Israel prende pela oitava vez jovem que se recusa a entrar no Exército
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Israel prende pela oitava vez jovem que se recusa a entrar no Exército
Israel prende pela oitava vez jovem que se recusa a entrar no Exército
Nathan Blanc tem 19 anos e nas últimas 19 semanas foi preso oito vezes por ser contra serviço militar
Wikicommons
Em Israel, serviço militar de três anos para homens e dois para mulheres é obrigatório para recém-saídos da escola
“A onda de agressividade militar que varreu o país, as expressões de
ódio mútuo, e a conversa vazia sobre eliminar o terror e criar um
impedimento foram o gatilho primordial para minha recusa”. Quem diz isso
é Nathan Blanc, israelense de 19 anos, preso pela oitava vez em quase
cinco meses por ser contra o ingresso obrigatório na IDF (sigla para
Forças Armadas Israelenses). As informações são do The Guardian.
O termo “conscientious objector” é usado para alguém que
conscientemente se recusa a prestar serviço militar e é isso que Nathan
justifica toda vez que vai para uma base militar perto de Tel-Aviv.
Depois disso, o jovem é preso e sentenciado a entre 10 e 20 dias na
Prisão Militar Número 6. Quando liberado, o ciclo recomeça. E assim
acontece há 19 semanas, durante as quais ele já permaneceu 100 dias
preso. Houve uma vez em que saiu em uma terça-feira e foi novamente
detido na quinta da mesma semana.
A difícil decisão, segundo ele, de recusar o serviço militar se
consolidou durante a Operação Chumbo Fundido em 2008, cujas três semanas
na Faixa de Gaza deixaram cerca de 1400 palestinos e 13 israelenses
mortos. “O governo não está interessado em achar uma solução para a
situação atual, mas apenas em preservá-la... Falamos sobre ações
dissuasivas, matamos alguns terroristas, perdemos alguns civis de ambos
os lados, e preparamos terreno para uma nova geração cheia de ódio. Nós,
como cidadãos e seres humanos, temos o dever moral de recusar a
participar desse jogo cínico”, diz.
Leia mais
Em uma guerra “que poderia ter terminado há muito tempo, mas em que os
dois lados dão espaço para extremistas e fundamentalistas”, o Estado
judeu mantém as pessoas “sob nosso controle” sem direitos democráticos e
palestinos são sujeitos a “punição coletiva” para a ação de poucos.
Dos 300 ou 400 internos da Prisão Número 6, Nathan diz que é o único
“conscientious objector”. Isso porque a noção de serviço militar é algo
enraizado na experiência coletiva da identidade nacional israelense.
Três anos para homens e dois para mulheres são obrigatórios após a
escola. Seus amigos acabaram aceitando, e alguns, admirando sua decisão.
Apesar da ansiedade, seus pais também o apoiam.
Vários sugeriram que ele se esquivasse do serviço militar, mas o jovem
prefere se manter a seus princípios. Alegar condição médica desfavorável
ou procurar isenção por motivos pacifistas não condizem com o que
pensa.
“Eu não tenho ideia de quanto isso vai durar”, diz. “O cenário ruim
seria eu ir à corte militar e ser sentenciado a algo como um ano de
prisão. O cenário bom seria eles se cansarem disso e me deixarem fazer
outro serviço nacional”, alternativa que o Exército de seu país rejeita.
Sem comentar o caso em questão, a instituição declarou que a
obrigatoriedade militar é resultado da situação de segurança do país e
todos os chamados “estão conscientes de sua responsabilidade e as
consequências de falhas”.
Nathan sente uma forte conexão com seu país, do qual tem orgulho em
vários aspectos. “Mas tenho uma aversão a nacionalismo”, explica. De
qualquer modo, afirma não querer "lidar com política e conflitos minha
vida toda”. O jovem quer estudar ciência ou tecnologia na universidade e
sabe que pode ter prejudicado de algum modo seu futuro. “Mas isso é
pequeno quando comparado aos meus princípios em risco”, conclui.
Nathan Blanc tem 19 anos e nas últimas 19 semanas foi preso oito vezes por ser contra serviço militar
Wikicommons
Em Israel, serviço militar de três anos para homens e dois para mulheres é obrigatório para recém-saídos da escola
“A onda de agressividade militar que varreu o país, as expressões de
ódio mútuo, e a conversa vazia sobre eliminar o terror e criar um
impedimento foram o gatilho primordial para minha recusa”. Quem diz isso
é Nathan Blanc, israelense de 19 anos, preso pela oitava vez em quase
cinco meses por ser contra o ingresso obrigatório na IDF (sigla para
Forças Armadas Israelenses). As informações são do The Guardian.
