Vagueando na Notícia


Participe do fórum, é rápido e fácil

Vagueando na Notícia
Vagueando na Notícia
Gostaria de reagir a esta mensagem? Crie uma conta em poucos cliques ou inicie sessão para continuar.

Fúria provocada pelo filme anti-Islão pode alargar-se a todo o Ocidente

Ir para baixo

Fúria provocada pelo filme anti-Islão pode alargar-se a todo o Ocidente Empty Fúria provocada pelo filme anti-Islão pode alargar-se a todo o Ocidente

Mensagem por Vitor mango Sáb Set 15, 2012 1:24 am

Fúria provocada pelo filme anti-Islão pode alargar-se a todo o Ocidente












Por Diogo Vaz Pinto, publicado em 15 Set 2012 - 03:10 | Actualizado há 5 horas 12 minutos















As violentas manifestações já atingiram as
embaixadas da Alemanha e Reino Unido no Sudão, com a polícia incapaz de
impedir os ataques


























Share on printImprimirShare on tweetEnviar





























  • Imagem















  • Fúria provocada pelo filme anti-Islão pode alargar-se a todo o Ocidente 3967893




























A crise desencadeada pelo filme “Inocência dos Islâmicos” – em que a
figura do profeta Maomé é alvo de uma paródia – continua a ser alvo de
novas manifestações diárias nos países islâmicos, que têm atacado as
embaixadas dos EUA, mas esten- deram-se agora a outras embaixadas
ocidentais. Após os atentados perpetrados em embaixadas dos EUA, desde a
passada terça-feira, e reconhecendo a gravidade da situação, o
Pentágono tornou, na quarta-feira, público que um grupo de fuzileiros
navais foi destacado para o Iémen com o fim de garantir a protecção da
embaixada em Saná.

Durante a tarde de ontem, os distúrbios no Sudão chegaram às sedes
diplomáticas da Alemanha e Reino Unido e há já um morto confirmado em
resultado dos confrontos. Na Tunísia há disparos nas imediações da
embaixada americana, que foi invadida por dezenas de pessoas. Ao mesmo
tempo, no Egipto, continuam os protestos violentos. Em resposta à
convocatória feita por várias organizações, entre elas a Irmandade
Muçulmana, milhares de pessoas estão reunidas na Praça Tahrir (Egipto), e
um muro de cimento foi erguido na manhã de ontem na estrada que liga a
praça central à embaixada americana. Um obstáculo que separa os
manifestantes da polícia, que até então conseguiu apaziguar a batalha de
rua que se prolonga há três dias e fez já 200 feridos. Não há uma
posição comum que una os manifestantes, mas um sentimento de indignação
que é partilhado e que Issam, um participante nos protestos, formulou
assim: “As relações com Washington são importantes para nós, e não há
que pô-las em risco. Simplesmente, devia ser aprovada uma lei que
proibisse insultos não apenas a Maomé mas a todos os profetas, tal como
em muitos países ocidentais não permitida a apologia do Holocausto.”

A tensão atingiu a embaixada alemã em Cartum (capital sudanesa) por
volta do meio-dia, com dezenas de pessoas a atearem fogo ao exterior do
edifício e a polícia a demonstrar-se incapaz de impedir o acesso dos
manifestantes ao interior da embaixada. Segundo testemunhas no local, a
multidão gritava palavras de ordem contra os EUA e a Alemanha, entre
apelos ao governo sudanês para que encerre ambas as delegações e expulse
os embaixadores do país.

Na Tunísia, as autoridades estão a recorrer a gás lacrimogéneo e
fizeram já alguns disparos na tentativa de dispersar a horda de gente
que se reuniu diante da embaixada dos EUA. Não se sabe ainda que tipo de
munição estão a ser usadas pelas forças policiais, mas tem sido comum o
recurso a balas de borracha na Tunísia como forma de controlar
manifestações violentas. Jornalistas de vários órgãos internacionais
relatam ter visto fumo no interior do edifício – aparentemente na área
de estacionamento – que poderá dever-se ao lançamento de cocktails
molotov pela multidão. Há ainda informação de que uma escola americana
também foi invadida.

