Financial Times diz que Portugal tem feito uma recuperação 'nas sombras'
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Financial Times diz que Portugal tem feito uma recuperação 'nas sombras'
Financial Times diz que Portugal tem feito uma recuperação 'nas sombras'
28 de Agosto, 2012
Portugal
tem feito uma recuperação económica «nas sombras», ao contrário da
Grécia, que tem merecido «apupos», e da Irlanda, mais aplaudida, nota o
Financial Times (FT) num artigo publicado hoje na sua edição online. De
acordo com o título, existem «algumas razões para um optimismo
cauteloso» sobre a situação económica portuguesa, embora existam ainda
diversos desafios pela frente.
O FT cita uma declaração de Peter
Weiss, da direcção-geral de Assuntos Económicos e Monetários da Comissão
Europeia, aquando da terceira avaliação da 'troika' ao programa de
ajustamento português: «O Governo não pode fazer mais».
Uma
delegação da 'troika' começou hoje a quinta revisão do programa de
assistência a Portugal, cujos principais temas serão o défice de 2012 e a
preparação da proposta de Orçamento do Estado para 2013.
Isso
mesmo indicou na segunda-feira à Lusa a Comissão Europeia ao revelar que
a equipa da 'troika' «será centrada nos desenvolvimentos orçamentais em
2012 e na preparação do orçamento de 2013», escusando-se a comentar
cenários «especulativos».
Questionado sobre uma eventual
flexibilização do programa português, face à situação das finanças
públicas, o serviço de imprensa do comissário dos Assuntos Económicos,
Olli Rehn, indicou que a Comissão «nada tem a dizer sobre
'flexibilização' ou qualquer outra especulação em torno do desfecho da
missão da 'troika'», limitando-se a indicar que as discussões incluirão
«as medidas necessárias para alcançar as metas do programa».
Um
desvio persistente nas receitas fiscais levou o Governo a reconhecer que
não será possível cumprir a meta orçamental para este ano (4,5 por
cento do PIB).
A equipa da 'troika' (Comissão Europeia, Banco
Central Europeu e Fundo Monetário Internacional) deverá debater com o
Governo formas de resolver o problema: aumentando a meta para o défice
ou aplicando medidas adicionais (a 'troika' rejeita o recurso a receitas
extraordinárias).
A transferência de cada 'tranche' do pacote de
ajuda está dependente de um resultado positivo do processo de revisão.
Segundo o programa, a próxima 'tranche' deverá ascender a 4.300 milhões
de euros.
Para além dos problemas orçamentais deste ano, a
‘troika’ deverá ainda discutir com o Governo a proposta de Orçamento
para o próximo ano, que será apresentado à Assembleia da República a 15
de Outubro.
Este processo de revisão é trimestral e está previsto
no programa de assistência económica e financeira, através do qual a
‘troika’ disponibilizou 78 mil milhões de euros para Portugal.
Em
todas as quatro revisões anteriores, a equipa da ‘troika’ manifestou-se
satisfeita com os progressos feitos por Portugal na aplicação do
programa.
Lusa/SOL
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28 de Agosto, 2012
Portugal
tem feito uma recuperação económica «nas sombras», ao contrário da
Grécia, que tem merecido «apupos», e da Irlanda, mais aplaudida, nota o
Financial Times (FT) num artigo publicado hoje na sua edição online. De
acordo com o título, existem «algumas razões para um optimismo
cauteloso» sobre a situação económica portuguesa, embora existam ainda
diversos desafios pela frente.
O FT cita uma declaração de Peter
Weiss, da direcção-geral de Assuntos Económicos e Monetários da Comissão
Europeia, aquando da terceira avaliação da 'troika' ao programa de
ajustamento português: «O Governo não pode fazer mais».
Uma
delegação da 'troika' começou hoje a quinta revisão do programa de
assistência a Portugal, cujos principais temas serão o défice de 2012 e a
preparação da proposta de Orçamento do Estado para 2013.
Isso
mesmo indicou na segunda-feira à Lusa a Comissão Europeia ao revelar que
a equipa da 'troika' «será centrada nos desenvolvimentos orçamentais em
2012 e na preparação do orçamento de 2013», escusando-se a comentar
cenários «especulativos».
Questionado sobre uma eventual
flexibilização do programa português, face à situação das finanças
públicas, o serviço de imprensa do comissário dos Assuntos Económicos,
Olli Rehn, indicou que a Comissão «nada tem a dizer sobre
'flexibilização' ou qualquer outra especulação em torno do desfecho da
missão da 'troika'», limitando-se a indicar que as discussões incluirão
«as medidas necessárias para alcançar as metas do programa».
Um
desvio persistente nas receitas fiscais levou o Governo a reconhecer que
não será possível cumprir a meta orçamental para este ano (4,5 por
cento do PIB).
A equipa da 'troika' (Comissão Europeia, Banco
Central Europeu e Fundo Monetário Internacional) deverá debater com o
Governo formas de resolver o problema: aumentando a meta para o défice
ou aplicando medidas adicionais (a 'troika' rejeita o recurso a receitas
extraordinárias).
A transferência de cada 'tranche' do pacote de
ajuda está dependente de um resultado positivo do processo de revisão.
Segundo o programa, a próxima 'tranche' deverá ascender a 4.300 milhões
de euros.
Para além dos problemas orçamentais deste ano, a
‘troika’ deverá ainda discutir com o Governo a proposta de Orçamento
para o próximo ano, que será apresentado à Assembleia da República a 15
de Outubro.
Este processo de revisão é trimestral e está previsto
no programa de assistência económica e financeira, através do qual a
‘troika’ disponibilizou 78 mil milhões de euros para Portugal.
Em
todas as quatro revisões anteriores, a equipa da ‘troika’ manifestou-se
satisfeita com os progressos feitos por Portugal na aplicação do
programa.
Lusa/SOL
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Só discuto o que nao sei ...O ke sei ensino ...POIZ
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