Marinho Pinto quer um "governo de salvação nacional"
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Marinho Pinto quer um "governo de salvação nacional"
Marinho Pinto quer um "governo de salvação nacional"
por Lusa, publicado por Luís Manuel CabralOntem
Marinho Pinto, bastonário da Ordem dos Advogados
Fotografia © Paulo Spranger - Global Imagens
O bastonário da Ordem dos Advogados disse hoje esperar que o Presidente
da República, Cavaco Silva, seja aconselhado a nomear um governo de
salvação nacional, considerando que devido à crise PSD e PS "não podem
estar numa dialética de oposição".
"Como patriota que sou, espero
que o Conselho de Estado aconselhe o Presidente da República a tomar
uma decisão patriótica, nomear um governo de salvação nacional, um
governo liderado pelo PSD, mas integrando o Partido Socialista", afirmou
à agência Lusa, no Funchal, Marinho Pinto.
O bastonário, que se
encontra na Madeira para participar numa tertúlia com jovens advogados,
sustentou que face à crise "os dois maiores partidos do arco do poder
não podem estar numa dialética de oposição, têm que convergir para as
soluções que o país precisa".
"A gravidade dos problemas que o
país atravessa exige que as soluções não sejam encontradas no quadro
restrito de opções ideológicas e específicas de cada partido, mas sim no
quadro de opções de futuro que os principais partidos encontrem à mesa
das negociações", preconizou Marinho Pinto.
Para o dirigente da
Ordem dos Advogados, o PS "é importante para esse projeto", partido que,
no seu entender, "não pode estar na comodidade da oposição num momento
destes", além de que, "neste último ano, deu muitas provas de
responsabilidade e fez menos oposição do que o outro parceiro da
coligação".
"E isto é muito importante que seja tido em conta
pelas entidades responsáveis deste país", declarou Marinho Pinto,
salientando que o Chefe de Estado é o "garante do regular funcionamento
das instituições democráticas".
por Lusa, publicado por Luís Manuel CabralOntem
Marinho Pinto, bastonário da Ordem dos Advogados
Fotografia © Paulo Spranger - Global Imagens
O bastonário da Ordem dos Advogados disse hoje esperar que o Presidente
da República, Cavaco Silva, seja aconselhado a nomear um governo de
salvação nacional, considerando que devido à crise PSD e PS "não podem
estar numa dialética de oposição".
"Como patriota que sou, espero
que o Conselho de Estado aconselhe o Presidente da República a tomar
uma decisão patriótica, nomear um governo de salvação nacional, um
governo liderado pelo PSD, mas integrando o Partido Socialista", afirmou
à agência Lusa, no Funchal, Marinho Pinto.
O bastonário, que se
encontra na Madeira para participar numa tertúlia com jovens advogados,
sustentou que face à crise "os dois maiores partidos do arco do poder
não podem estar numa dialética de oposição, têm que convergir para as
soluções que o país precisa".
"A gravidade dos problemas que o
país atravessa exige que as soluções não sejam encontradas no quadro
restrito de opções ideológicas e específicas de cada partido, mas sim no
quadro de opções de futuro que os principais partidos encontrem à mesa
das negociações", preconizou Marinho Pinto.
Para o dirigente da
Ordem dos Advogados, o PS "é importante para esse projeto", partido que,
no seu entender, "não pode estar na comodidade da oposição num momento
destes", além de que, "neste último ano, deu muitas provas de
responsabilidade e fez menos oposição do que o outro parceiro da
coligação".
"E isto é muito importante que seja tido em conta
pelas entidades responsáveis deste país", declarou Marinho Pinto,
salientando que o Chefe de Estado é o "garante do regular funcionamento
das instituições democráticas".
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Só discuto o que nao sei ...O ke sei ensino ...POIZ
Vitor mango- Pontos : 118178
Re: Marinho Pinto quer um "governo de salvação nacional"
.
Eu acho, pelo menos lírica, a ideia de um governo de salvação nacional.
Senão, vejamos:
Com um PSD e um CDS a assacar constantemente responsabilidades ao PS, como se estivessem virgens das asneiras praticadas e que conduziram ao beco em que nos encontramos, não estou a ver que boa vontade possa haver, por parte dos socialistas.