Também na Índia, foram detidas 86 pessoas por tentarem invadir o
consulado dos EUA, depois de terem sido lançadas pedras que partiram
várias janelas.

_________________
Só discuto o que nao sei ...O ke sei ensino ...POIZ
Fúria provocada pelo filme anti-Islão pode alargar-se a todo o Ocidente Batmoon_e0
Vitor mango
Vitor mango

Pontos : 117569

Ir para o topo Ir para baixo

Fúria provocada pelo filme anti-Islão pode alargar-se a todo o Ocidente Empty Re: Fúria provocada pelo filme anti-Islão pode alargar-se a todo o Ocidente

Mensagem por Vitor mango Sáb Set 15, 2012 1:26 am

Simplesmente, devia ser aprovada uma lei que
proibisse insultos não apenas a Maomé mas a todos os profetas, tal como
em muitos países ocidentais não permitida a apologia do Holocausto.”

_________________
Só discuto o que nao sei ...O ke sei ensino ...POIZ
Fúria provocada pelo filme anti-Islão pode alargar-se a todo o Ocidente Batmoon_e0
Vitor mango
Vitor mango

Pontos : 117569

Ir para o topo Ir para baixo

Fúria provocada pelo filme anti-Islão pode alargar-se a todo o Ocidente Empty Re: Fúria provocada pelo filme anti-Islão pode alargar-se a todo o Ocidente

Mensagem por Vitor mango Sáb Set 15, 2012 1:33 am


Um homem de muitos nomes e longo cadastro e uma rede de cristãos radicais na origem do filme





14.09.2012 - 17:55
Por Clara Barata





  • Votar
  • Fúria provocada pelo filme anti-Islão pode alargar-se a todo o Ocidente StarOff
  • Fúria provocada pelo filme anti-Islão pode alargar-se a todo o Ocidente StarOff
  • Fúria provocada pelo filme anti-Islão pode alargar-se a todo o Ocidente StarOff
  • Fúria provocada pelo filme anti-Islão pode alargar-se a todo o Ocidente StarOff
  • Fúria provocada pelo filme anti-Islão pode alargar-se a todo o Ocidente StarOff
  • |
  • 10 votos
  • Fúria provocada pelo filme anti-Islão pode alargar-se a todo o Ocidente StarOn
  • Fúria provocada pelo filme anti-Islão pode alargar-se a todo o Ocidente StarOff
  • Fúria provocada pelo filme anti-Islão pode alargar-se a todo o Ocidente StarOff
  • Fúria provocada pelo filme anti-Islão pode alargar-se a todo o Ocidente StarOff
  • Fúria provocada pelo filme anti-Islão pode alargar-se a todo o Ocidente StarOff












  • 14
    de
    16
    notícias em
    Mundo
  • « anterior

  • seguinte »











Fúria provocada pelo filme anti-Islão pode alargar-se a todo o Ocidente 715010?tp=UH&db=IMAGENS&w=350&t=1347697784,02732

Os actores que participaram no filme queixam-se de terem sido ludibriados (D.R.)








Quem é o realizador do filme The Innocence of Muslims,
que faz pouco de Maomé e humilha os muçulmanos? A resposta está ainda
embrulhada em mistério, mas parece certo que não é um judeu chamado Sam
Bacile, como inicialmente foi anunciado. No topo da lista de suspeitos
estão alguns cristãos coptas egípcios radicais que vivem nos Estados
Unidos, e em particular Nakoula Basseley Nakoula, condenado por burla à
Segurança Social e usurpação de identidade.












Nakoula já usou muitos nomes, como Matthew
Nekola; Kritbag Difrat; Robert Bacily; Nicola Bacily; Erwin Salameh;
Mark Basseley Youssef; Yousseff M. Basseley; P.J. Tobacco. Juntou-os a
números verdadeiros de segurança social para descontar cheques — foi
preso, pagou uma multa de 794.700 dólares e proibido de usar a Internet
quando saiu da prisão, em liberdade condicional, em Julho de 2011. Mas
foi logo um mês depois, relata o blogue Danger Room da revista Wired, que começou a contratar actores para o projecto que desencadeou a actual crise diplomática americana no Médio Oriente.

