Guido Westerwelle: Portugal “está a caminho de se tornar um caso mais bem-sucedido do que era antes da crise”

Guido Westerwelle: Portugal “está a caminho de se tornar um caso mais bem-sucedido do que era antes da crise”

24 Janeiro 2013,
17:25 por Eva Gaspar | egaspar@negocios.pt










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O ministro dos Negócios Estrangeiros alemão,
Guido Westerwelle, destaca o “enorme esforço” que tem sido feito por
Portugal e os resultados que daí surgem. Portugal “está a caminho de se
tornar um caso mais bem-sucedido do que era antes da crise”, afirma.

“Pela primeira vez em muitos anos,
vemos alguma luz ao fundo do túnel”, disse esta tarde Guido Westerwelle
sobre a crise que assola a Europa. As declarações foram feitas durante o
I Fórum Portugal-Alemanha que está a decorrer em Lisboa.



“Portugal tem feito um enorme esforço e seguido políticas corajosas” e
“penso que está a caminho de se tornar um caso mais bem-sucedido do que
era antes da crise.”



O ministro alemão salientou ainda os resultados positivos da emissão
obrigacionista realizada esta quarta-feira. Em causa está a operação
realizada ontem por Portugal, onde o país se financiou em 2,5 mil
milhões de euros, tendo pago um juro inferior a 5%.



"As notícias dos mercados são encorajadoras e tenho muita confiança
em Portugal e no povo português. Pela primeira vez, em muitos anos,
estamos a ver a luz no fundo do túnel", afirmou, depois de ter sido
questionado sobre se Portugal estará num ponto de viragem em termos
económicos e a distanciar-se da Grécia.



O responsável afirmou ainda que são precisos três pilares para que a
União Europeia ultrapasse a crise: consolidação orçamental,
solidariedade e crescimento.



“Estamos todos no mesmo barco. Partilhamos todos o mesmo destino. Não
podemos relaxar os nossos esforços” mas também “temos de reaprender na
Europa a dar ouvidos às notícias positivas”, sublinhou.



(Notícia actualizada e corrigida - "muitos anos" em vez de "sete anos" - às 18h30)

O Titanic, quando se afundou, tinha na cobertura uma orquestra a tocar para os passageiros da 1ª. classe enquanto os passageiros da 3ª. classe estavam enjaulados nos pisos inferiores de onde não tiveram hipóteses de fuga.
Veremos o que vai acontecer com a UE.