Devido à crise, crianças espanholas receberão café, almoço e jantar na escola
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Devido à crise, crianças espanholas receberão café, almoço e jantar na escola
Devido à crise, crianças espanholas receberão café, almoço e jantar na escola
Segundo dado oficial, seis em cada 100 crianças na região da Andaluzia estão em situação de extrema pobreza
Reprodução/CompromisoRSE
O
governo da Andaluzia, no sul da Espanha, começou nesta segunda-feira
(03/06) a oferecer três refeições aos alunos mais carentes de 100
colégios da região, como parte do “decreto de solidariedade e de
segurança alimentar”. O programa é uma resposta à crise econômica que o
país atravessa.
De acordo com a Ministra Regional para a Igualdade, Susana Diaz, seis
em cada 100 crianças da Andaluzia estão em situação de extrema pobreza e
esta é a principal razão para a existência do programa.
A região andaluz, com mais de 8 milhões de habitantes, é uma das mais
afetadas pela crise, com uma taxa de desemprego próxima de 36%. A média
nacional é de 26%.
O plano é que, a partir do outono, o programa beneficie 48 mil
estudantes. No primeiro dia de implantação, 11 mil crianças receberam
uma bolsa com o café-da-manhã e a merenda. O almoço já era oferecido
gratuitamente nas próprias escolas. O foco do governo são os colégios
localizados nas chamadas “zonas de transformação social”, onde os
serviços sociais são mais demandados.
Leia mais
Ao mesmo tempo, a intenção é não estigmatizar os alunos que receberão
as três refeições diárias e, por isso, os conselhos de Educação e de
Saúde e Bem-estar Social, que coordenam o programa, pediram discrição
aos diretores das escolas e às empresas de catering responsáveis pelo
fornecimento da comida.
Segundo José Luís Sánchez, gerente de uma dessas empresas, os
empresários trabalham apenas com números e só a direção das instituições
de ensino sabe quem são os alunos beneficiados. Sánchez acrescenta que o
custo diário por criança está entre um e dois euros. Os custos totais
estariam em torno de 2 milhões de euros.
A maior parte do programa, no entanto, está prevista para ser lançada
no próximo ano letivo, uma vez que este termina em três semanas. Durante
o verão, a distribuição das refeições ficará a cargo de ONGs. A meta de
alcançar 48 mil estudantes deve ser atingida entre outubro e novembro.
O Partido Popular (PP) andaluz criticou a iniciativa do governo dizendo
que o Partido Socialista Operário Espanhol (PSOE) e a Esquerda Unida
(IU, na sigla em espanhol), que estão no poder com uma coalizão,
deveriam se preocupar em gerar empregos e riqueza, e não medidas
esmolas.
* Com informações do El País
Segundo dado oficial, seis em cada 100 crianças na região da Andaluzia estão em situação de extrema pobreza
Reprodução/CompromisoRSE
O
governo da Andaluzia, no sul da Espanha, começou nesta segunda-feira
(03/06) a oferecer três refeições aos alunos mais carentes de 100
colégios da região, como parte do “decreto de solidariedade e de
segurança alimentar”. O programa é uma resposta à crise econômica que o
país atravessa.
De acordo com a Ministra Regional para a Igualdade, Susana Diaz, seis
em cada 100 crianças da Andaluzia estão em situação de extrema pobreza e
esta é a principal razão para a existência do programa.
A região andaluz, com mais de 8 milhões de habitantes, é uma das mais
afetadas pela crise, com uma taxa de desemprego próxima de 36%. A média
nacional é de 26%.
O plano é que, a partir do outono, o programa beneficie 48 mil
estudantes. No primeiro dia de implantação, 11 mil crianças receberam
uma bolsa com o café-da-manhã e a merenda. O almoço já era oferecido
gratuitamente nas próprias escolas. O foco do governo são os colégios
localizados nas chamadas “zonas de transformação social”, onde os
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Ao mesmo tempo, a intenção é não estigmatizar os alunos que receberão
as três refeições diárias e, por isso, os conselhos de Educação e de
Saúde e Bem-estar Social, que coordenam o programa, pediram discrição
aos diretores das escolas e às empresas de catering responsáveis pelo
fornecimento da comida.
Segundo José Luís Sánchez, gerente de uma dessas empresas, os
empresários trabalham apenas com números e só a direção das instituições
de ensino sabe quem são os alunos beneficiados. Sánchez acrescenta que o
custo diário por criança está entre um e dois euros. Os custos totais
estariam em torno de 2 milhões de euros.
A maior parte do programa, no entanto, está prevista para ser lançada
no próximo ano letivo, uma vez que este termina em três semanas. Durante
o verão, a distribuição das refeições ficará a cargo de ONGs. A meta de
alcançar 48 mil estudantes deve ser atingida entre outubro e novembro.
O Partido Popular (PP) andaluz criticou a iniciativa do governo dizendo
que o Partido Socialista Operário Espanhol (PSOE) e a Esquerda Unida
(IU, na sigla em espanhol), que estão no poder com uma coalizão,
deveriam se preocupar em gerar empregos e riqueza, e não medidas
esmolas.
* Com informações do El País
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Só discuto o que nao sei ...O ke sei ensino ...POIZ
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