O conceito "Gaja boa"
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O conceito "Gaja boa"
O conceito "Gaja boa" (I)
Antes de
mais começo por referir que é um conceito que tem variado de significado
na minha cabeça ao longo do tempo. Suponho que varia também na dos
outros homens e até, porque não dizê-lo, na das mulheres, nestas,
provavelmente, por variadíssimas razões, desde o que vêm ao olhar-se ao
espelho até ao que vêm nas outras quando as olham e, inclusivamente,
passando pelo significado que elas próprias dão à expressão, desde o de
mais puro desdém até à mais abundante salivação. Mas isto é terreno
movediço, pelo que volto à minha cabeça.
Quando temos 15 anos, e
não somos muito atrevidotes, uma gaja boa é uma miúda até aos 18 anos
com um volume peitoral claramente acima da média, umas pernas tão
direitas como as da Barbie, uns quartos traseiros firmes e empinados e
uma cintura que se pode contornar completamente com um só braço. Acima
dos 18 anos tudo o que existe é capaz de nos arrasar com a simples e
eficaz frase “Cresce e aparece”, excepto para uns poucos iluminados que,
a par de um corpo de jogador de futebol do Manchester United,
perceberam precocemente que todas as mulheres precisam de serem mimadas e
quem for mais rápido na altura certa leva o doce.
Aos 25 já os
homens descobriram que as mulheres mais velhas sabem muita coisa que
lhes falta aprender, sendo que esta é a altura em que as suas
capacidades físicas são mais intensas. Então o aspecto físico continua a
ter uma grande preponderância, mas a faixa etária alarga-se qual
auto-estrada americana e a idade das descobertas da volúpia comanda toda
e qualquer acção que se tome. Isto é no geral, obviamente, não foi
assim que se passou com o autor deste texto, por manifesta inabilidade,
já que as hormonas davam tantos saltos quantos os tropeções na rua e na
língua.
Aos 35, mais mês menos mês, os homens têm uma tontura
súbita quando passam junto a um candeeiro de iluminação pública,
geralmente após o jantar anual de confraternização do tasco onde
trabalham, onde beberam uns copos a mais para tentar esquecer que a
partir desse dia será sempre a descer, excepto para os bafejados pela
sorte ou por um rectângulo plastificado, com desenho da flor do milagre
ou da cor do fruto da flor das noivas puras, ou ainda pelo hálito
descomunal do patriarca da família, que suportam a duros golpes de
estômago na casa de banho, o hálito, que beberam, os bafejados, à saúde
do pensamento de que os demais nunca terão o que a sua enorme
competência e dedicação à empresa lhes proporciona. Ora a referida
tontura tem como resultado um estrondoso encontro com a estrutura
metálica de suporte à lâmpada de iluminação e, como efeito secundário, a
providencial visão de uma luz intensa no fundo do tonel, perdão, do
túnel, onde a sua cabeça parecia mergulhada. A partir desse instante, o
homem descobre que o sexo pode ter uma dimensão cerebral, ao ponto de
obter orgasmos mentais muitas vezes mais intensos do que os físicos.
Nessa altura, o conceito de “Gaja boa” sofre uma mudança importante e,
em paralelo com o grande par de mamas, que se espera não tenha crescido
desmesuradamente desde que as moçoilas eram teenagers, a expressão ganha
um termo novo, que em inglês se designa por SMF (Sexy Mother Fucker) e
que em português quer dizer “Mulher que consegue dar com um homem em
maluco usando apenas os seus dotes linguísticos”, ou mais prosaicamente,
uma mulher com cabeça.
(Dado o
adiantado do texto, o facto de amanhã ser feriado e de o autor
necessitar de inventar mais umas baboseiras para escrever, o contexto
SMF será desenvolvido proximamente)
mais começo por referir que é um conceito que tem variado de significado
na minha cabeça ao longo do tempo. Suponho que varia também na dos
outros homens e até, porque não dizê-lo, na das mulheres, nestas,
provavelmente, por variadíssimas razões, desde o que vêm ao olhar-se ao
espelho até ao que vêm nas outras quando as olham e, inclusivamente,
passando pelo significado que elas próprias dão à expressão, desde o de
mais puro desdém até à mais abundante salivação. Mas isto é terreno
movediço, pelo que volto à minha cabeça.
