South African Airways recusa admitir pilotos de raça branca
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South African Airways recusa admitir pilotos de raça branca
South African Airways recusa admitir pilotos de raça branca
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17 de Agosto, 2012
A companhia aérea South African Airways (SAA) anunciou que não admitirá pilotos-cadetes de raça branca para os seus quadros de pessoal, pretendendo com a medida «ajustar a demografia humana da empresa à demografia do país».
O jornal Beeld, que hoje noticiou a nova política de admissões da transportadora aérea nacional, relatou o caso de um jovem candidato, detentor de uma licença de piloto comercial, que foi sumariamente rejeitado pela SAA por ser branco.
Na sequência da reportagem, o porta-voz da empresa confirmou ao jornal que, ao abrigo dos novos regulamentos internos, a SAA não admite mais pilotos para treino que sejam de raça branca, considerando a medida no âmbito da política oficial de acção afirmativa e que se destina a «inverter as desigualdades do passado».
«Apenas 15 por cento dos nossos pilotos são não brancos, e nesses incluem-se indianos e mestiços. Os restantes são brancos e 91 por cento do sexo masculino», explicou o porta-voz, Kabelo Ledwaba.
Ledwaba reiterou que a SAA apenas admitirá pilotos, ou pilotos-cadetes, de raça branca, em casos em que não consiga encontrar ou recrutar não-brancos para as tripulações das suas aeronaves.
Reagindo à notícia, a maior força da oposição parlamentar (a Aliança Democrática, AD), considerou «lamentável que a SAA tenha decidido excluir pessoas dos seus programas de treino de pilotos, com base na raça ou género».
«Nenhum sul-africano deveria ser excluído do mercado de trabalho com base na cor da sua pele ou na combinação de cromossomas que por acaso possui», disse a deputada da AD Natasha Michael.
Michael referiu que «a descriminação racial era o conceito do apartheid e não tem lugar na África do Sul democrática», afirmando que a Aliança Democrática é inequivocamente contrária à ideia de impor quotas raciais de forma generalizada porque tal atitude é uma forma de descriminação tão grave como o foi o regime do 'apartheid'.
Também o sindicato Solidariedade criticou severamente a companhia aérea estatal na sequência das notícias vindas hoje a lume. O seu secretário-geral, Dirk Henman, ameaçou lançar uma campanha destinada a desviar passageiros da SAA para outras companhias aéreas se a política de admissões não for de imediato abandonada a favor de outra mais justa e equilibrada.
Lusa/SOL
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17 de Agosto, 2012
A companhia aérea South African Airways (SAA) anunciou que não admitirá pilotos-cadetes de raça branca para os seus quadros de pessoal, pretendendo com a medida «ajustar a demografia humana da empresa à demografia do país».
O jornal Beeld, que hoje noticiou a nova política de admissões da transportadora aérea nacional, relatou o caso de um jovem candidato, detentor de uma licença de piloto comercial, que foi sumariamente rejeitado pela SAA por ser branco.
Na sequência da reportagem, o porta-voz da empresa confirmou ao jornal que, ao abrigo dos novos regulamentos internos, a SAA não admite mais pilotos para treino que sejam de raça branca, considerando a medida no âmbito da política oficial de acção afirmativa e que se destina a «inverter as desigualdades do passado».
«Apenas 15 por cento dos nossos pilotos são não brancos, e nesses incluem-se indianos e mestiços. Os restantes são brancos e 91 por cento do sexo masculino», explicou o porta-voz, Kabelo Ledwaba.
Ledwaba reiterou que a SAA apenas admitirá pilotos, ou pilotos-cadetes, de raça branca, em casos em que não consiga encontrar ou recrutar não-brancos para as tripulações das suas aeronaves.
Reagindo à notícia, a maior força da oposição parlamentar (a Aliança Democrática, AD), considerou «lamentável que a SAA tenha decidido excluir pessoas dos seus programas de treino de pilotos, com base na raça ou género».
«Nenhum sul-africano deveria ser excluído do mercado de trabalho com base na cor da sua pele ou na combinação de cromossomas que por acaso possui», disse a deputada da AD Natasha Michael.
Michael referiu que «a descriminação racial era o conceito do apartheid e não tem lugar na África do Sul democrática», afirmando que a Aliança Democrática é inequivocamente contrária à ideia de impor quotas raciais de forma generalizada porque tal atitude é uma forma de descriminação tão grave como o foi o regime do 'apartheid'.
Também o sindicato Solidariedade criticou severamente a companhia aérea estatal na sequência das notícias vindas hoje a lume. O seu secretário-geral, Dirk Henman, ameaçou lançar uma campanha destinada a desviar passageiros da SAA para outras companhias aéreas se a política de admissões não for de imediato abandonada a favor de outra mais justa e equilibrada.
Lusa/SOL
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