Obama propõe confrontar turbulência no Oriente Médio
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Obama propõe confrontar turbulência no Oriente Médio
Obama propõe confrontar turbulência no Oriente Médio
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O
presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, conclamou nesta
terça-feira a comunidade internacional a confrontar as raízes da
turbulência no Oriente Médio e disse que o mundo está "diante de uma
escolha entre as forças que nos distanciam e as esperanças que nos
aproximam".Perante
a Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), Obama disse
que os EUA não se distanciarão de países em transição, mas assegurou que
Washington não ditará o resultado de transações democráticas em outras
nações.
Sobre
o filme anti-islâmico que serviu de estopim para protestos que
resultaram na morte de mais de 50 pessoas em diferentes países, entre
elas o embaixador norte-americano Chris Stevens, Obama qualificou o
vídeo como "um insulto não apenas aos muçulmanos, mas também aos
norte-americanos".
Segundo
ele, porém, "nenhum discurso justifica a violência". Ao defender a
liberdade de expressão, Obama disse que "como presidente, aceito que
sejam ditas coisas terríveis sobre mim, mas defendo o direito de que as
pessoas o façam".
Obama
subiu ao púlpito da ONU logo depois do discurso da presidente Dilma
Rousseff. Por tradição, cabe à chefe de Estado brasileira o discurso
inaugural da Assembleia Geral da ONU.
Ao
abordar o conflito entre israelenses e palestinos, Obama disse que "o
caminho é difícil, mas o objetivo é claro: um Estado de Israel seguro e
uma Palestina independente e próspera".
Irã
- Obama assegurou nesta terça-feira que seu país deseja solucionar por
vias diplomáticas o impasse em relação ao programa nuclear iraniano, mas
disse que não pretende esperar por tempo indeterminado. Segundo Obama, o
Irã não conseguiu demonstrar que seu programa nuclear tem propósito
estritamente pacífico nem foi capaz de cumprir suas obrigações perante a
Organização das Nações Unidas (ONU). Ele prometeu que os EUA "farão
tudo o que estiver a seu alcance para impedir o Irã de ter armas
nucleares". O presidente norte-americano acusou ainda o governo iraniano
de apoiar uma ditadura na Síria e de dar suporte a grupos considerados
"terroristas" no exterior.
Aplausos
- Em seu discurso na 67ª Assembleia Geral da ONU, Obama arrancou
aplausos dos presentes ao citar os líderes pacifistas Nelson Mandela e
Mahatma Gandhi. Ao citar o sul-africano, Obama disse: "Nelson Mandela
afirmou certa vez: 'ser livre não é apenas uma questão de se
desacorrentar alguém, mas de se viver de um modo que respeite e aprimore
a liberdade do próximo'." Do indiano, Obama citou: "A intolerância é,
por si só, uma forma de violência e um obstáculo ao florescimento de um
verdadeiro espírito democrático".
O
presidente norte-americano ainda citou o Brasil como exemplo de países
que alcançaram paz e progresso. "A história demonstra que a paz e o
progresso acontece para quem faz as escolhas certas. Nações de todo o
mundo passaram por isso. A Europa, o mais sangrento campo de batalha do
século 20, está unida, livre e em paz. Do Brasil à África do Sul, da
Turquia à Coreia do Sul, da Índia à Indonésia, povos de diferentes
raças, religiões e tradições tiraram milhões de pessoas da pobreza
enquanto respeitavam os direitos de seus cidadãos e cumpriam suas
responsabilidades como nações."
Tanto
na abertura quanto no encerramento de sua quarta intervenção perante a
Assembleia Geral da ONU, Obama dedicou o discurso ao embaixador Chris
Stevens, assassinado durante a invasão do consulado norte-americano em
Benghazi no início da onda de protestos que varreu países islâmicos em
meio à divulgação do trailer de um filme que ridicularizava o profeta
Maomé.
"Já curtiu o Diário do Grande ABC no Facebook?"
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O
presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, conclamou nesta
terça-feira a comunidade internacional a confrontar as raízes da
turbulência no Oriente Médio e disse que o mundo está "diante de uma
escolha entre as forças que nos distanciam e as esperanças que nos
aproximam".Perante
a Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), Obama disse
que os EUA não se distanciarão de países em transição, mas assegurou que
Washington não ditará o resultado de transações democráticas em outras
nações.
Sobre
o filme anti-islâmico que serviu de estopim para protestos que
resultaram na morte de mais de 50 pessoas em diferentes países, entre
elas o embaixador norte-americano Chris Stevens, Obama qualificou o
vídeo como "um insulto não apenas aos muçulmanos, mas também aos
norte-americanos".
Segundo
ele, porém, "nenhum discurso justifica a violência". Ao defender a
liberdade de expressão, Obama disse que "como presidente, aceito que
sejam ditas coisas terríveis sobre mim, mas defendo o direito de que as
pessoas o façam".
Obama
subiu ao púlpito da ONU logo depois do discurso da presidente Dilma
Rousseff. Por tradição, cabe à chefe de Estado brasileira o discurso
inaugural da Assembleia Geral da ONU.
Ao
abordar o conflito entre israelenses e palestinos, Obama disse que "o
caminho é difícil, mas o objetivo é claro: um Estado de Israel seguro e
uma Palestina independente e próspera".
Irã
- Obama assegurou nesta terça-feira que seu país deseja solucionar por
vias diplomáticas o impasse em relação ao programa nuclear iraniano, mas
disse que não pretende esperar por tempo indeterminado. Segundo Obama, o
Irã não conseguiu demonstrar que seu programa nuclear tem propósito
estritamente pacífico nem foi capaz de cumprir suas obrigações perante a
Organização das Nações Unidas (ONU). Ele prometeu que os EUA "farão
tudo o que estiver a seu alcance para impedir o Irã de ter armas
nucleares". O presidente norte-americano acusou ainda o governo iraniano
de apoiar uma ditadura na Síria e de dar suporte a grupos considerados
"terroristas" no exterior.
Aplausos
- Em seu discurso na 67ª Assembleia Geral da ONU, Obama arrancou
aplausos dos presentes ao citar os líderes pacifistas Nelson Mandela e
Mahatma Gandhi. Ao citar o sul-africano, Obama disse: "Nelson Mandela
afirmou certa vez: 'ser livre não é apenas uma questão de se
desacorrentar alguém, mas de se viver de um modo que respeite e aprimore
a liberdade do próximo'." Do indiano, Obama citou: "A intolerância é,
por si só, uma forma de violência e um obstáculo ao florescimento de um
verdadeiro espírito democrático".
O
presidente norte-americano ainda citou o Brasil como exemplo de países
que alcançaram paz e progresso. "A história demonstra que a paz e o
progresso acontece para quem faz as escolhas certas. Nações de todo o
mundo passaram por isso. A Europa, o mais sangrento campo de batalha do
século 20, está unida, livre e em paz. Do Brasil à África do Sul, da
Turquia à Coreia do Sul, da Índia à Indonésia, povos de diferentes
raças, religiões e tradições tiraram milhões de pessoas da pobreza
enquanto respeitavam os direitos de seus cidadãos e cumpriam suas
responsabilidades como nações."
Tanto
na abertura quanto no encerramento de sua quarta intervenção perante a
Assembleia Geral da ONU, Obama dedicou o discurso ao embaixador Chris
Stevens, assassinado durante a invasão do consulado norte-americano em
Benghazi no início da onda de protestos que varreu países islâmicos em
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Maomé.
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