Também e apesar disso, o maior partido da Oposição tem sempre honrado o seu compromisso, relativamente ao memorando da troika, passando por cima do "mais além", praticado pelo governo,o que tem merecido uma onda de apreciação negativa do seu líder, António José Seguro.
Depois temos a arrogância (ao lado dele, Sócrates era um mero aprendiz de feiticeiro), a impassibilidade e insensibilidade do actual PM, face ao desespero de grande parte dos portugueses (senão a maior), continuando na sua senda de mais sangue, suor e lágrimas dos mais desfavorecidos, sem que se veja uma ténue luz ao fundo do túnel
Ainda a intocabilidade dos amigos (Relvas, por exemplo), dos magnates da alta finança (será alta corrupção?), contados entre os amigos e conhecidos de PC, bons clientes dos offshores, acumulando mais riquezas à custa do esbulho dos desgraçado povo (arraia miúda, com a única serventia de encher bolsos desses senhores), sem que nem um cêntimo participe na austeridade "austeríssima", imposta por um playboy, de vida sempre facilitada, desde o berço.
Finalizando, um mentiroso, de que não há memória neste país, falso pagador de promessas eleiçoeiras, para caça ao voto e que não hesitou em enxotar um governo, que até já tinha um PEC, aprovado pela Srª. Merkel, obrigando-o a um pedido de resgate, que está a dar no que tem dado. Não vou aqui garantir, que esse PEC fosse suficiente e que não tivéssemos de passar por grande austeridade, mas tínhamos o apoio da Alemanha, afinal bem mais importante que uma troika.
Assim sendo e, embora muitas mais razões pudesse aduzir, não estou a ver que esse tal Governo de Salvação Nacional chegasse a algum lado, atentas as profundas divergências entre os possíveis integrantes, principalmente o PS, a quem não se perdoaria a falta de memória.
Eu acho, pelo menos lírica, a ideia de um governo de salvação nacional.
Senão, vejamos:
Com um PSD e um CDS a assacar constantemente responsabilidades ao PS, como se estivessem virgens das asneiras praticadas e que conduziram ao beco em que nos encontramos, não estou a ver que boa vontade possa haver, por parte dos socialistas.
Também e apesar disso, o maior partido da Oposição tem sempre honrado o seu compromisso, relativamente ao memorando da troika, passando por cima do "mais além", praticado pelo governo,o que tem merecido uma onda de apreciação negativa do seu líder, António José Seguro.
Depois temos a arrogância (ao lado dele, Sócrates era um mero aprendiz de feiticeiro), a impassibilidade e insensibilidade do actual PM, face ao desespero de grande parte dos portugueses (senão a maior), continuando na sua senda de mais sangue, suor e lágrimas dos mais desfavorecidos, sem que se veja uma ténue luz ao fundo do túnel
Ainda a intocabilidade dos amigos (Relvas, por exemplo), dos magnates da alta finança (será alta corrupção?), contados entre os amigos e conhecidos de PC, bons clientes dos offshores, acumulando mais riquezas à custa do esbulho dos desgraçado povo (arraia miúda, com a única serventia de encher bolsos desses senhores), sem que nem um cêntimo participe na austeridade "austeríssima", imposta por um playboy, de vida sempre facilitada, desde o berço.
Finalizando, um mentiroso, de que não há memória neste país, falso pagador de promessas eleiçoeiras, para caça ao voto e que não hesitou em enxotar um governo, que até já tinha um PEC, aprovado pela Srª. Merkel, obrigando-o a um pedido de resgate, que está a dar no que tem dado. Não vou aqui garantir, que esse PEC fosse suficiente e que não tivéssemos de passar por grande austeridade, mas tínhamos o apoio da Alemanha, afinal bem mais importante que uma troika.
Assim sendo e, embora muitas mais razões pudesse aduzir, não estou a ver que esse tal Governo de Salvação Nacional chegasse a algum lado, atentas as profundas divergências entre os possíveis integrantes, principalmente o PS, a quem não se perdoaria a falta de memória.
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Joao Ruiz- Pontos : 32035
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