103 467 000 000 JA PERDEU A BOLSA DE LISBOA
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103 467 000 000 JA PERDEU A BOLSA DE LISBOA
Cerca de 60% do PIB!!! Ou se quiserem , 10
300 /capita!!! e muita massa. Os POBRES pensam que so RICOS se LIXARAM, mas a realidade e bem mais GRAVE. O POVO vai-se FUMAR!!
Alias ESTA FUMADO!! Lisboa já perdeu 103 467 milhões este ano
PEDRO FERREIRA ESTEVES
Bolsas. As acções continuam a cair a pique, com os sinais de que a crise de crédito chegou à economia real. Só em Outubro, os mercados accionistas perderam 10 biliões de dólares, um terço da factura do pânico global dos investidores desde o início deste ano
A sessão de ontem nas bolsas mundiais saldou-se por nova aceleração da fuga dos investidores ao risco accionista, num movimento global por vendas em massa de títulos. A Bolsa de Lisboa (incluindo todas as cotadas) perdeu 20 305 milhões nos últimos cinco dias, que acumulam no "desaparecimento" de 103 467 milhões em 2008 (o PSI-20 está a cair 54% no ano). Uma gota de água no oceano de perdas globais avaliadas em 30 biliões de dólares (23,8 biliões de euros), um terço do qual registado só na última semana.
Ontem, as bolsas europeias perderam 5%, as asiáticas 6% e os EUA na casa dos 2%. Por sectores, a banca (-8%), o petrolífero (-6%) e o automóvel (7%) lideraram as perdas, mas nenhuma actividade económica cotada em bolsa perdeu menos de 1,5%. Um efeito da convicção dos investidores de que o plano de negócios das empresas terá de ser ajustado à nova realidade de recessão mundial. As empresas passam a valer menos, logo as suas acções caem. Os analistas estimam que os lucros de 2008 nos EUA sofram uma quebra média de 15%. Mas pode ser mais, dada a recente dimensão da crise do crédito (em que Estados, empresas e investidores não têm como financiar-se através da dívida devido à perda de valor dos títulos gerada com a exposição ao falido sector hipotecário de alto risco dos EUA - subprime).
Por outro lado, o sentimento de pânico - ligado à incerteza quanto à gravidade da situação, que se traduz em oscilações vincadas nunca vistas nos últimos 20 anos - está a provocar uma fuga para activos de refúgio. As matérias-primas deixaram de ser opção - o ouro viveu a pior semana em 25 anos - devido ao fortalecimento do dólar e à esperada quebra da procura num cenário de recessão. Como tal, os investidores protegem-se na dívida pública dos EUA. Os juros que estes títulos pagam a longo prazo baixaram para um mínimo de 30 anos, um reflexo da fortíssima procura.
Mas a rapidez e profundidade das perdas têm outra justificação. Os grandes investidores - fundos de investimento, pensões e hedge funds (alto risco) - estão a ser forçados a vender acções por duas razões: por um lado, precisam de liquidez para fazer face aos elevados resgates; depois, as acções compradas com crédito estão a ser vendidas por força de mecanismos automáticos accionados pela perda de valor que sofreram.
Resultado: as bolsas negoceiam no mínimo de cinco anos e meio, num patamar inferior ao do final da "semana negra" de há 15 dias (embora com metade da queda de 22% dessa semana). Os índices encontram-se, agora, a apenas 10% a 15% de distância dos mínimos atingidos entre 2002 e 2003, na ressaca do rebentamento da bolha das dotcom. Para os analistas mais pessimistas, esse patamar pode ser alcançado, já que a gravidade da recessão provocada pela crise de crédito deverá ser maior do que a do abrandamento económico registado nessa época.
Fechar as bolsas é solução?
O professor universitário norte-americano, Nouriel Roubini - que "adivinhou" a actual crise de crédito há dois anos -, lançou esta semana o tema para: as autoridades deviam fechar as bolsas durante uma ou duas semanas, até o pânico desaparecer do sistema. Ontem, voltou à carga. "Os futuros do S&P caíram até ao seu limite diário e tiveram de ser suspensos. O que eu disse já começou", sublinhou.
Para Miguel Athayde Marques, presidente do Euronext Lisboa, esse cenário é "perigoso" e só deve ser ponderado "em condições de extrema desordem do mercado, que não se verificam". "O mercado é um espelho do problema, não é o problema. Fechá-lo criaria, sim, um problema, porque deixaria de haver garantia e segurança de preços". Uma opinião partilhada pelo antigo presidente da Bolsa de Lisboa, Alves Monteiro, para quem "o preço é secundário, as bolsas existem para garantir liquidez. Se fecham, como é que os fundos pagam às pessoas que precisam do seu dinheiro?"|
300 /capita!!! e muita massa. Os POBRES pensam que so RICOS se LIXARAM, mas a realidade e bem mais GRAVE. O POVO vai-se FUMAR!!
