Eyes Wide Open

Eyes Wide Open
por Uri Misgav
Em 4 de julho, marcando a independência de judeus americanos
Judeus nos Estados Unidos aprenderam a diferença entre apoiar Israel no país, e cegamente apoiar as ações dos governos de Israel - e isso é digno de comemoração.
Por Uri Misgav | Jul.04, 2013 | 18:30 | 1


Mazel Tov, América! Cento e setenta e um anos e 51 dias separar o dia da independência dos americanos e israelenses. Grande esforço é necessário para colmatar essa lacuna. Em Tel Aviv, o Quatro de Julho é comemorado com uma festa tradicional na residência do embaixador dos EUA. Nova York homenageia a Quinta de Iyar (embora não na data exata), com um desfile gigante pela Quinta Avenida. Mas a verdadeira e profunda fusão destas duas datas não podem ser o resultado de celebrações planejadas, porém alegre. Desde 1948, existe apenas um grupo que enfrenta este desafio de forma significativa: o judaísmo americano.

Isso é um sério desafio. Para muitas das pessoas que aceitam isso, a tarefa é um diário. Parte de suas vidas. Tenho primos que são americanos, em torno de minha idade. Durante anos temos compartilhado os mesmos interesses, experimentou as mesmas fases da vida, foi perturbado pelos mesmos problemas. Eu diria que há apenas uma questão que nos separa claramente: a identidade judaica e sionista.

Cada vez que o assunto vem à tona, as diferenças são absolutamente óbvio. Eles estão preocupados com isso, eu muito menos. Eu moro em Israel - o Estado judeu e para a realização do projeto sionista. Para mim, o judaísmo e sionismo não é uma questão existencial, eu simplesmente lhes viver dia após dia, de manhã até a noite, se eu quero ou não. A experiência dita a consciência.

Meus primos vivem em Brooklyn. Desde tenra idade que tiveram de definir, por si mesmos, onde estão sobre estas questões. Como eles preencher a lacuna entre 14 de Maio e 4 de julho. Através de conversas com eles ao longo dos anos, tenho sido exposto a perguntas fundamentais que agitam o mundo de um judeu americano, ou um judeu americano - por exemplo, a questão de saber se é melhor casar com um judeu. Para a maioria dos israelenses, isso não é uma questão que deve ser enfrentada em uma base regular. A maioria decisiva dos potenciais parceiros lá fora, nas ruas de Israel são judeus.

Na esfera política, a nível da comunidade e os dois países, as questões tornam-se ampla e estratégica - e talvez mais interessante. Parece que, para a maioria dos judeus americanos, a resposta para a pergunta carregada conhecida como "dupla lealdade" era bastante simples - de alta fidelidade: Para ser um patriota americano orgulhoso, e um patriota israelense orgulhoso. Para ignorar as nuances, não trazer os dilemas, para, no máximo, resolvê-los dentro de si mesmo, ou por trás de portas bem fechadas. Não questionar a sério - certamente não em voz alta - o patriotismo israelense significa para um judeu americano. Não para examinar minuciosamente o genuíno apoio a Israel é para os judeus norte-americano, ou que tipo de apoio de que necessita.

A última década tem sido uma das mudanças. O que começou com um pequeno filete corajoso se tornou uma inundação ao longo dos últimos anos. Para mim, é talvez a coisa mais importante que aconteceu na comunidade judaica americana desde o estabelecimento do estado de Israel. Durante minhas visitas a Washington, DC e Nova York no mês passado, que confirmou a medida em que os meus sentimentos de intestino foram baseados na realidade.

Os judeus americanos estão cada vez mais percebendo que o apoio a Israel não significa suporte automático para o governo de Israel, quaisquer que sejam as suas políticas. Os judeus americanos estão cada vez mais percebendo que um verdadeiro apoio para Israel significa apoiar os israelenses - e que há muitos israelenses para apoiar, de todos os diferentes tipos e córregos. Os judeus americanos estão cada vez mais percebendo que eles podem conciliar seus valores liberal-democráticos na América com os similares em Israel. E que há mesmo algo de estranho, torcida quase, sobre a manutenção de duas escalas morais separadas - uma para Washington, outro para Jerusalém. É chamado de um duplo padrão.

Para o observador israelense imparcial, é quase como nascer de novo, como o coming-out de uma comunidade inteira, ou pelo menos uma grande parte dela. Como qualquer coming-out, é um processo doloroso que envolve grande apreensão. Mas uma vez que isso acontece, não há como voltar atrás. Um grande número de judeus norte-americanos reconhecem agora que o seu apoio a Israel não pode terminar com generosas doações, uma viagem Birthright e acordo instintiva com todos os caprichos do governo israelense, mesmo quando ela está em total contradição com os interesses claros de Israel e da Estados Unidos. E muitos judeus americanos reconhecem agora que o verdadeiro patriotismo americano-israelense significa ajudar Israel, e israelenses, para obter o vagão sionista de volta no caminho da levelheadedness, moderação e compromisso.

Da minha perspectiva, como israelense, talvez esse é o verdadeiro Dia da Independência dos judeus americanos.