Juros da dívida portuguesa são os que mais caem na Zona Euro
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Juros da dívida portuguesa são os que mais caem na Zona Euro
Juros da dívida portuguesa são os que mais caem na Zona Euro
04 Outubro 2012 | 17:52
Eva Gaspar - egaspar@negocios.pt
Sucesso da operação de
troca de dívida, persistência na intenção de reduzir défices e elogios
do BCE poderão ajudar a explicar o recuo, particularmente acentuado nos
prazos mais curtos, que se observou esta tarde nas "yields" da dívida
portuguesa. A dois anos, a taxa no secundário está abaixo de 4,5%. A
três está aquém de 5%.
As
taxas de juro associadas à dívida pública portuguesa acentuaram esta
tarde o movimento de descida, em particular nos prazos mais curtos,
contrastando com a subida, ainda que ligeira, das “yields” da
generalidade dos países do euro.
A dois anos, os juros associados
à dívida nacional recuam 44 pontos base para 4,420%; a três anos descem
16,1 pontos para 4,928%; a dez recuam 8,6 pontos para 8,666%.
Já nos demais países do euro o movimento é, na generalidade dos casos, de ligeira subida. Em Itália, as taxas estão a variar entre 2,273% (dois anos) e 5,136% (dez); em Espanha oscilam entre 3,277% (dois anos) e 5,903% (dez).
A
ajudar a explicar a evolução da curva de rendimento dos títulos
portugueses poderá estar a operação bem sucedida de troca de dívida, que
ontem permitiu a Portugal adiar o pagamento por dois anos de quase 40%
de um crédito de 9,6 mil milhões de euros que vencia em Setembro de
2013.
O anúncio do ministro das Finanças, Vítor Gaspar, de um
“enorme” aumento de impostos destinado a prosseguir a consolidação
orçamental e cumprir o acordado com a troika; e os elogios de Mário
Draghi, presidente do Banco Central Europeu
(BCE), aos progressos “muito, muito significativos” na reforma da
economia, poderão também ter influenciado positivamente os investidores
em dívida portuguesa.
04 Outubro 2012 | 17:52
Eva Gaspar - egaspar@negocios.pt
Sucesso da operação de
troca de dívida, persistência na intenção de reduzir défices e elogios
do BCE poderão ajudar a explicar o recuo, particularmente acentuado nos
prazos mais curtos, que se observou esta tarde nas "yields" da dívida
portuguesa. A dois anos, a taxa no secundário está abaixo de 4,5%. A
três está aquém de 5%.
As
taxas de juro associadas à dívida pública portuguesa acentuaram esta
tarde o movimento de descida, em particular nos prazos mais curtos,
contrastando com a subida, ainda que ligeira, das “yields” da
generalidade dos países do euro.
A dois anos, os juros associados
à dívida nacional recuam 44 pontos base para 4,420%; a três anos descem
16,1 pontos para 4,928%; a dez recuam 8,6 pontos para 8,666%.
Já nos demais países do euro o movimento é, na generalidade dos casos, de ligeira subida. Em Itália, as taxas estão a variar entre 2,273% (dois anos) e 5,136% (dez); em Espanha oscilam entre 3,277% (dois anos) e 5,903% (dez).
A
ajudar a explicar a evolução da curva de rendimento dos títulos
portugueses poderá estar a operação bem sucedida de troca de dívida, que
ontem permitiu a Portugal adiar o pagamento por dois anos de quase 40%
de um crédito de 9,6 mil milhões de euros que vencia em Setembro de
2013.
O anúncio do ministro das Finanças, Vítor Gaspar, de um
“enorme” aumento de impostos destinado a prosseguir a consolidação
orçamental e cumprir o acordado com a troika; e os elogios de Mário
Draghi, presidente do Banco Central Europeu
(BCE), aos progressos “muito, muito significativos” na reforma da
economia, poderão também ter influenciado positivamente os investidores
em dívida portuguesa.
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