Gallup: Maioria dos palestinos duvidar EUA capaz de corretor acordo de paz com Israel

Gallup: Maioria dos palestinos duvidar EUA capaz de corretor acordo de paz com Israel
De acordo com a pesquisa realizada em junho, três em cada quatro palestinos discordam dos EUA é mais grave do que nunca sobre como resolver o conflito israelo-palestiniano, enquanto dois em cada três dizem não confiar em os EUA como um corretor de paz.
Por Haaretz | 27 de julho de 2013 | 18:51 | 4



Uma clara maioria dos palestinos duvido que os esforços liderados pelos Estados Unidos para levar israelenses e palestinos de volta à mesa de negociações resultaria em um acordo de paz justo, uma pesquisa do instituto Gallup mostra.

Quase três em cada quatro (74%) dos adultos palestinas entrevistadas pela Gallup discordou que os EUA atualmente é mais grave do que era no passado sobre a intermediação de um acordo de paz que pudesse oferecer uma solução aceitável por ambas israelenses e palestinos. De fato, apenas 12% disseram confiar na capacidade do governo de Barack Obama para chegar a um acordo viável, enquanto 14% se recusaram ou não puderam responder à pergunta.

Além disso, dois em cada três (66%) disseram que os palestinos não confiam os EUA como um corretor de paz. Apenas 1% disse que eles têm uma grande dose de confiança na Secretaria de Estado John Kerry e capacidade de Obama para entregar um acordo igualmente justo EUA, enquanto 7% disseram que têm uma quantidade razoável de confiança e 23% responderam que não têm muita confiança.

A pesquisa foi realizada entre 21 de maio e 4 de junho de 2013, antes do anúncio de Kerry em julho que tanto Israel como a liderança palestina aceitou retomar as negociações de paz.

Uma pesquisa realizada quatro dias após o anúncio de Kerry mostrou que 55% dos israelenses estavam inclinados a apoiar qualquer acordo de paz com os palestinos trazidos pelo primeiro-ministro Benjamin Netanyahu. No entanto, 70% dos entrevistados disseram que não acreditam que um acordo de paz será alcançada.

As negociações entre Israel e os palestinos a retomar nesta terça-feira em Washington, depois de quase três anos de impasse e devem ser baseadas nas fronteiras de 1967 com trocas de terras.

À frente das negociações e, como parte do acordo com Kerry, o governo israelense deve aprovar neste domingo a libertação de 104 prisioneiros veteranos detidos na cadeia desde antes de 1994 Acordos de Oslo entre Israel e os palestinos. Os palestinos tinham condicionado o seu retorno para a mesa com a libertação de todos os prisioneiros de longa data.

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