Os actores foram contratados para fazer um filme que na altura se chamaria Desert Warriors ou Desert Storm, diz o blogue da Wired,
citando o que o actor de filmes pornográficos gay Tim Dax, que aparece
em algumas sequências (como um guerreiro tatuado no peito e na cara),
disse por e-mail ao site Joe.my.god.blogspot.com. “O meu personagem
chamava-se Sansão e todos os dias tinha algumas linhas de texto. Nunca
vimos um guião completo, só algumas páginas. Fizemos muitas perguntas
sobre o absurdo de algumas passagens e situações ao Sam Bacile, que
achava que era o produtor”.

Os actores que participaram no filme
queixam-se de terem sido ludibriados. A personagem de Maomé nem sequer
existia — no pedido de actores para o filme, a personagem principal
chamava-se “George”. Os actores pensaram ter participado num filme sobre
guerreiros no Médio Oriente há muito tempo, e não num grosseiro
instrumento de propaganda anti-islão, que apresenta Maomé como um
mulherengo e um bandido, líder de um bando armado que semeava o terror
quando pretensamente espalhava uma nova religião.

O motivo para
essa falta de reconhecimento é sugerido por Tim Dax: “É questionável que
seja a minha voz no excerto que vi hoje pela primeira vez. A dobragem é
de qualidade duvidosa”, afirma o actor.

Rastilho de pólvora

Mas
o FBI identificou Nakoula Basseley Nakoula, de 55 anos, como alguém que
teve um papel importante na realização do filme — embora sem confirmar
que este homem era a “figura fundamental” por trás de The Innocence of
Muslims, como avançou a Associated Press (AP). Aliás, o filme pode
reduzir-se ao trailer de 14 minutos que já há meses andava pelo YouTube,
mas só agora deu nas vistas. Foi posto na segunda-feira no site de um
activista cristão copta da Virgínia do Norte chamado Morris Sadek, que
também o enviou para vários destinatários no Egipto, diz o Washington Post — esse foi o acender do rastilho de pólvora.

Os
cristãos coptas egípcios nos EUA não se revêem no filme ou nas acções
de Sadek, um conhecido radical desta minoria. Esta igreja “rejeita
firmemente que a comunidade seja arrastada” para a controvérsia por
causa de “um filme inflamatório”, diz uma declaração citada pelo Washington Post.

Nakoula,
que explora uma bomba de gasolina, disse à AP que apenas geriu a
logística de uma empresa que produziu o filme e que não é Sam Bacile.
Mas Steve Klein, um activista anti-islão e anti-aborto que foi abordado
por Bacile como consultor para o filme, disse à AP que “Bacile” era um
pseudónimo, e que o realizador era um cristão. Isto na quarta-feira; no
dia anterior tinha dito que Bacile era um judeu israelita. De qualquer
forma, um telemóvel em nome Bacile tem associado o endereço de Nakoula
em Cerritos, Califórnia.

Outro cristão copta radicado nos EUA surge associado ao filme, revela o Los Angeles Times:
Joseph Nassralla Abdelmasih, da organização não governamental Media for
Christ. “Fazer brilhar a luz de Jesus” para o mundo é a missão desta
organização, em cujo nome foi emitida a autorização para fazer o filme
em Agosto de 2011. Nakoula deu a sua casa como cenário e pagou aos
actores, diz o jornal — mas o Departamento de Estado pediu ao condado de
Los Angeles para não divulgar as autorizações enquanto o caso está a
ser investigado.

_________________
Só discuto o que nao sei ...O ke sei ensino ...POIZ
Fúria provocada pelo filme anti-Islão pode alargar-se a todo o Ocidente Batmoon_e0
Vitor mango
Vitor mango

Pontos : 117569

Ir para o topo Ir para baixo

Fúria provocada pelo filme anti-Islão pode alargar-se a todo o Ocidente Empty Re: Fúria provocada pelo filme anti-Islão pode alargar-se a todo o Ocidente

Mensagem por Conteúdo patrocinado


Conteúdo patrocinado


Ir para o topo Ir para baixo

Ir para o topo

- Tópicos semelhantes

 
Permissões neste sub-fórum
Não podes responder a tópicos