2013: finalmente, o Mississipi abole a escravidão
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2013: finalmente, o Mississipi abole a escravidão
2013: finalmente, o Mississipi abole a escravidão
quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013
A noticia mais incrível do ano é esta: só agora, em 2013, o Estado do Mississipi aboliu, formalmente, a escravidão.
Parece informação errada, mas não é.
O filme Lincoln, de Steven Spielberg, estimulou a
curiosidade de um professor da Universidade do Mississipi: afinal,
quando todos os Estados da época da proclamação, em 1863.
Apoie a imprensa independente. Assine a revista Samuel.
“Tudo começou quando Ranjan Batra, professor de neurobiologia na Universidade de Mississippi, assistiu em novembro ao filme Lincoln,
dirigido por Steven Spielberg e nominado a várias estatuetas do Oscar.
Na história – e na vida real – o presidente e o Congresso aprovam a
medida que dá um fim à escravidão, mas cada um dos 36 estados de então
deveriam fazê-lo individualmente”, explica o site Opera Mundi. Os três
quartos necessários para a lei entrar em vigor foram atingido quando a
Georgia ratificou o decreto, em 1865. Os últimos foram New Jersey, em
1866; Delaware, em 1901; e Kentucky, em 1976. Mas o estado de
Mississippi continuava com um asterisco ao lado de seu nome na lista,
escrito que havia “ratificado a emenda em 1995, mas como o estado nunca
havia oficialmente notificado o arquivista federal, a decisão não era
oficial”.
Em 1995 (!!!), finalmente, o Mississipi formalmente ratificou a
emenda, mas “esqueceu” de encaminhar a decisão ao registro federal
(!!!).
Abaixo, “inventei” uma sucessão possível de eventos que tenta explicação o inexplicável:
1. O “pequeno atraso” faz supor uma cadeia de acontecimentos.
Após a emenda à Constituição, houve uma resistência dos Estados do sul
em ratificar a abolição, talvez imaginando que, se mudasse a conjuntura,
a situação poderia ser revertida.}
2. O correr dos fatos mostrou que a estratégia havia sido inútil e a ratificação estadual cai no esquecimento.
3. O Sul permanece a região mais racista do país.
4. Depois de anos de resistência e luta pelos direitos civis, em
algum momento os militantes negros pressionam os Estados “esquecidos” a
ratificar a emenda federal, pelo simbolismo.
5. O Mississipi fica por último na fila, provavelmente expressão do conservadorismo político.
6. Quando finalmente é aprovada, a decisão é esquecida por um burocrata racista, intencionalmente ou não.
7. Aí o filme traz a questão de volta.
Uau. Ainda estou chocado.
quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013
A noticia mais incrível do ano é esta: só agora, em 2013, o Estado do Mississipi aboliu, formalmente, a escravidão.
Parece informação errada, mas não é.
O filme Lincoln, de Steven Spielberg, estimulou a
curiosidade de um professor da Universidade do Mississipi: afinal,
quando todos os Estados da época da proclamação, em 1863.
Apoie a imprensa independente. Assine a revista Samuel.
“Tudo começou quando Ranjan Batra, professor de neurobiologia na Universidade de Mississippi, assistiu em novembro ao filme Lincoln,
dirigido por Steven Spielberg e nominado a várias estatuetas do Oscar.
Na história – e na vida real – o presidente e o Congresso aprovam a
medida que dá um fim à escravidão, mas cada um dos 36 estados de então
deveriam fazê-lo individualmente”, explica o site Opera Mundi. Os três
quartos necessários para a lei entrar em vigor foram atingido quando a
Georgia ratificou o decreto, em 1865. Os últimos foram New Jersey, em
1866; Delaware, em 1901; e Kentucky, em 1976. Mas o estado de
Mississippi continuava com um asterisco ao lado de seu nome na lista,
escrito que havia “ratificado a emenda em 1995, mas como o estado nunca
havia oficialmente notificado o arquivista federal, a decisão não era
oficial”.
Em 1995 (!!!), finalmente, o Mississipi formalmente ratificou a
emenda, mas “esqueceu” de encaminhar a decisão ao registro federal
(!!!).
Abaixo, “inventei” uma sucessão possível de eventos que tenta explicação o inexplicável:
1. O “pequeno atraso” faz supor uma cadeia de acontecimentos.
Após a emenda à Constituição, houve uma resistência dos Estados do sul
em ratificar a abolição, talvez imaginando que, se mudasse a conjuntura,
a situação poderia ser revertida.}
2. O correr dos fatos mostrou que a estratégia havia sido inútil e a ratificação estadual cai no esquecimento.
3. O Sul permanece a região mais racista do país.
4. Depois de anos de resistência e luta pelos direitos civis, em
algum momento os militantes negros pressionam os Estados “esquecidos” a
ratificar a emenda federal, pelo simbolismo.
5. O Mississipi fica por último na fila, provavelmente expressão do conservadorismo político.
6. Quando finalmente é aprovada, a decisão é esquecida por um burocrata racista, intencionalmente ou não.
7. Aí o filme traz a questão de volta.
Uau. Ainda estou chocado.
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Só discuto o que nao sei ...O ke sei ensino ...POIZ
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