Vagueando na Notícia


Participe do fórum, é rápido e fácil

Vagueando na Notícia
Vagueando na Notícia
Gostaria de reagir a esta mensagem? Crie uma conta em poucos cliques ou inicie sessão para continuar.

João Nunes, Um rabi escatológico na Nova Lusitânia

Ir para baixo

João Nunes, Um rabi escatológico na Nova Lusitânia Empty João Nunes, Um rabi escatológico na Nova Lusitânia

Mensagem por Vitor mango Sáb maio 25, 2013 11:09 am

João Nunes, Um rabi escatológico na Nova Lusitânia



João Nunes, Um rabi escatológico na Nova Lusitânia Rabi2
João Nunes, Um rabi escatológico na Nova Lusitânia
Angelo Adriano Faria de Assis

Preço: R$44,00 (304 p.)
ISBN: 978-85-7939-096-8
Formato: 14x21- Brochura- 0,350kg




João Nunes, Um rabi escatológico na Nova Lusitânia Carrinho Compre online na loja Alameda Editorial






João Nunes, Um rabi escatológico na Nova Lusitânia Carrinho Compre online na Livraria Última Instância









  • press release
  • capa do livro






João Nunes, Um rabi escatológico na Nova Lusitânia
Sociedade colonial e inquisição no nordeste quinhentista

Nascido em Portugal por volta de 1547, João Nunes veio para o Brasil
em 1580 onde foi mercador, comerciante de açúcar, traficante de
escravos e senhor de engenho. Filho de cristãos-novos, João, seu irmão
Diogo e alguns outros membros da família Nunes vieram tentar a sorte na
colônia, provavelmente fugindo do alcance do Tribunal do Santo Ofício
que desde 1540 inquiria, investigava e punia os desviantes da fé
católica, dedicando atenção e rigor especial aos suspeitos de praticar o
judaísmo em segredo, ou judaizar, como se dizia à época. Mas se um dos
objetivos de João Nunes ao migrar para a capitania de Pernambuco foi
estar fora da esfera de ação inquisitorial, seu projeto seria
interrompido com a chegada da Primeira Visitação do Santo Ofício ao
Brasil, entre 1591-1595, quando se tornou um dos suspeitos mais
denunciados ao Visitador, tanto em Pernambuco como na Bahia. Acusado de
blasfemo e irreverente por inúmeros de seus prováveis inimigos, teve
como principal acusação o desrespeito ao crucifixo que, diziam seus
delatores, guardava junto, próximo ou mesmo dentro do lugar aonde fazia
suas necessidades fisiológicas.

Procurando desvendar esse e tantos outros “crimes” desse personagem
colonial, Angelo Assis analisa vasta documentação nacional e portuguesa e
sobretudo nos oferece uma leitura privilegiada do processo sofrido por
João Nunes. Esmiuçando as teias que podem ter levado João Nunes aos
cárceres da Inquisição e investigando cuidadosamente as inúmeras
acusações de que foi vítima, o trabalho que ora se oferece ao grande
público faz, no entanto, muito mais que procurar reconstruir a
trajetória de um dos inúmeros portugueses que chegaram à colônia
brasílica: ele enfrenta o desafio de articular história pessoal e
história luso-brasileira quinhentista, nos abrindo um cenário tão amplo
quanto instigante.

Homem poderoso e destemido, João Nunes foi contemporâneo de inúmeros
outros senhores de engenho que se julgavam “acima de todas as justiças”:
membro da confraria do Santíssimo Sacramento, era ao mesmo tempo
tesoureiro da comunidade secreta de Camaragibe, sinagoga frequentada por
grande número de cristãos novos e judaizantes; vivia amancebado com
mulher casada e não observava com atenção nem a religião católica nem a
judaica. Nem judeu nem católico, João Nunes lançava mão de práticas
religiosas de forma mais pragmática que devocional, e não se furtava de
procurar a ajuda de mulheres acusadas de feitiçaria para “escapar dos
perigos” e ser bem sucedido nos negócios.

Jacqueline Hermann

_________________
Só discuto o que nao sei ...O ke sei ensino ...POIZ
João Nunes, Um rabi escatológico na Nova Lusitânia Batmoon_e0
Vitor mango
Vitor mango

Pontos : 117554

Ir para o topo Ir para baixo

Ir para o topo


 
Permissões neste sub-fórum
Não podes responder a tópicos