O termo “conscientious objector” é usado para alguém que
conscientemente se recusa a prestar serviço militar e é isso que Nathan
justifica toda vez que vai para uma base militar perto de Tel-Aviv.
Depois disso, o jovem é preso e sentenciado a entre 10 e 20 dias na
Prisão Militar Número 6. Quando liberado, o ciclo recomeça. E assim
acontece há 19 semanas, durante as quais ele já permaneceu 100 dias
preso. Houve uma vez em que saiu em uma terça-feira e foi novamente
detido na quinta da mesma semana.
A difícil decisão, segundo ele, de recusar o serviço militar se
consolidou durante a Operação Chumbo Fundido em 2008, cujas três semanas
na Faixa de Gaza deixaram cerca de 1400 palestinos e 13 israelenses
mortos. “O governo não está interessado em achar uma solução para a
situação atual, mas apenas em preservá-la... Falamos sobre ações
dissuasivas, matamos alguns terroristas, perdemos alguns civis de ambos
os lados, e preparamos terreno para uma nova geração cheia de ódio. Nós,
como cidadãos e seres humanos, temos o dever moral de recusar a
participar desse jogo cínico”, diz.
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Em uma guerra “que poderia ter terminado há muito tempo, mas em que os
dois lados dão espaço para extremistas e fundamentalistas”, o Estado
judeu mantém as pessoas “sob nosso controle” sem direitos democráticos e
palestinos são sujeitos a “punição coletiva” para a ação de poucos.
Dos 300 ou 400 internos da Prisão Número 6, Nathan diz que é o único
“conscientious objector”. Isso porque a noção de serviço militar é algo
enraizado na experiência coletiva da identidade nacional israelense.
Três anos para homens e dois para mulheres são obrigatórios após a
escola. Seus amigos acabaram aceitando, e alguns, admirando sua decisão.
Apesar da ansiedade, seus pais também o apoiam.
Vários sugeriram que ele se esquivasse do serviço militar, mas o jovem
prefere se manter a seus princípios. Alegar condição médica desfavorável
ou procurar isenção por motivos pacifistas não condizem com o que
pensa.
“Eu não tenho ideia de quanto isso vai durar”, diz. “O cenário ruim
seria eu ir à corte militar e ser sentenciado a algo como um ano de
prisão. O cenário bom seria eles se cansarem disso e me deixarem fazer
outro serviço nacional”, alternativa que o Exército de seu país rejeita.
Sem comentar o caso em questão, a instituição declarou que a
obrigatoriedade militar é resultado da situação de segurança do país e
todos os chamados “estão conscientes de sua responsabilidade e as
consequências de falhas”.
Nathan sente uma forte conexão com seu país, do qual tem orgulho em
vários aspectos. “Mas tenho uma aversão a nacionalismo”, explica. De
qualquer modo, afirma não querer "lidar com política e conflitos minha
vida toda”. O jovem quer estudar ciência ou tecnologia na universidade e
sabe que pode ter prejudicado de algum modo seu futuro. “Mas isso é
pequeno quando comparado aos meus princípios em risco”, conclui.
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Só discuto o que nao sei ...O ke sei ensino ...POIZ
Vitor mango- Pontos : 118178
Re: Israel prende pela oitava vez jovem que se recusa a entrar no Exército
Quando um exercito combate Civis não é nenhum acto de valentia mas obra de assassinatos
_________________
Só discuto o que nao sei ...O ke sei ensino ...POIZ
Vitor mango- Pontos : 118178
Re: Israel prende pela oitava vez jovem que se recusa a entrar no Exército
Vitor mango escreveu:Quando um exercito combate Civis não é nenhum acto de valentia mas obra de assassinatos
O Mango esquece, que este procedimento é normal, em qualquer país e que ser "objector de consciência" não é fácil de definir, mormente quando, como é o caso de Israel, os interesses nacionais sobrelevam os de qualquer outra natureza.
_________________
Amigos?Longe! Inimigos? O mais perto possível!
Joao Ruiz- Pontos : 32035
Re: Israel prende pela oitava vez jovem que se recusa a entrar no Exército
Joao Ruiz escreveu:Vitor mango escreveu:Quando um exercito combate Civis não é nenhum acto de valentia mas obra de assassinatos
O Mango esquece, que este procedimento é normal, em qualquer país e que ser "objector de consciência" não é fácil de definir, mormente quando, como é o caso de Israel, os interesses nacionais sobrelevam os de qualquer outra natureza.
Israel é um exercito ocupante e há muita gente a recusar-se a combater nos colonatos
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Vitor mango- Pontos : 118178
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