II Divisão 2012 - 2013
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II Divisão 2012 - 2013
.
II Liga portuguesa de futebol
Chaves subiu, João Pinto rapou o cabelo como prometera
Com 13 presenças no principal escalão, incluindo um europeu quinto lugar, em 1986/87, o Chaves regressou graças a um golo do cabo-verdiano Kanu.
O treinador do Desportivo de Chaves cumpriu hoje a promessa que havia feito e rapou o cabelo, tal como os adjuntos, após o triunfo sobre o Ribeirão (1-0) que selou a subida à II Liga portuguesa de futebol.
A vitória sobre o segundo classificado, que seguia com os mesmos 55 pontos, na 30.ª jornada da Zona Norte da II Divisão, valeu o regresso aos campeonatos profissionais, quatro anos depois, e o ex-capitão portista fez o que prometera.
Os festejos começaram após o apito final, com os adeptos locais, com cachecóis, bandeiras e vuvuzelas, a invadiram o relvado do Estádio Engenheiro Manuel Branco Teixeira, ao som de \"campeões, campeões, nós somos campeões\".
Com 13 presenças no principal escalão, incluindo um europeu quinto lugar, em 1986/87, o Chaves regressou graças a um golo do cabo-verdiano Kanu, apontado aos 26 minutos, sem bem que o empate servisse aos flavienses para conseguirem a subida.
Antes de se juntar aos festejos, o treinador do GD Chaves, João Pinto, foi cumprir a promessa que havia feito quando assumiu o comando técnico: se a equipa subisse à II Liga raparia o cabelo. E, juntamente com os adjuntos, assim fez.
«Tanto acreditei na subida que fiz promessa», disse.
Sem cabelo, mas muito satisfeito, o ex-capitão do FC Porto frisou que vale sempre a pena sofrer e olhar para o final com o sentimento de «dever cumprido».
O jogo que colocou os dois primeiros da Zona Norte frente-a-frente foi, na sua opinião, um grande espetáculo de futebol.
Crítico quanto ao Ribeirão, João Pinto relembrou que, durante a semana, o adversário «falou em tudo, menos no jogo» para \"espicaçar\" os jogadores de Trás-os-Montes.
«Aquilo que digo é que este clube iria ficar para sempre ligado à minha pessoa. A cidade de Chaves é espetacular, as pessoas à frente do clube são de palavra e vim encontrar jogadores e equipa técnica que tudo fizeram para que aquilo que aconteceu hoje fosse realidade», realçou.
Em lágrimas, o presidente da comissão administrativa, Bruno Carvalho, afirmou estar «muito satisfeito e orgulhoso» por liderar o emblema azul-grená.
«A região e o interior do país já mereciam ter uma equipa nos escalões profissionais do futebol português», comentou.
Apesar de sempre ter acreditado na subida, o responsável salientou que foi difícil, porque foi preciso motivar «esta gente toda».
A vitória, disse comovido, é inteiramente dos jogadores e do treinador.
Na altura da contratação de João Pinto, Bruno Carvalho discordou da decisão da comissão administrativa, mas hoje redimiu-se e agradeceu-lhe por tornar o «sonho real».
Quanto à próxima época, o dirigente realçou que «ainda é cedo» para fazer planos.
Por seu lado, o capitão da equipa, João Fernandes, visivelmente emocionado, considerou que a subida à II Liga é prova de que o emblema azul-grená tem «boa equipa».
«A gente de Chaves merece tudo aquilo que fizemos dentro de campo, tanto o clube, como a cidade. Merecem ter uma equipa nas ligas profissionais. Temos boa equipa e merecemos esta alegria no fim do jogo», disse.
Quanto ao trabalho do técnico, João Fernandes frisou que João Pinto trouxe uma «mística vencedora» ao clube, porque os obrigou a «acreditar que era possível».
Numa tarde de festa em Chaves, registo para um incidente, quando, a 10 minutos do final do jogo, os adeptos do Ribeirão atiraram cadeiras para dentro de campo, obrigando à intervenção da PSP.
