Catroga propõe nova fórmula de cálculo das pensões que corrija automaticamente as reformas altas

Catroga propõe nova fórmula de cálculo das pensões que corrija automaticamente as reformas altas

22 Maio 2013,
07:58 por Jornal de Negócios | jng@negocios.pt

.160


























Antigo ministro das Finanças alerta que Portugal
não suporta o actual nível de pensões que são pagas aos reformados,
propondo a aplicação de uma nova fórmula de cálculo, que chama de
"capitalização virtual". Quanto à actuação do Governo, considera que
falhou ao não avançar mais cedo com o corte na despesa.

O Governo falhou numa das suas prioridades ao não ter avançado mais cedo com cortes permanentes na despesa, afirmou em entrevista à Rádio Renascença o antigo ministro das Finanças Eduardo Catroga.



“Ainda não foram feitos cortes permanentes e aí foi uma falha do
Governo. O Governo devia ter começado logo, devia ter confrontado logo
os portugueses com a necessidade de fazer três ajustamentos”, defende o
economista, referindo-se ao ajustamento das contas públicas, do défice
externo e alterar um “modelo de crescimento errado”, baseado no
investimento público, consumo e construção civil.



O responsável pelo programa do PSD e pela negociação do partido com a
troika em 2011 alerta na mesma entrevista à Rádio Renascença que “o
país não pode suportar estas pensões” e propõe a aplicação de uma nova
fórmula de cálculo, que chama de "capitalização virtual", aplicada em
função da carreira contributiva de cada um. Na prática, o dinheiro
disponível para pagar pensões seria distribuído primeiro pelas chamadas
pensões sociais e "tudo o resto era distribuído em função da permilagem a
que cada um tinha direito", ou seja, das contribuições feitas ao longo
da vida.



Com esta proposta "as reformas altas criadas por regimes muito
especiais eram automaticamente corrigidas", afirmou Catroga,
recomendando que se aplique a medida retroactivamente, mas esta deve ser
uma excepção a este caso particular.



Catroga acusa o CDS de ser “caprichoso” e considera que o PS devia
ter sido chamado a participar nas negociações com a troika, tal como o
PSD fez quando foi assinado o memorando e estava na oposição. Quanto ao
Presidente da República não acredita que dissolva o Parlamento, pois tal
seria “antidemocrático”.





tags:

Eduardo Catroga pensões













87














160

























crie um alerta para receber por e-mail as notícias



Por palavra chave:

• Eduardo Catroga
  
• pensões
  
• 
  

Por secção:

• Segurança Social
  
• Economia
  

subscrever newsletter















comentários

87
Comentários




Comentar...

• 
  publicar como
  

Anónimo





inserir comentário





disclaimer













Comentário mais votado







Emigrante por obrigaçaõ [Leitor não registado]

14:48



Caros comentadores, vejo alguns
comentários com os quais concordo parcialmente, mas sempre com alguma
injustiça para alguma das partes, faço uma sugestão que penso agradaria a
todos (pensões altas e baixas), No Brasil (vejam só, por muitos
considerado 3º mundo). Os descontos sociais são taxados da mesma forma
(%) no entanto quando se recebe acima de 3800 reais (1460 euros) existe
um máximo de desconto (450 reais) ganhe a pessoa 3800 reais ou 50000
reais, mas dessa forma também é justo existir um tecto na pensão, que é
de 3800 reais. O que acontece em portugal é que se ganho 500 euros pago
sobre SS sobre 500 se ganho 10000 euros pago sobre esse valor, logo não
seria justo ter um tecto, pois de facto descontei sobre 10000. Quanto ás
pensões e reformas ao fim de 8 anos ou 12 anos, é uma completa
vergonha, ainda para mais poderem ser acumolativas, por falta de
conhecimento gostaria que alguem melhor informado me possa dizer quem
propos e quando esse tipo de regalias, talvez apartir dai possamos
entender melhor quem nos condoziu á actual situação.








Votação 25 (25 votos)








Votar







Denunciar comentário






Partilhar

















Ricardo [Leitor não registado]

17:52



É assim mesmo que tem que ser,
recalcular todas as pensões atribuidas e que vierem a ser atribuidas em
função da carreira contributiva. Só não quer isto quem está a receber o
que nunca descontou... Teriamos grande parte dos nossos problemas
resolvidos. Esta medida conjugada com justiça fiscal ou seja guerra á
economia paralela faria milagres. A economia paralela é uma injustiça
que se torna um pesadelo para quem paga os seus impostos honestamente...
Cidadania precisa-se, eu sei que não é uma coisa que se consiga de um
momento para o outro. Mas não á que ter medo de apelar a essa cidadania.
Eu não tenho e vou sempre publicitar a honestidade como um bem maior,
seja em publico ou em privado. Boa tarde para todos.








