Obama critica Rússia por discriminação contra homossexuais: "não tenho paciência"

Obama critica Rússia por discriminação contra homossexuais: "não tenho paciência"
Em entrevista na TV, presidente norte-americano também falou de "mentalidade da Guerra Fria" no caso Snowden


Barack Obama defendeu os direitos civis de casais do mesmo sexo e criticou países, “como a Rússia”, que discriminam e intimidam as pessoas baseados na orientação sexual. Em entrevista no programa “The Tonight Show” na noite desta terça-feira, o presidente do EUA argumentou sobre uma nova lei russa que reprime a militância pelos direitos dos homossexuais.

“Não tenho paciência com os países que tentam tratar gays e lésbicas e transexuais de uma forma que os intimida ou os prejudica”, disse Obama.




A Rússia anunciou que vai cumprir a lei local que criminaliza qualquer tipo manifestação homossexual durante a realização dos jogos Olímpicos de Inverno de 2014. A lei será válida também às delegações estrangeiras. "Eu acredito que eles (Rússia )entendem que a maioria dos países que vão participar dos jogos não tolerariam que gays e lésbicas fossem tratados de forma diferente", disse o presidente.

Reprodução twitter/Hollywood reporter

Obama foi entrevistado pela TV norte-americana

Obama também afirmou estar decepcionado com a Rússia e sua "mentalidade de Guerra Fria" no caso de Edward Snowden, além de ter negado que seu governo tenha "um programa de espionagem doméstica".
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"Há momentos nos quais eles (os russos) voltam a cair no pensamento e na mentalidade da Guerra Fria. O que dizemos a eles e ao presidente (Vladimir) Putin é que isso faz parte do passado", afirmou Obama em entrevista ao programa "The Tonight Show", do popular apresentador Jay Leno e que será transmitido nesta noite na emissora "NBC".

Obama também afirmou estar decepcionado com a decisão da Rússia de ter concedido asilo temporário a Snowden, acusado de espionagem por parte do governo americano por ter divulgado os programas secretos de vigilância da Agência de Segurança Nacional (NSA).

Não entendo esta posição de OBAMA. Ela só pode existir porque alguma coisa escapou ao previsível nos EUA.
Porque razão Obama se preocupa com os direitos dos GAYS na Rússia e não se preocupa com a situação de vexame, de escravatura, de menorização em que vivem as mulheres na Arábia Saudita?

Vagueante escreveu:Não entendo esta posição de OBAMA. Ela só pode existir porque alguma coisa escapou ao previsível nos EUA.
Porque razão Obama se preocupa com os direitos dos GAYS na Rússia e não se preocupa com a situação de vexame, de escravatura, de menorização em  que vivem as mulheres na Arábia Saudita?

 boa malha

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Acho que ambas as preocupações devem existir. Só é pena, que se tragam à luz do dia, quando convém e, neste momento, pelos vistos, é a situação dos gays na Rússia, que vai à frente.

Por mim, toda a situação de inferioridade, de qualquer ser vivo, é prioritária.

 

Vagueante escreveu:Não entendo esta posição de OBAMA. Ela só pode existir porque alguma coisa escapou ao previsível nos EUA.
Porque razão Obama se preocupa com os direitos dos GAYS na Rússia e não se preocupa com a situação de vexame, de escravatura, de menorização em  que vivem as mulheres na Arábia Saudita?

Se bem repararem, há no meu poste dois assuntos muito diferentes. O primeiro, é uma afirmação que eu faço relativamente ao que terá escapado ao controlo dos EUA.
O segundo, é uma pergunta cuja resposta não tem verdadeiramente que ver com o assunto em causa, pois esse assunto não passa de um desvio de atenção para uma coisa menor e que leva consigo uma grande dose de cinismo. Trata-se de defender os direitos dos GAYS, acção muito respeitável, mas que está aqui somente para encobrir o sentimento de impotência dos EUA em obrigarem a Rússia a fazer aquilo que os EUA reclamam como o comportamento correcto em relação a Snowden.
É este o verdadeiro problema americano. Como IMPÉRIO, sentem-se diminuídos quando outro possível IMPÉRIO lhes faz frente.
Os EUA pensaram que a queda do IMPÉRIO soviético lhes deu a possibilidade de se imporem ao resto do mundo sem concorrência.
Os IMPÉRIOS não gostam de concorrência e, neste caso, há uma situação de desafio ao poder americano. Foi isto que escapou à previsibilidade americana.

 É este o verdadeiro problema americano. Como IMPÉRIO, sentem-se diminuídos quando outro possível IMPÉRIO lhes faz frente.
Os EUA pensaram que a queda do IMPÉRIO soviético lhes deu a possibilidade de se imporem ao resto do mundo sem concorrência.
Os IMPÉRIOS não gostam de concorrência e, neste caso, há uma situação de desafio ao poder americano. Foi isto que escapou à previsibilidade americana.

subscrevo de pé e com Urros de satisfaçao ...+prque é isso mesmo que eu penso