ivni de Lieberman: a política da UE em Israel não tem qualquer semelhança com o Holocausto

ivni de Lieberman: a política da UE em Israel não tem qualquer semelhança com o Holocausto
Ministro
das Relações Exteriores na terça-feira repreendeu Europa para "mais uma
vez ignorando as chamadas para destruir o Estado de Israel"; Livni: as
políticas de Israel deve mudar.
Por Barak Ravid | Dec.12, 2012 | 12:24 | 59

Ex-chefe da oposição israelense Tzipi Livni - AP - 2011
Ex-chefe da oposição israelense, Tzipi Livni, no Knesset em 2011. Foto por AP
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Hatnuah
presidente Tzipi Livni criticou na quarta-feira o chanceler Avigdor
Lieberman para comparar a política da União Europeia em relação a Israel
sobre a questão palestina com o comportamento dos países europeus em
relação aos judeus durante o período do Holocausto.

"Comparando
a situação de Israel hoje para o Holocausto é o desprezo para o
Holocausto", disse Livni, durante uma conferência organizada pelo jornal
Jerusalem Post em Herzliya. "É
uma comparação incorreta, e incompreensível. Há absolutamente nenhuma
semelhança entre a situação dos cidadãos israelenses de hoje para a de
judeus europeus então. Nem todo mundo é contra nós, e nem todo mundo é
anti-semita".

O
fato de que a comunidade internacional critica as políticas do atual
governo não significa que o mundo não aceita Israel como um Estado,
Livni acrescentou.

"Eu
acho que esta política tem de mudar", disse Livni, "não como um favor
para o mundo, mas porque é do interesse fundamental de Israel."

"Renovar
as negociações com os palestinos não vai apenas manter o valor de
Israel como um Estado judeu e democrático, mas também irá parar a
erosão, e vai dar a Israel volta a legitimidade para a ação militar,
quando necessário, e para preservar seus interesses de segurança",
acrescentou Livni .

Trabalho
Presidente Shelly Yacimovich acrescentou sua própria crítica de
Lieberman, bem como do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, acusando-os
de desviar discurso público na véspera das eleições de questões
econômicas e sociais para apenas o político.

"Crítica
Europa? Declaração de um Estado palestino nas Nações Unidas? Rift com
os americanos? Tudo como esta serve-los e obriga-los a um campo onde as
palavras ardentes trunfo a verdadeira agenda. Bibi também está enganando
seus principais apoiadores. Ele nem sequer a intenção de construir na E-1, ele só quer que todos a lidar com E-1 e não greve das enfermeiras. "

Em
entrevista à Rádio Israel na terça-feira, Lieberman foi convidado a
reagir a decisão dos ministros da UE estrangeiros na segunda-feira para
condenar Israel por avançar o plano de construir na E-1.

Entrevistador
Aryeh Golan também mencionou a reportagem da revista Newsweek no
sentido de que presidente dos Estados Unidos Barack Obama pretende
deixar a Europa aplicar pressão a Israel sobre a questão do processo de
paz com os palestinos. "Você está satisfeito com isso?" Golan pediu Lieberman.

Em resposta, o ministro das Relações Exteriores lançou em uma feroz e, talvez, de ataque, sem precedentes na UE. "Eu posso te dizer que eu não estou satisfeito com", disse Lieberman. "Eu
não estou satisfeito com a posição da Europa, que mais uma vez na
história está ignorando as chamadas para destruir o Estado de Israel ...
Europa é manter o silêncio. A
chamada ontem [segunda-feira], o que vimos, não é uma condenação de
declarações do Hamas ", mas sim uma chamada para os chefes do Hamas de
se abster de incitamento. Nós já passamos por isso com a Europa no final dos anos 1930 e na década de 1940. "

Em
seu discurso de Lieberman se referiu aos discursos do Hamas cabeça
escritório político Khaled Meshaal neste fim de semana em Gaza, durante o
curso do que ele chamou de aniquilar Israel. Contrariamente
à declaração de Lieberman, juntamente com a condenação de Israel, os
ministros europeus estrangeiros de fato condenar observações de Meshal. "A UE considera declarações inflamadas de líderes do Hamas que negam o direito de Israel de existir inaceitável", declararam.

O entrevistador perguntou rádio Lieberman se ele está acusando a UE de anti-semitismo. "Não é um motivo anti-semita, mas sim é um motivo estreita de interesses", respondeu Lieberman. "Eles [a UE] estão sacrificando todos os valores em favor de interesses. Então, também, na década de 1940. Eles
já sabiam até o início da década de 1940 exatamente o que estava
acontecendo nos campos de concentração, o que estava acontecendo com os
judeus e não exatamente agir. Hoje eles admitem que, mesmo na década de 1930 que impediram os judeus por terem vindo para a terra de Israel. "

Former head of Israel's opposition, Tzipi Livni, at the Knesset in 2011.
Photo by AP