Quando temos 15 anos, e
não somos muito atrevidotes, uma gaja boa é uma miúda até aos 18 anos
com um volume peitoral claramente acima da média, umas pernas tão
direitas como as da Barbie, uns quartos traseiros firmes e empinados e
uma cintura que se pode contornar completamente com um só braço. Acima
dos 18 anos tudo o que existe é capaz de nos arrasar com a simples e
eficaz frase “Cresce e aparece”, excepto para uns poucos iluminados que,
a par de um corpo de jogador de futebol do Manchester United,
perceberam precocemente que todas as mulheres precisam de serem mimadas e
quem for mais rápido na altura certa leva o doce.
Aos 25 já os
homens descobriram que as mulheres mais velhas sabem muita coisa que
lhes falta aprender, sendo que esta é a altura em que as suas
capacidades físicas são mais intensas. Então o aspecto físico continua a
ter uma grande preponderância, mas a faixa etária alarga-se qual
auto-estrada americana e a idade das descobertas da volúpia comanda toda
e qualquer acção que se tome. Isto é no geral, obviamente, não foi
assim que se passou com o autor deste texto, por manifesta inabilidade,
já que as hormonas davam tantos saltos quantos os tropeções na rua e na
língua.
Aos 35, mais mês menos mês, os homens têm uma tontura
súbita quando passam junto a um candeeiro de iluminação pública,
geralmente após o jantar anual de confraternização do tasco onde
trabalham, onde beberam uns copos a mais para tentar esquecer que a
partir desse dia será sempre a descer, excepto para os bafejados pela
sorte ou por um rectângulo plastificado, com desenho da flor do milagre
ou da cor do fruto da flor das noivas puras, ou ainda pelo hálito
descomunal do patriarca da família, que suportam a duros golpes de
estômago na casa de banho, o hálito, que beberam, os bafejados, à saúde
do pensamento de que os demais nunca terão o que a sua enorme
competência e dedicação à empresa lhes proporciona. Ora a referida
tontura tem como resultado um estrondoso encontro com a estrutura
metálica de suporte à lâmpada de iluminação e, como efeito secundário, a
providencial visão de uma luz intensa no fundo do tonel, perdão, do
túnel, onde a sua cabeça parecia mergulhada. A partir desse instante, o
homem descobre que o sexo pode ter uma dimensão cerebral, ao ponto de
obter orgasmos mentais muitas vezes mais intensos do que os físicos.
Nessa altura, o conceito de “Gaja boa” sofre uma mudança importante e,
em paralelo com o grande par de mamas, que se espera não tenha crescido
desmesuradamente desde que as moçoilas eram teenagers, a expressão ganha
um termo novo, que em inglês se designa por SMF (Sexy Mother Fucker) e
que em português quer dizer “Mulher que consegue dar com um homem em
maluco usando apenas os seus dotes linguísticos”, ou mais prosaicamente,
uma mulher com cabeça.
(Dado o
adiantado do texto, o facto de amanhã ser feriado e de o autor
necessitar de inventar mais umas baboseiras para escrever, o contexto
SMF será desenvolvido proximamente)
posted by Ness Xpress @ 5:22 p.m.
3 comments
3 Comments:
At 6:04 p.m.,
Luna said...
Com esta forma tão "light" podia continuar a ler uns 10 textos seguidos sem provocar "enjoos"
Isto para dizer que aguardo, ansiosamente, os próximos desenvolvimentos
Beijo rubro
At 4:10 p.m.,
Pecado Original said...
Quero ver esse desenvolvimento após o feriado.
Tens razão,
porque eu não conseguindo pensar como um homem dou-te uma percentagem
de razão... mas sabes tão bem como eu que nem sempre isto acontece!
beijinho
At 7:36 p.m.,
Ness Xpress said...
Luna, houvesse inspiração para 10 textos...
Pecadora, esclarece-me qual a parte que não acontece: será a auto-estrada americana?
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