, 2013-04-28
In DTM
II Liga portuguesa de futebol
Chaves subiu, João Pinto rapou o cabelo como prometera
Com 13 presenças no principal escalão, incluindo um europeu quinto lugar, em 1986/87, o Chaves regressou graças a um golo do cabo-verdiano Kanu.
O treinador do Desportivo de Chaves cumpriu hoje a promessa que havia feito e rapou o cabelo, tal como os adjuntos, após o triunfo sobre o Ribeirão (1-0) que selou a subida à II Liga portuguesa de futebol.
A vitória sobre o segundo classificado, que seguia com os mesmos 55 pontos, na 30.ª jornada da Zona Norte da II Divisão, valeu o regresso aos campeonatos profissionais, quatro anos depois, e o ex-capitão portista fez o que prometera.
Os festejos começaram após o apito final, com os adeptos locais, com cachecóis, bandeiras e vuvuzelas, a invadiram o relvado do Estádio Engenheiro Manuel Branco Teixeira, ao som de \"campeões, campeões, nós somos campeões\".
Com 13 presenças no principal escalão, incluindo um europeu quinto lugar, em 1986/87, o Chaves regressou graças a um golo do cabo-verdiano Kanu, apontado aos 26 minutos, sem bem que o empate servisse aos flavienses para conseguirem a subida.
Antes de se juntar aos festejos, o treinador do GD Chaves, João Pinto, foi cumprir a promessa que havia feito quando assumiu o comando técnico: se a equipa subisse à II Liga raparia o cabelo. E, juntamente com os adjuntos, assim fez.
«Tanto acreditei na subida que fiz promessa», disse.
Sem cabelo, mas muito satisfeito, o ex-capitão do FC Porto frisou que vale sempre a pena sofrer e olhar para o final com o sentimento de «dever cumprido».
O jogo que colocou os dois primeiros da Zona Norte frente-a-frente foi, na sua opinião, um grande espetáculo de futebol.
Crítico quanto ao Ribeirão, João Pinto relembrou que, durante a semana, o adversário «falou em tudo, menos no jogo» para \"espicaçar\" os jogadores de Trás-os-Montes.
«Aquilo que digo é que este clube iria ficar para sempre ligado à minha pessoa. A cidade de Chaves é espetacular, as pessoas à frente do clube são de palavra e vim encontrar jogadores e equipa técnica que tudo fizeram para que aquilo que aconteceu hoje fosse realidade», realçou.
Em lágrimas, o presidente da comissão administrativa, Bruno Carvalho, afirmou estar «muito satisfeito e orgulhoso» por liderar o emblema azul-grená.
«A região e o interior do país já mereciam ter uma equipa nos escalões profissionais do futebol português», comentou.
Apesar de sempre ter acreditado na subida, o responsável salientou que foi difícil, porque foi preciso motivar «esta gente toda».
A vitória, disse comovido, é inteiramente dos jogadores e do treinador.
Na altura da contratação de João Pinto, Bruno Carvalho discordou da decisão da comissão administrativa, mas hoje redimiu-se e agradeceu-lhe por tornar o «sonho real».
Quanto à próxima época, o dirigente realçou que «ainda é cedo» para fazer planos.
Por seu lado, o capitão da equipa, João Fernandes, visivelmente emocionado, considerou que a subida à II Liga é prova de que o emblema azul-grená tem «boa equipa».
«A gente de Chaves merece tudo aquilo que fizemos dentro de campo, tanto o clube, como a cidade. Merecem ter uma equipa nas ligas profissionais. Temos boa equipa e merecemos esta alegria no fim do jogo», disse.
Quanto ao trabalho do técnico, João Fernandes frisou que João Pinto trouxe uma «mística vencedora» ao clube, porque os obrigou a «acreditar que era possível».
Numa tarde de festa em Chaves, registo para um incidente, quando, a 10 minutos do final do jogo, os adeptos do Ribeirão atiraram cadeiras para dentro de campo, obrigando à intervenção da PSP.
, 2013-04-28
In DTM
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