Alias ESTA FUMADO!! Lisboa já perdeu 103 467 milhões este ano
PEDRO FERREIRA ESTEVES
Bolsas. As acções continuam a cair a pique, com os sinais de que a crise de crédito chegou à economia real. Só em Outubro, os mercados accionistas perderam 10 biliões de dólares, um terço da factura do pânico global dos investidores desde o início deste ano
A sessão de ontem nas bolsas mundiais saldou-se por nova aceleração da fuga dos investidores ao risco accionista, num movimento global por vendas em massa de títulos. A Bolsa de Lisboa (incluindo todas as cotadas) perdeu 20 305 milhões nos últimos cinco dias, que acumulam no "desaparecimento" de 103 467 milhões em 2008 (o PSI-20 está a cair 54% no ano). Uma gota de água no oceano de perdas globais avaliadas em 30 biliões de dólares (23,8 biliões de euros), um terço do qual registado só na última semana.
Ontem, as bolsas europeias perderam 5%, as asiáticas 6% e os EUA na casa dos 2%. Por sectores, a banca (-8%), o petrolífero (-6%) e o automóvel (7%) lideraram as perdas, mas nenhuma actividade económica cotada em bolsa perdeu menos de 1,5%. Um efeito da convicção dos investidores de que o plano de negócios das empresas terá de ser ajustado à nova realidade de recessão mundial. As empresas passam a valer menos, logo as suas acções caem. Os analistas estimam que os lucros de 2008 nos EUA sofram uma quebra média de 15%. Mas pode ser mais, dada a recente dimensão da crise do crédito (em que Estados, empresas e investidores não têm como financiar-se através da dívida devido à perda de valor dos títulos gerada com a exposição ao falido sector hipotecário de alto risco dos EUA - subprime).
Por outro lado, o sentimento de pânico - ligado à incerteza quanto à gravidade da situação, que se traduz em oscilações vincadas nunca vistas nos últimos 20 anos - está a provocar uma fuga para activos de refúgio. As matérias-primas deixaram de ser opção - o ouro viveu a pior semana em 25 anos - devido ao fortalecimento do dólar e à esperada quebra da procura num cenário de recessão. Como tal, os investidores protegem-se na dívida pública dos EUA. Os juros que estes títulos pagam a longo prazo baixaram para um mínimo de 30 anos, um reflexo da fortíssima procura.
Mas a rapidez e profundidade das perdas têm outra justificação. Os grandes investidores - fundos de investimento, pensões e hedge funds (alto risco) - estão a ser forçados a vender acções por duas razões: por um lado, precisam de liquidez para fazer face aos elevados resgates; depois, as acções compradas com crédito estão a ser vendidas por força de mecanismos automáticos accionados pela perda de valor que sofreram.
Resultado: as bolsas negoceiam no mínimo de cinco anos e meio, num patamar inferior ao do final da "semana negra" de há 15 dias (embora com metade da queda de 22% dessa semana). Os índices encontram-se, agora, a apenas 10% a 15% de distância dos mínimos atingidos entre 2002 e 2003, na ressaca do rebentamento da bolha das dotcom. Para os analistas mais pessimistas, esse patamar pode ser alcançado, já que a gravidade da recessão provocada pela crise de crédito deverá ser maior do que a do abrandamento económico registado nessa época.
Fechar as bolsas é solução?
O professor universitário norte-americano, Nouriel Roubini - que "adivinhou" a actual crise de crédito há dois anos -, lançou esta semana o tema para: as autoridades deviam fechar as bolsas durante uma ou duas semanas, até o pânico desaparecer do sistema. Ontem, voltou à carga. "Os futuros do S&P caíram até ao seu limite diário e tiveram de ser suspensos. O que eu disse já começou", sublinhou.
Para Miguel Athayde Marques, presidente do Euronext Lisboa, esse cenário é "perigoso" e só deve ser ponderado "em condições de extrema desordem do mercado, que não se verificam". "O mercado é um espelho do problema, não é o problema. Fechá-lo criaria, sim, um problema, porque deixaria de haver garantia e segurança de preços". Uma opinião partilhada pelo antigo presidente da Bolsa de Lisboa, Alves Monteiro, para quem "o preço é secundário, as bolsas existem para garantir liquidez. Se fecham, como é que os fundos pagam às pessoas que precisam do seu dinheiro?"|
RONALDO ALMEIDA- Pontos : 10367
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