Brasil quer parceria com Portugal para inovação tecnológica
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Brasil quer parceria com Portugal para inovação tecnológica
Brasil quer parceria com Portugal para inovação tecnológica
Portugueses desejam tecnologia brasileira para produção agrícola, biocombustíveis e exploração de petróleo
Brasil e Portugal vão desenvolver projetos de cooperação para inovação
entre pequenas e médias empresas, para o funcionamento de parques
tecnológicos e para áreas de engenharia industrial. Nesta semana, uma
missão do MCTI (Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação) esteve em
Lisboa para a discutir um programa de trabalho bilateral.
Segundo Paulo Sá e Cunha, presidente da Agência de Inovação – entidade
pública portuguesa semelhante à Finep (Financiadora de Estudos e
Projetos) - a ideia é que as propostas estejam elaboradas para a próxima
cúpula dos dois países. “As propostas serão trabalhadas até junho deste
ano, de forma que quando a presidenta Dilma Rousseff vier a Portugal,
elas possam ser levadas à reunião”, disse Cunha.
A data da cúpula, prevista inicialmente para setembro do ano passado,
ainda não foi anunciada pelo Ministério das Relações Exteriores. O
chanceler brasileiro Antonio Patriota está em Lisboa.
De acordo com o coordenador de Serviços Tecnológicos do MCTI, Jorge
Campagnolo, o Brasil tem interesse em projeto de racionalização e
controle inteligente de recursos (smart grid e smart cities) e Portugal,
além da experiência acumulada, “tem grupos empresariais associados à
Comunidade Europeia com tecnologias importantes”.
Também há interesse em projetos como de carro elétrico, coleta de lixo,
produção de energia alternativa e distribuição, assim como nas
iniciativas de fomento de microempresas entre estudantes no último ano
de graduação. Portugal já é o principal destino dos alunos de graduação
do Programa Ciência sem Fronteiras.
Conforme Campagnolo, do lado de Portugal interessam projetos
brasileiros ligados à produção agrícola, a biocombustíveis e à
exploração de petróleo. “Há setores em que vocês estão muito mais
avançados do que nós”, reconheceu Paulo Sá e Cunha, citando a exploração
de energia fóssil. Portugal inaugurou na semana passada uma refinaria
que permitirá a autossuficiência na produção de combustível.
Leia mais
Além de exploração de petróleo para uso combustível, Portugal tem
interesse em que o Brasil abra mais o mercado para micro e pequenas
empresas de tecnologia, sem exigir que suas microempresas cumpram todas
as obrigações de registros pedidos a investidores estrangeiros.
“Para uma empresa que fabrica automóveis, estão certas essas
exigências, mas para uma pequena empresa na área do conhecimento é um
entrave. Muitas vezes, a vida da empresa é a vida do software [que
criou]. Propus que, no interesse do Brasil e sob a condição de haver
transferência de conhecimento, houvesse facilidades”.
Jorge Campagnolo avaliou que, nos últimos anos, “Portugal tem investido
muito no desenvolvimento da ciência e tecnologia” e o momento atual, de
forte contenção orçamentária, não afetará a parceria. “São projetos de
cooperação futura nos quais os recursos não serão afetados”.
Sá e Cunha é mais pessimista e reconhece que os cortes, “com certeza,
afetam”. Segundo determinação do Ministério das Finanças, expedida nesta
semana, nenhum órgão de governo pode fazer nova despesa sem prévia
autorização. Na próxima sexta-feira (12), Portugal irá tratar, na
reunião do Eurogrupo, na Irlanda, da dilatação de prazos para pagar
dívida a credores externos.
Portugueses desejam tecnologia brasileira para produção agrícola, biocombustíveis e exploração de petróleo
Brasil e Portugal vão desenvolver projetos de cooperação para inovação
entre pequenas e médias empresas, para o funcionamento de parques
tecnológicos e para áreas de engenharia industrial. Nesta semana, uma
missão do MCTI (Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação) esteve em
Lisboa para a discutir um programa de trabalho bilateral.
Segundo Paulo Sá e Cunha, presidente da Agência de Inovação – entidade
pública portuguesa semelhante à Finep (Financiadora de Estudos e
Projetos) - a ideia é que as propostas estejam elaboradas para a próxima
cúpula dos dois países. “As propostas serão trabalhadas até junho deste
ano, de forma que quando a presidenta Dilma Rousseff vier a Portugal,
elas possam ser levadas à reunião”, disse Cunha.
A data da cúpula, prevista inicialmente para setembro do ano passado,
ainda não foi anunciada pelo Ministério das Relações Exteriores. O
chanceler brasileiro Antonio Patriota está em Lisboa.
De acordo com o coordenador de Serviços Tecnológicos do MCTI, Jorge
Campagnolo, o Brasil tem interesse em projeto de racionalização e
controle inteligente de recursos (smart grid e smart cities) e Portugal,
além da experiência acumulada, “tem grupos empresariais associados à
Comunidade Europeia com tecnologias importantes”.
Também há interesse em projetos como de carro elétrico, coleta de lixo,
produção de energia alternativa e distribuição, assim como nas
iniciativas de fomento de microempresas entre estudantes no último ano
de graduação. Portugal já é o principal destino dos alunos de graduação
do Programa Ciência sem Fronteiras.
Conforme Campagnolo, do lado de Portugal interessam projetos
brasileiros ligados à produção agrícola, a biocombustíveis e à
exploração de petróleo. “Há setores em que vocês estão muito mais
avançados do que nós”, reconheceu Paulo Sá e Cunha, citando a exploração
de energia fóssil. Portugal inaugurou na semana passada uma refinaria
que permitirá a autossuficiência na produção de combustível.
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Além de exploração de petróleo para uso combustível, Portugal tem
interesse em que o Brasil abra mais o mercado para micro e pequenas
empresas de tecnologia, sem exigir que suas microempresas cumpram todas
as obrigações de registros pedidos a investidores estrangeiros.
“Para uma empresa que fabrica automóveis, estão certas essas
exigências, mas para uma pequena empresa na área do conhecimento é um
entrave. Muitas vezes, a vida da empresa é a vida do software [que
criou]. Propus que, no interesse do Brasil e sob a condição de haver
transferência de conhecimento, houvesse facilidades”.
Jorge Campagnolo avaliou que, nos últimos anos, “Portugal tem investido
muito no desenvolvimento da ciência e tecnologia” e o momento atual, de
forte contenção orçamentária, não afetará a parceria. “São projetos de
cooperação futura nos quais os recursos não serão afetados”.
Sá e Cunha é mais pessimista e reconhece que os cortes, “com certeza,
afetam”. Segundo determinação do Ministério das Finanças, expedida nesta
semana, nenhum órgão de governo pode fazer nova despesa sem prévia
autorização. Na próxima sexta-feira (12), Portugal irá tratar, na
reunião do Eurogrupo, na Irlanda, da dilatação de prazos para pagar
dívida a credores externos.
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Só discuto o que nao sei ...O ke sei ensino ...POIZ
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