Foto de soldado israelense mirando em criança palestina causa polêmica na Internet
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Foto de soldado israelense mirando em criança palestina causa polêmica na Internet
Foto de soldado israelense mirando em criança palestina causa polêmica na Internet
Atirador desmente autoria da imagem e Exército analisa outros casos de fotos humilhantes e relacionadas com erotismo
Reprodução/electronicintifada.net
Foto postada no Instagram mostra uma suposta criança palestina como alvo de um atirador israelense
A foto de um garoto visto através do alvo de um rifle tem provocado
polêmica na Internet. O motivo: a imagem teria sido tirada por Mor
Ostrovski, atirador do Exército israelense, ao apontar a arma a um jovem
palestino.
"Isso é como funciona a ocupação. Isso é como parece o controle militar sobre a população civil", escreveu um membro da organização Breaking the Silence, que publica testemunhos de veteranos israelenses que desejam conscientizar as pessoas sobre a vida na Cisjordânia ocupada. Outros relatórios da organização mostram declarações de soldados que chegaram a atirar em crianças.
O Exército de Israel disse que os comandantes do soldado estão
investigando o incidente, que "não está de acordo com o espírito ou
valores das Forças Armadas", afirmou um porta-voz.
Já Ostrovki, de 20 anos, fechou sua conta no Instagram, onde a imagem
foi postada, e disse ao Exército que não foi o autor da foto, mas teria
achado-a na Internet. Não existem outras fotos que confirmem se o garoto
foi atingido.
A foto foi originalmente postada no site focado em questões palestinas Electronic Intifada, que a considerou "de mau gosto e desumana". A mesma publicação postou fotos de outro soldado israelense.
Leia mais
O conceito de "war sporno" (uma mistura de esporte, pornografia e guerra) é mencionado em outro artigo do site como
o que faz outros soldados israelenses em suas contas do Instagram.
Imagens de semi-nudez, portando armas ou equipamentos de uso militar,
erotizam o trabalho de combatentes.
Esse tipo é frequente nas fotos de Nisim Asis, por exemplo. O soldado
tinha seu perfil na rede social descrito como "Nisim asis 22 anos de
idade. Jerusalem-Israel.. Eu gosto de palestinos mortos :-)" e publicou
fotos de si mesmo lambendo uma faca com algo que se parece com ketchup e
a legenda "Fodam-se todos os árabes seu sangue é gostoso".
Em setembro de 2012, as Forças Armadas israelenses anunciaram a conta israeldefenseforces no Instagram,
com fotos de campo dos soldados. Assim, o Electronic Intifada pergunta:
"Dado o esforço do Exército de Israel em policiar o uso de redes
sociais por soldados, como devemos interpretar posts de soldados
regulares que erotizam sua imagem militar?", em que "a sexualidade é
usada como propaganda oficial das operações israelenses".
Além do caso de Ostrovski, o Exército israelense também está a cargo de
analisar a foto postada no Facebook de um soldado da infantaria em
Hebron, em que ele aparece ao lado de quatro palestinos detidos,
algemados, curvados e vendados. O comandante da brigada, que descobriu o
incidente, considera que o caso deve ser considerado questão
disciplinar, não objeto de investigação criminal. Um inquérito da
Polícia Militar, aberto logo após a divulgação da foto, foi fechado
quando o soldado já havia sido julgado por seus superiores.
O soldado fotografado foi sentenciado a 14 dias de detenção e instruído
a remover a foto das redes sociais e de seu celular. O soldado que
tirou a foto não sofreu punições.
* Com informações de The Guardian, Electronic Intifada e Ynews
Atirador desmente autoria da imagem e Exército analisa outros casos de fotos humilhantes e relacionadas com erotismo
Reprodução/electronicintifada.net
Foto postada no Instagram mostra uma suposta criança palestina como alvo de um atirador israelense
A foto de um garoto visto através do alvo de um rifle tem provocado
polêmica na Internet. O motivo: a imagem teria sido tirada por Mor
Ostrovski, atirador do Exército israelense, ao apontar a arma a um jovem
palestino.
"Isso é como funciona a ocupação. Isso é como parece o controle militar sobre a população civil", escreveu um membro da organização Breaking the Silence, que publica testemunhos de veteranos israelenses que desejam conscientizar as pessoas sobre a vida na Cisjordânia ocupada. Outros relatórios da organização mostram declarações de soldados que chegaram a atirar em crianças.
O Exército de Israel disse que os comandantes do soldado estão
investigando o incidente, que "não está de acordo com o espírito ou
valores das Forças Armadas", afirmou um porta-voz.
Já Ostrovki, de 20 anos, fechou sua conta no Instagram, onde a imagem
foi postada, e disse ao Exército que não foi o autor da foto, mas teria
achado-a na Internet. Não existem outras fotos que confirmem se o garoto
foi atingido.
A foto foi originalmente postada no site focado em questões palestinas Electronic Intifada, que a considerou "de mau gosto e desumana". A mesma publicação postou fotos de outro soldado israelense.
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- Israel recua e deve repassar a palestinos mais de US$ 100 milhões bloqueados em dezembro
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O conceito de "war sporno" (uma mistura de esporte, pornografia e guerra) é mencionado em outro artigo do site como
o que faz outros soldados israelenses em suas contas do Instagram.
Imagens de semi-nudez, portando armas ou equipamentos de uso militar,
erotizam o trabalho de combatentes.
Esse tipo é frequente nas fotos de Nisim Asis, por exemplo. O soldado
tinha seu perfil na rede social descrito como "Nisim asis 22 anos de
idade. Jerusalem-Israel.. Eu gosto de palestinos mortos :-)" e publicou
fotos de si mesmo lambendo uma faca com algo que se parece com ketchup e
a legenda "Fodam-se todos os árabes seu sangue é gostoso".
Em setembro de 2012, as Forças Armadas israelenses anunciaram a conta israeldefenseforces no Instagram,
com fotos de campo dos soldados. Assim, o Electronic Intifada pergunta:
"Dado o esforço do Exército de Israel em policiar o uso de redes
sociais por soldados, como devemos interpretar posts de soldados
regulares que erotizam sua imagem militar?", em que "a sexualidade é
usada como propaganda oficial das operações israelenses".
Além do caso de Ostrovski, o Exército israelense também está a cargo de
analisar a foto postada no Facebook de um soldado da infantaria em
Hebron, em que ele aparece ao lado de quatro palestinos detidos,
algemados, curvados e vendados. O comandante da brigada, que descobriu o
incidente, considera que o caso deve ser considerado questão
disciplinar, não objeto de investigação criminal. Um inquérito da
Polícia Militar, aberto logo após a divulgação da foto, foi fechado
quando o soldado já havia sido julgado por seus superiores.
O soldado fotografado foi sentenciado a 14 dias de detenção e instruído
a remover a foto das redes sociais e de seu celular. O soldado que
tirou a foto não sofreu punições.
* Com informações de The Guardian, Electronic Intifada e Ynews
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Só discuto o que nao sei ...O ke sei ensino ...POIZ
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