Votação 0 (0 votos)








Votar







Denunciar comentário






Partilhar


















Anónimo


17:38



É curioso como o comentário mais votado deixou de o ser, por mistério, por erro, ou por censura do Jornal de Negócios !








Votação 0 (0 votos)








Votar







Denunciar comentário






Partilhar

















José António [Leitor não registado]

16:49



Quaisquer ajustamentos a fazer
deverão considerar as contribuições de cada beneficiário. A aplicação de
uma simples fórmula generalista pode ser profundamente injusta.









Votação 1 (1 votos)








Votar







Denunciar comentário






Partilhar

















Alexandre [Leitor não registado]

16:09



Apoiado! Em função da carrira
contributiva de cada um. Ele acaba por incluir-se nesse corte, uma vez
que a reforma que falam de 16.000 passaria para 800 ou 900 Euros (Em
função da carreira contributiva). Não tenho dúvida nehuma que isto sim
seria o mais justo para todos (tratamento igual). Apoiado Sr. Catroga!








Votação 3 (5 votos)








Votar







Denunciar comentário






Partilhar

















Romão [Leitor não registado]

16:06



Srs jornalistas por favor não "
abriguem " as declarações deste homem .
Recusou ser ministro mas aceitou ir " comer" meio milhão de euros para a
EDP ... os portugueses não aguentam " gramar" suas permanentes
declarações , nem acreditam nesta personagem que cria enjoo....








Votação 7 (7 votos)








Votar







Denunciar comentário






Partilhar

















Sul do Sado [Leitor não registado]

15:47



Cuidado com este homem!!!!
Conhecemos o que fez para pôr lá estes des (governantes) e agora vem com
estas propostas. O que deveriam fazer em primeiro lugar era moralizar
este país. Acabar com as reformas vitalicias atribuidas a politicos,
reformas de 1, 2 ou 3 mandatos de poder autárquico e outras mais.
Recebiam mas na proporcionalidade para os 40 anos de desconto. Quem está
reformado e trabalha deveria ter a reforma suspensa e receber unica e
excusivamente o salário correspondente á sua função.









Votação 7 (7 votos)








Votar







Denunciar comentário






Partilhar

















antonio jose catroga [Leitor não registado]

15:29



se ele o diz é porque tem que ser, e mais nada, pois se não sabe este homem o que está a dizer quem saberá...








Votação -3 (3 votos)








Votar







Denunciar comentário






Partilhar


















Anónimo


15:24



tecto de 1500 eurinhos chega bem








Votação 2 (4 votos)








Votar







Denunciar comentário






Partilhar

















Emigrante por obrigaçaõ [Leitor não registado]

14:48



Caros comentadores, vejo alguns
comentários com os quais concordo parcialmente, mas sempre com alguma
injustiça para alguma das partes, faço uma sugestão que penso agradaria a
todos (pensões altas e baixas), No Brasil (vejam só, por muitos
considerado 3º mundo). Os descontos sociais são taxados da mesma forma
(%) no entanto quando se recebe acima de 3800 reais (1460 euros) existe
um máximo de desconto (450 reais) ganhe a pessoa 3800 reais ou 50000
reais, mas dessa forma também é justo existir um tecto na pensão, que é
de 3800 reais. O que acontece em portugal é que se ganho 500 euros pago
sobre SS sobre 500 se ganho 10000 euros pago sobre esse valor, logo não
seria justo ter um tecto, pois de facto descontei sobre 10000. Quanto ás
pensões e reformas ao fim de 8 anos ou 12 anos, é uma completa
vergonha, ainda para mais poderem ser acumolativas, por falta de
conhecimento gostaria que alguem melhor informado me possa dizer quem
propos e quando esse tipo de regalias, talvez apartir dai possamos
entender melhor quem nos condoziu á actual situação.








Votação 25 (25 votos)








Votar







Denunciar comentário






Partilhar

















Napo£eão [Leitor não registado]

14:42



Catroga a lançar a confusão ! Tem
uma pensão alta porque descontou proporcionalmente para tal 1 O que está
mal são os exemplos de Cavaco e Assunção Esteves. Estão no "activo" e
deviam receber os vencimentos dos cargos que desempenham ! Como não há
exemplos vindos de cima...o resto é uma trafulhice pegada ! O que é que
fazem os países com governantes com ética ? O Estado paga
reformas/pensões com tecto máximo. O resto, é o cidadão que trata como
quer ou pode !








Votação 3 (3 votos)








Votar







Denunciar comentário






Partilhar
..
»