António Guterres reconhece "responsabilidade" na situação actual de Portugal
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António Guterres reconhece "responsabilidade" na situação actual de Portugal
António Guterres reconhece "responsabilidade" na situação actual de Portugal
01 Dezembro 2012,
16:02 por Lusa |
24
Interrogado sobre se se arrepende de ter
autorizado a compra de submarinos por Portugal, António Guterres disse
que não se considera "o grande impulsionador" do negócio, mas admite que
aceitou a tese de que "fazia sentido que Portugal devesse renovar os
submarinos que tinha".
O antigo primeiro-ministro socialista
António Guterres afirmou esta noite que todos os que exerceram cargos
públicos têm "uma responsabilidade" no estado actual do país,
reconhecendo a sua parte na "incapacidade tradicional [de Portugal] para
competir" com a Europa.
"Todos aqueles que exerceram funções em Portugal têm uma
responsabilidade no facto de nós, até hoje, ainda não termos sido
capazes de ultrapassar esses défices tradicionais, essa incapacidade
tradicional para competir em plano de verdadeira igualdade com os nossos
parceiros, nomeadamente no quadro europeu", afirmou António Guterres,
em entrevista à RTP sexta-feira à noite.
"Ainda não fomos capazes - e eu próprio porventura também o não fui -
de re-situar o país por forma a pudermos garantir aos nossos cidadãos
melhores níveis de emprego e de bem-estar", reconheceu o Alto Comissário
das Nações Unidas para os Refugiados.
Interrogado sobre se se arrepende de ter autorizado a compra de
submarinos por Portugal, António Guterres disse que não se considera "o
grande impulsionador" do negócio, mas admite que aceitou a tese de que
"fazia sentido que Portugal devesse renovar os submarinos que tinha".
"As pessoas convenceram-me de que o submarino é a arma que, apesar de
tudo, dá maior autonomia ao país, porque enquanto uma fragata ou uma
corveta é facilmente detetada e destruída num contexto de conflito, um
submarino é uma ameaça onde está e onde não está. E, por isso, se o país
é pobre e deve ter marinha, faz sentido que tenha submarinos",
explicou.
António Guterres afastou ainda a possibilidade de voltar a ter um
papel ativo na política nacional: "Não tenho qualquer intenção de
regressar à política portuguesa neste momento", garantiu.
Guterres foi primeiro-ministro de Portugal entre 1995 e 2002, tendo
sido eleito pela primeira vez para o Alto Comissariado das Nações Unidas
para os Refugiados em 2005. Cinco anos depois, foi reeleito para o
segundo mandato que está agora a cumprir.
01 Dezembro 2012,
16:02 por Lusa |
24
Interrogado sobre se se arrepende de ter
autorizado a compra de submarinos por Portugal, António Guterres disse
que não se considera "o grande impulsionador" do negócio, mas admite que
aceitou a tese de que "fazia sentido que Portugal devesse renovar os
submarinos que tinha".
O antigo primeiro-ministro socialista
António Guterres afirmou esta noite que todos os que exerceram cargos
públicos têm "uma responsabilidade" no estado actual do país,
reconhecendo a sua parte na "incapacidade tradicional [de Portugal] para
competir" com a Europa.
"Todos aqueles que exerceram funções em Portugal têm uma
responsabilidade no facto de nós, até hoje, ainda não termos sido
capazes de ultrapassar esses défices tradicionais, essa incapacidade
tradicional para competir em plano de verdadeira igualdade com os nossos
parceiros, nomeadamente no quadro europeu", afirmou António Guterres,
em entrevista à RTP sexta-feira à noite.
"Ainda não fomos capazes - e eu próprio porventura também o não fui -
de re-situar o país por forma a pudermos garantir aos nossos cidadãos
melhores níveis de emprego e de bem-estar", reconheceu o Alto Comissário
das Nações Unidas para os Refugiados.
Interrogado sobre se se arrepende de ter autorizado a compra de
submarinos por Portugal, António Guterres disse que não se considera "o
grande impulsionador" do negócio, mas admite que aceitou a tese de que
"fazia sentido que Portugal devesse renovar os submarinos que tinha".
"As pessoas convenceram-me de que o submarino é a arma que, apesar de
tudo, dá maior autonomia ao país, porque enquanto uma fragata ou uma
corveta é facilmente detetada e destruída num contexto de conflito, um
submarino é uma ameaça onde está e onde não está. E, por isso, se o país
é pobre e deve ter marinha, faz sentido que tenha submarinos",
explicou.
António Guterres afastou ainda a possibilidade de voltar a ter um
papel ativo na política nacional: "Não tenho qualquer intenção de
regressar à política portuguesa neste momento", garantiu.
Guterres foi primeiro-ministro de Portugal entre 1995 e 2002, tendo
sido eleito pela primeira vez para o Alto Comissariado das Nações Unidas
para os Refugiados em 2005. Cinco anos depois, foi reeleito para o
segundo mandato que está agora a cumprir.
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Só discuto o que nao sei ...O ke sei ensino ...POIZ
Vitor mango- Pontos : 118184
Re: António Guterres reconhece "responsabilidade" na situação actual de Portugal
.
Talvez Passos Coelho deva ver-se ao espelho e avaliar, quão grande é a distância, que o separa do antigo PM, e deixe de culpar, constantemente, os seus antecessores, pelo estado de penúria do país, porque não consegue inverter a situação; pelo contrário, aumenta-a constantemente e continua, desastradamente, a persistir numa política de degradação. Nem o PCP seria capaz de tanta eficácia, com uma política de terra queimada!
"Todos aqueles que exerceram funções em Portugal têm uma
responsabilidade no facto de nós, até hoje, ainda não termos sido
capazes de ultrapassar esses défices tradicionais, essa incapacidade
tradicional para competir em plano de verdadeira igualdade com os nossos
parceiros, nomeadamente no quadro europeu", afirmou António Guterres,
em entrevista à RTP sexta-feira à noite.
"Ainda não fomos capazes - e eu próprio porventura também o não fui -
de re-situar o país por forma a pudermos garantir aos nossos cidadãos
melhores níveis de emprego e de bem-estar", reconheceu o Alto Comissário
das Nações Unidas para os Refugiados.
Talvez Passos Coelho deva ver-se ao espelho e avaliar, quão grande é a distância, que o separa do antigo PM, e deixe de culpar, constantemente, os seus antecessores, pelo estado de penúria do país, porque não consegue inverter a situação; pelo contrário, aumenta-a constantemente e continua, desastradamente, a persistir numa política de degradação. Nem o PCP seria capaz de tanta eficácia, com uma política de terra queimada!
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Amigos?Longe! Inimigos? O mais perto possível!
Joao Ruiz- Pontos : 32035
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