UE discute fim de embargo e negocia ceder armas aos opositores sírios
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UE discute fim de embargo e negocia ceder armas aos opositores sírios
UE discute fim de embargo e negocia ceder armas aos opositores sírios
Áustria e Reino Unido têm posições polarizadas que dividem as opiniões na reunião da cúpula
Dirigentes da UE (União Europeia) vão se reunir nesta segunda-feira
(27/05) para definir se o embargo do bloco ao envio de armas à Síria
prossegue ou não. Caso decidam pelo fim do bloqueio, a medida vai
autorizar o fornecimento de armamento aos opositores sírios.
Os ministros das Relações Exteriores dos 27 países que compõem a UE
prometem chegar a um acordo, que pode prorrogar a atual situação de
embargo ou suspender as restrições europeias à Síria. Segundo
informações das agências internacionais, além dessas duas opções,
existem diversas medidas intermediárias que podem ser discutidas a fim
de um consenso.
Os países membros da UE chegam ao encontro ainda divididos, polarizados pelas opiniões divergentes de Reino Unido e Áustria.
Londres, com o apoio do governo francês, insiste que a UE suspenda o
embargo de armas à oposição síria - um passo que considera necessário
para reforçar os rebeldes moderados e para lançar uma clara mensagem ao
regime de Bashar al Assad.
Agência Efe
William Hague (esquerda) argumenta que cada país europeu pode ter sua própria política de sanções
Segundo informações da Agência Efe, os principais defensores
da entrega de armamento à oposição ao ditador Bashar al-Assad são Reino
Unido e França, únicos integrantes do bloco que são membros permanentes
do Conselho de Segurança da ONU. A posição foi defendida na reunião pelo
chanceler britânico, William Hague.
Caso não seja possível chegar a um acordo geral, argumenta Hague, cada
país europeu pode ter sua própria política de sanções . "É importante
mostrar que estamos dispostos a alterar nosso embargo de armas, para que
o regime de Assad receba um sinal claro levar a negociação a sério",
analisa.
Leia mais
A hipótese de armar a oposição síria também foi respaldada pelo
ministro das Relações Exteriores da Espanha, José Manuel
García-Margallo, embora prefira que a decisão seja tomada após a
conferência dos membros permanentes do Conselho de Segurança sobre a
Síria, que deve acontecer em junho em Genebra.
O fim do embargo, no entanto, encontra forte resistência de países nórdicos, como Dinamarca, Suécia e Finlândia.
Áustria, em especial, foi o país que apresentou posição mais
contundente contra o fim do embargo e, inclusive, ameaçou retirar os
soldados que enviou para atuar nas forças de paz da ONU nas Colinas de
Golã. Os austríacos prometem fazer oposição caso seja decidido que a UE
volte a fornecer armas para a oposição na Síria.
Outros países (entre eles os escandinavos e a República Tcheca) são
também contrários às reivindicações do governo britânico. Segundo fontes
diplomáticas, existe também um grupo de países que deseja manter o
embargo, mas está aberto a flexibilizá-lo com o objetivo de chegar a um
acordo.
Os europeus precisam tomar uma decisão sobre os embargos à Síria até a
próxima sexta (31), quando acabam as resoluções que regulamentam as
sanções vigentes.
(*) Com informações das Agências internacionais
Áustria e Reino Unido têm posições polarizadas que dividem as opiniões na reunião da cúpula
Dirigentes da UE (União Europeia) vão se reunir nesta segunda-feira
(27/05) para definir se o embargo do bloco ao envio de armas à Síria
prossegue ou não. Caso decidam pelo fim do bloqueio, a medida vai
autorizar o fornecimento de armamento aos opositores sírios.
Os ministros das Relações Exteriores dos 27 países que compõem a UE
prometem chegar a um acordo, que pode prorrogar a atual situação de
embargo ou suspender as restrições europeias à Síria. Segundo
informações das agências internacionais, além dessas duas opções,
existem diversas medidas intermediárias que podem ser discutidas a fim
de um consenso.
Os países membros da UE chegam ao encontro ainda divididos, polarizados pelas opiniões divergentes de Reino Unido e Áustria.
Londres, com o apoio do governo francês, insiste que a UE suspenda o
embargo de armas à oposição síria - um passo que considera necessário
para reforçar os rebeldes moderados e para lançar uma clara mensagem ao
regime de Bashar al Assad.
Agência Efe
William Hague (esquerda) argumenta que cada país europeu pode ter sua própria política de sanções
Segundo informações da Agência Efe, os principais defensores
da entrega de armamento à oposição ao ditador Bashar al-Assad são Reino
Unido e França, únicos integrantes do bloco que são membros permanentes
do Conselho de Segurança da ONU. A posição foi defendida na reunião pelo
chanceler britânico, William Hague.
Caso não seja possível chegar a um acordo geral, argumenta Hague, cada
país europeu pode ter sua própria política de sanções . "É importante
mostrar que estamos dispostos a alterar nosso embargo de armas, para que
o regime de Assad receba um sinal claro levar a negociação a sério",
analisa.
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A hipótese de armar a oposição síria também foi respaldada pelo
ministro das Relações Exteriores da Espanha, José Manuel
García-Margallo, embora prefira que a decisão seja tomada após a
conferência dos membros permanentes do Conselho de Segurança sobre a
Síria, que deve acontecer em junho em Genebra.
O fim do embargo, no entanto, encontra forte resistência de países nórdicos, como Dinamarca, Suécia e Finlândia.
Áustria, em especial, foi o país que apresentou posição mais
contundente contra o fim do embargo e, inclusive, ameaçou retirar os
soldados que enviou para atuar nas forças de paz da ONU nas Colinas de
Golã. Os austríacos prometem fazer oposição caso seja decidido que a UE
volte a fornecer armas para a oposição na Síria.
Outros países (entre eles os escandinavos e a República Tcheca) são
também contrários às reivindicações do governo britânico. Segundo fontes
diplomáticas, existe também um grupo de países que deseja manter o
embargo, mas está aberto a flexibilizá-lo com o objetivo de chegar a um
acordo.
Os europeus precisam tomar uma decisão sobre os embargos à Síria até a
próxima sexta (31), quando acabam as resoluções que regulamentam as
sanções vigentes.
(*) Com informações das Agências internacionais
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Só discuto o que nao sei ...O ke sei ensino ...POIZ
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