Google muda "Territórios palestinianos" para "Palestina" e acende debate político
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Google muda "Territórios palestinianos" para "Palestina" e acende debate político
Google muda "Territórios palestinianos" para "Palestina" e acende debate político
PÚBLICO
03/05/2013 - 12:54
A mudança pode parecer insignificante, mas muitos defensores da
criação de um Estado palestiniano receberam a notícia com agrado.
Palestinianos comemoram a inclusão da Palestina como membro observador da ONU, em Novembro passado ABBAS MOMANI/AFP
Google mudou o termo utilizado na sua versão
palestiniana de "Territórios palestinianos" para "Palestina", cinco
meses depois de a Assembleia Geral da ONU ter aprovado uma resolução que
confere à Palestina o estatuto de membro observador das Nações Unidas.
Antes da mudança, quem acedia ao endereço www.google.ps era recebido com o termo "Territórios palestinianos", inscrito por baixo do logótipo da empresa norte-americana, mas o site da Palestine News Network reparou na mudança e escreveu que o Google "reconheceu o Estado palestiniano", um título que foi depois replicado por outros media internacionais.
Elias Groll, editor da revista norte-americana Foreign Policy, escreve
que "a mudança é, obviamente, mínima", mas salienta que, "no contexto
político do Médio Oriente, a decisão do Google pode ser interpretada
como uma vitória pelos defensores de um Estado palestiniano".
As
reacções nas redes sociais vão desde reparos sobre a insignificância da
mudança a manifestações de alegria: "Pequenos passos em direcção à
criação de um Estado palestiniano. Hoje: a mudança na semântica do
Google", escreve no Twitter
Martin Eiermann, director adjunto da revista alemã The European. O
iraniano-americano Reza Aslan, conhecido escritor, activista e professor
na Universidade Drew, no estado norte-americano de Nova Jérsia, deixou uma mensagem mais enigmática: "Quem é que precisa da ONU? O Google reconheceu a Palestina", com um link para a notícia no site da Foreign Policy.
Em
finais de Novembro do ano passado, a Assembleia Geral da ONU aprovou
uma resolução que tornou a Palestina num membro observador das Nações
Unidas, com 138 votos a favor (entre os quais o de Portugal), nove
contra e 41 abstenções. A votação, que contou com uma abstenção
histórica da Alemanha, foi vista como uma pesada derrota para Israel e
os Estados Unidos.
"Não estamos aqui para retirar legitimidade a
um Estado, Israel; estamos aqui para legitimar outro Estado, a
Palestina", disse então o presidente da Autoridade Palestiniana, Mahmoud
Abbas.
O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu,
respondeu que "a resolução da ONU não vai mudar o que se passa no
terreno". "Não vai fazer nascer o Estado palestiniano ou fazer com que o
seu nascimento esteja mais próximo; pelo contrário, está mais distante.
Tenho uma mensagem simples para os que estão reunidos na Assembleia
Geral. Não será uma decisão da ONU a quebrar quatro mil anos de vínculo
entre o povo judeu e a terra de Israel", afirmou o chefe do Governo de
Israel.
PÚBLICO
03/05/2013 - 12:54
A mudança pode parecer insignificante, mas muitos defensores da
criação de um Estado palestiniano receberam a notícia com agrado.
Palestinianos comemoram a inclusão da Palestina como membro observador da ONU, em Novembro passado ABBAS MOMANI/AFP
Google mudou o termo utilizado na sua versão
palestiniana de "Territórios palestinianos" para "Palestina", cinco
meses depois de a Assembleia Geral da ONU ter aprovado uma resolução que
confere à Palestina o estatuto de membro observador das Nações Unidas.
Antes da mudança, quem acedia ao endereço www.google.ps era recebido com o termo "Territórios palestinianos", inscrito por baixo do logótipo da empresa norte-americana, mas o site da Palestine News Network reparou na mudança e escreveu que o Google "reconheceu o Estado palestiniano", um título que foi depois replicado por outros media internacionais.
Elias Groll, editor da revista norte-americana Foreign Policy, escreve
que "a mudança é, obviamente, mínima", mas salienta que, "no contexto
político do Médio Oriente, a decisão do Google pode ser interpretada
como uma vitória pelos defensores de um Estado palestiniano".
As
reacções nas redes sociais vão desde reparos sobre a insignificância da
mudança a manifestações de alegria: "Pequenos passos em direcção à
criação de um Estado palestiniano. Hoje: a mudança na semântica do
Google", escreve no Twitter
Martin Eiermann, director adjunto da revista alemã The European. O
iraniano-americano Reza Aslan, conhecido escritor, activista e professor
na Universidade Drew, no estado norte-americano de Nova Jérsia, deixou uma mensagem mais enigmática: "Quem é que precisa da ONU? O Google reconheceu a Palestina", com um link para a notícia no site da Foreign Policy.
Em
finais de Novembro do ano passado, a Assembleia Geral da ONU aprovou
uma resolução que tornou a Palestina num membro observador das Nações
Unidas, com 138 votos a favor (entre os quais o de Portugal), nove
contra e 41 abstenções. A votação, que contou com uma abstenção
histórica da Alemanha, foi vista como uma pesada derrota para Israel e
os Estados Unidos.
"Não estamos aqui para retirar legitimidade a
um Estado, Israel; estamos aqui para legitimar outro Estado, a
Palestina", disse então o presidente da Autoridade Palestiniana, Mahmoud
Abbas.
O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu,
respondeu que "a resolução da ONU não vai mudar o que se passa no
terreno". "Não vai fazer nascer o Estado palestiniano ou fazer com que o
seu nascimento esteja mais próximo; pelo contrário, está mais distante.
Tenho uma mensagem simples para os que estão reunidos na Assembleia
Geral. Não será uma decisão da ONU a quebrar quatro mil anos de vínculo
entre o povo judeu e a terra de Israel", afirmou o chefe do Governo de
Israel.
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Só discuto o que nao sei ...O ke sei ensino ...POIZ
Vitor mango- Pontos : 118178
Re: Google muda "Territórios palestinianos" para "Palestina" e acende debate político
ApaRTHAID RACISMO NAZISMO SIONISMO ESTÃO CONDENADOS E SEM QUALQUER CAPACIDADE DE LEVANTAREM CABELO
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