos a longo prazo, uma vez que pode vir a precisar dessa verba para responder a algum imprevisto. Além disso, é possível fazer pequenos cortes nos seus gastos diários e que podem fazer toda a diferença daqui a uns anos.
Alternativas
Plano Poupança Reforma (PPR)
É o produto mais popular, mas tem vindo a perder adeptos com a redução dos benefícios fiscais. Na prática, só quem tem um rendimento mensal próximo do salário mínimo nacional, não contratou seguros de vida, não fez donativos, nem investiu em energias renováveis conseguirá beneficiar da dedução intacta no IRS. A maioria dos PPR tem capital garantido, por isso o perfil de risco é moderado. Também é mais fácil movimentá-los. Transferir um produto que não tenha garantia de capital deixou de ter qualquer custo. Já no caso dos produtos com garantia de capital a comissão máxima prevista é de 0,5% do valor a resgatar. Para a Associação de Defesa do Consumidor (Deco), os fundos mistos e os Certificados do Tesouro são o melhor destino para as economias dos portugueses.
Certificados de Reforma
Também são conhecidos como os PPR do Estado. O produto foi lançado em Março de 2008 e, na altura, apresentou-se como uma alternativa para o complemento de reforma. É possível descontar todos os meses 2%, 4% ou 6% do salário, consoante a idade. Isso significa que, só atingirá o limite máximo do benefício se tiver um rendimento mensal superior a 3645 euros (se descontar 4%) ou superior a 7292 euros (desconto de 2%). Estes descontos vão para uma espécie de fundo que é gerido pelo Estado. O complemento de reforma será tanto mais elevado quanto mais cedo aderir ao regime e mais alta for a taxa de entregas. Para a Deco, esta pode não ser a melhor a opção, uma vez que o produto não tem liquidez, pois o investidor só tem acesso à poupança no momento da reforma.
Certificados do Tesouro
Captou a atenção dos investidores no momento em que foi lançado devido à elevada taxa de remuneração. Mas esta tem vindo a cair e, como tal, está a captar menos atenção. De acordo com as contas do Instituto de Gestão da Tesouraria e do Crédito Público (IGCP), o saldo das subscrições até Junho é positivo em 74 milhões de euros e, para um investimento a 10 anos, esta aplicação financeira está a render mais de 7%. O capital é garantido e permite o resgate antecipado, tanto total como parcial, após seis meses de aplicação. Os Certificados do Tesouro estão mais vocacionados para investimentos a médio e a longo prazo, pois quanto mais alargado for o horizonte de investimento mais rentável se torna. O montante mínimo de subscrição é de mil euros e o máximo é de um milhão.
Fundos de investimento
Constituídos por diversos investimentos individuais que, em conjunto, são aplicados em vários mercados e valores financeiros, como acções, imobiliário, etc. Ou seja, pequenos investidores entregam as suas poupanças a um gestor profissional. Sempre que o investidor pretenda, pode resgatar o respectivo investimento do fundo. Estes têm sempre a vantagem de contar com carteiras com alguma diversificação e onde é possível investir com pequenos montantes. Quem tem maior aversão ao risco pode apostar nos fundos imobiliários, os que procuram uma aplicação a médio e a longo prazo podem investir nos fundos de obrigações e os que querem fugir do risco podem apostar nos fundos de acções. A verdade é que quanto maior for o risco que assumir, maior será o retorno.
Fundos de pensões
Os fundos de pensões abertos são geridos por sociedades gestoras e têm como objectivo financiar planos de pensões a vários associados, no entanto, estes não necessitam de ter qualquer vínculo comum. As novas adesões estão sempre dependentes da aceitação por parte da entidade gestora. É preciso ter em consideração que estes fundos têm diferentes níveis de exposição a acções. Já os fundos de pensões fechados dizem respeito apenas a um associado ou, existindo mais do que um associado, quando se verifique um elo de natureza empresarial, associativo, profissional ou social entre eles, sendo necessário o consentimento destes para a adesão de novos associados ao fundo. Cabe ao supervisor emitir as normas regulamentares e proceder à fiscalização das mesmas.
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Só discuto o que nao sei ...O ke sei ensino ...POIZ
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