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Portugal: risco de bancarrota dispara

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Portugal: risco de bancarrota dispara  Empty Portugal: risco de bancarrota dispara

Mensagem por Vitor mango Sex Nov 02, 2012 1:54 pm



Portugal: risco de bancarrota dispara




A probabilidade de incumprimento da dívida portuguesa atingiu a meio da tarde o nível de 37,47%. E os juros das obrigações do Tesouro a dez anos fecharam em 8,45%. A trajetória de subida ocorre desde 18 de outubro.














Jorge Nascimento Rodrigues (www.expresso.pt)


15:07 Sexta feira, 2 de novembro de 2012













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O risco de bancarrota num horizonte de cinco anos subiu a meio da tarde de hoje para 37,47% e o custo dos credit default swaps
(cds, seguros contra a probabilidade de incumprimento) ligados à dívida
soberana portuguesa saltaram para mais de 535 pontos base, segundo
dados da CMA DataVision. Ontem haviam fechado em 36,08% e 510 pontos
base respetivamente.

Também as yields das obrigações do Tesouro (OT) a
dez anos chegaram a subir para 8,505% e acabaram po fechar em 8,45%;
ontem haviam fechado em 8,195%, segundo dados da Bloomberg.

O ponto de inversão da trajetória no risco e nos
juros ocorreu a 18 de outubro, dia da mais recente cimeira europeia, que
foi inconclusiva. No dia anterior, a probabilidade de incumprimento
tinha descido para 30,63%, o valor mais baixo desde novembro de 2010. E
as yields das OT a dez anos haviam descido para 7,749%, um nível
que não se observava desde 25 de março de 2011. Os valores a que nos
referimos são de fecho do dia.

A partir de 30 de janeiro deste ano, quando Portugal se
aproximou de um nível de risco de incumprimento (superior a 73%) que
apontava para a possibilidade de um evento de crédito iminente e atingiu
um pico, após a adesão ao euro, nas yields a dez anos que fecharam em 17,39%, que a trajetória foi descendente. O bom exemplo português foi louvado a par do irlandês.

A partir de 18 de outubro observamos uma subida
nestes indicadores da dívida. Esta trajetória atual aponta para um risco
hoje superior em mais de seis pontos percentuais ao verificado a 17 de
outubro e um nível de yields nas OT a dez anos muito acima do
limiar dos 7%, estabelecido por Abebe Selassie, chefe de Missão do Fundo
Monetário Internacional para Portugal, como o limite abaixo do qual
será possível equacionar o "regresso aos mercados" (ou seja, a emissões
de dívida de médio e curto prazo pelo IGCP, a agência que gere a dívida
portuguesa).

A subida verificou-se em todas as maturidades, e não só no prazo a dez anos. Nas OT a dois anos, as yields subiram de 4,219% a 17 de outubro para 5,673% no fecho de hoje. Nas OT a cinco anos, as yields
subiram de 5,495% para 7,014% no mesmo período. No prazo a sete anos -
que corresponde, grosso modo, à maturidade média do stock de dívida - as
yields no mercado secundário subiram para 8,416%.

O prémio de risco (que mede o diferencial entre o custo
da dívida portuguesa e da alemã) regressou hoje aos 7 pontos
percentuais. Esteve abaixo desse patamar entre 5 de outubro e 1 de
novembro.

Fitch: "mais apoio oficial"


A Fitch disse hoje que a sua previsão "é que Portugal
vai receber mais apoio oficial [do designado sector oficial, corporizado
nas entidades que constituem a troika] antes de regressar aos
mercados". A agência de notação considerou que o regresso aos mercados
"está ainda longe". E acrescentou: "Ainda que os países que saiam dos
programas de ajustamento são elegíveis para o programa do Banco Central
Europeu de compra de títulos [no mercado secundário, programa designado
pelo acrónimo OMT], as fracas perspetivas económicas de Portugal, a
dimensão do ajustamento orçamental a realizar e a natureza frágil do
mercado da dívida soberana da zona euro exigiriam uma melhoria
significativa no sentimento [dos mercados da dívida] para que o país
possa regressar em pleno ao mercado no próximo ano".

A subida portuguesa na probabilidade de
incumprimento da sua dívida soberana é um dos factos marcantes nas duas
últimas semanas, a par do disparo no risco da dívida argentina. Portugal
subiu de 9º para 6º lugar no "clube" dos 10 países com maior risco de
bancarrota e a Argentina passou da 3ª para a 2ª posição, ultrapassando
Chipre.

Entrou ontem em vigor um regulamento europeu
sobre vendas a descoberto e credit default swaps (cds) cujo efeito sobre
a liquidez destes mercados de dívida tem de ser avaliado. Os artigos 13
e 14 da nova legislação, decidida no ano passado pelo Parlamento
Europeu, colocam restrições às vendas a descoberto da dívida soberana,
quer em termos de venda ou recompra de obrigações como de cds. A própria
legislação acautela contra o efeito negativo na liquidez dos mercados,
podendo suspender a aplicação das restrições.



Ler mais: http://expresso.sapo.pt/portugal-risco-de-bancarrota-dispara=f764068#ixzz2B64ENexx

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Mensagem por Vitor mango Sex Nov 02, 2012 1:57 pm

economia nunca foi o meu forte
mas tenho uma coisa a meu favor
TUDO o que é economistas ("..." ) são uma merda e percebem tanto da musica como eu

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